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OMS, recorde de mortes no Brasil e teste positivo de Witzel e Barbalho
O Brasil registrou um novo recorde no número de mortes
provocadas pelo novo coronavírus. Os governos de São Paulo e do Rio
estudam medidas para reduzir o impacto da pandemia nas
favelas. O ‘Washington Post’ classificou o presidente Jair
Bolsonaro como o pior líder global a lidar com o
coronavírus. E os governadores Wilson Witzel e Helder Barbalho
foram diagnosticados com a covid-19.
Leia também sobre a acusação de racismo contra o ministro da Educação
Abraham Weintraub,
a suspensão do financiamento dos EUA à OMS,
a chegada de testes no Brasil,
a interrupção de estudo sobre a cloroquina,
o colapso da capital do Equador
e o avanço da doença na França.
Veja abaixo a lista das principais notícias do 'Estadão' nesta
terça-feira, 14 de abril de 2020:
© Werther Santana/Estadão Metrô de SP
deverá afastar funcionários em grupo de risco do coronavírus
O Brasil registrou 204 novas mortes provocadas pelo novo coronavírus e 1.832 novos casos da
doença nas últimas 24 horas, segundo informações do Ministério da Saúde. Trata-se do maior
aumento de óbitos pela covid-19 registrado de um dia para o outro até agora. A
taxa de letalidade está em 6,1%.
© Wilton Junior/
Estadão O governador do Rio, Wilson Witzel
O governador do Rio, Wilson Witzel, testou positivo para o novo coronavírus. Ele disse que sentiu febre,
dor de garganta e perda de olfato, mas que continuará trabalhando, ‘mantendo as
restrições’. E o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), gravou um vídeo para comunicar a a
população de que seu resultado para a covid-19 deu positivo.
© Tiago Queiroz/Estadão Medidas
emergenciais em comunidades podem evitar mortes pelo coronavírus em São Paulo.
A adoção de uma série de medidas contra o novo coronavírus em favelas – que envolvam
reduzir em até metade a densidade demográfica das comunidades, criem estruturas
de saneamento emergenciais e ofereçam produtos de higiene – poderia reduzir a
pressão sobre o sistema de saúde e salvar milhares de vidas. No Estado de São Paulo, poderiam ser até 26
mil vidas salvas; no Rio, 15 mil.
O jornal americano The Washington Post publicou nesta
terça-feira, 14, um texto editorial que classifica a postura do presidente Jair Bolsonaro diante da crise
da coronavírus como “de longe, o caso mais
grave de improbidade” entre todos os líderes mundiais.
Uma carga com 7.260 kits para testes do novo coronavírus (726 mil exames), encomendada
pelo Instituto Butantan,
aterrissou em São Paulo e será usada para reduzir a fila de exames para detecção
de covid-19 no Estado. O avião que trouxe a carga pousou no Aeroporto Internacional de Viracopos,
em Campinas, a 97 quilômetros da capital. O material foi levado na manhã desta
terça para um depósito em Guarulhos, na Grande São Paulo.
Um pequeno estudo brasileiro foi interrompido precocemente por questões
de segurança depois que pacientes com coronavírus submetidos ao tratamento com
altas doses de cloroquina
desenvolverem ritmo cardíaco irregular, o que aumentava o risco de uma arritmia
cardíaca potencialmente fatal.
© Marcelo Camargo /
Agência Brasil Abraham Weintraub, ministro da Educação
O vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros,
pediu ao Supremo Tribunal Federal a abertura de inquérito contra o ministro da
Educação, Abraham Weintraub, pelo crime de preconceito, em razão de
publicação irônica contra a China - o ministro insinuou que o país asiático vai
sair “fortalecido” da crise atual causada pelo coronavírus, apoiado por seus
“aliados no Brasil”. Em seguida, ele apagou a publicação.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira,
14, a suspensão do financiamento americano à Organização Mundial da Saúde
(OMS). Segundo o presidente, o financiamento ficará suspenso
enquanto seu governo analisa a resposta da entidade à pandemia.
Guayaquil, no sudoeste do Equador, sofre, como nenhuma outra cidade
latina, a força destruidora da pandemia do novo coronavírus. Hospitais e
cemitérios entraram em colapso. Guayaquil concentra 71% dos casos detectados
no país, incluindo 369 mortos. Autoridades esperam para as próximas semanas
até 3.500 mortes na província de Guayas, da qual a cidade é capital.
A França registrou
oficialmente mais de 15 mil mortes por infecções pelo novo coronavírus nesta
terça-feira, 14, tornando-se o quarto país a ultrapassar esse limiar depois de Itália, Espanha e Estados Unidos,
enquanto a taxa de aumento de mortes subiu novamente, após se firmar nos dias
anteriores.




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