Copacabana
Palace fecha as portas temporariamente devido a pandemia
Agência Brasil
A previsão para reabertura do Copacabana Palace, um
verdadeiro ícone da história da hotelaria do Rio de Janeiro, é o mês de maio
O Hotel Copacabana
Palace vai fechar temporariamente, a partir desta quinta-feira (10), devido à
pandemia da Covid-19, que já fechou 60 hotéis do Rio de Janeiro, de acordo com
a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio (ABIH-RJ). A
decisão do grupo inglês Belmond do Brasil, tem como principal foco proteger os
550 funcionários e também os hóspedes da infecção pelo novo coronavírus.
Os últimos hóspedes
deixaram o hotel na última segunda-feira (6). De acordo com a diretora-geral do
grupo, Andrea Natal, a ocupação em março dos mais de 225 apartamentos e suítes
caiu para 36%, quando a expectativa para o mês era de uma ocupação de 70%.
Apenas Andrea permanece morando no hotel e o cantor Jorge Ben Jor, que desde
2018 reside no Copa.
A previsão para reabertura do Copacabana
Palace, um verdadeiro ícone da história da hotelaria do Rio de Janeiro, é o mês
de maio. Nesse período, 50 funcionários vão trabalhar na manutenção das
instalações do prédio.
História
O Hotel Copacabana Palace foi construído pelos empresários Octavio Guinle e Francisco Castro Silva entre os anos de 1919 e 1923, atendendo a um pedido do então presidente Epitácio Pessoa, que desejava um grande hotel de turismo na então capital do país. Em compensação, o governo federal concederia incentivos fiscais, assim como a licença para que nele funcionasse um cassino, uma exigência do empresário.
O Hotel Copacabana Palace foi construído pelos empresários Octavio Guinle e Francisco Castro Silva entre os anos de 1919 e 1923, atendendo a um pedido do então presidente Epitácio Pessoa, que desejava um grande hotel de turismo na então capital do país. Em compensação, o governo federal concederia incentivos fiscais, assim como a licença para que nele funcionasse um cassino, uma exigência do empresário.
Epitácio Pessoa queria que o hotel fosse inaugurado em 1922, com
a finalidade de ajudar a hospedar o grande número de visitantes esperados
para a grande Exposição do Centenário da Independência do Brasil, um evento de
dimensões internacionais. No entanto, o hotel só foi inaugurado, no dia 13 de
agosto de 1923, devido a dificuldades na importação de mármores de Carrara, da
Itália e cristais tchecos e na execução das suas fundações, além da falta de
experiência no país para tal confecção e a um fenômeno da natureza, uma ressaca
do mar, que destruiu a Avenida Atlântica, em 1922, causando danos ao hall do
hotel.
Venda
Em 1989, a família Guinle, representada por José Eduardo Guinle, vendeu para o grupo inglês Orient Express, o Copacabana Palace, que passou a se chamar Belmond Copacabana Palace. O hotel passou por reforma, modernizando a antiga instalação, mas sem descaracterizar a fachada imponente do prédio.
Em 1989, a família Guinle, representada por José Eduardo Guinle, vendeu para o grupo inglês Orient Express, o Copacabana Palace, que passou a se chamar Belmond Copacabana Palace. O hotel passou por reforma, modernizando a antiga instalação, mas sem descaracterizar a fachada imponente do prédio.
Personalidades
Nas suítes do hotel já se hospedaram figuras internacionais, como a cantora brasileira Carmem Miranda, a atriz Ava Gardner, a princesa Diana com o príncipe Charles, o cantor Mick Jagger; o escritor alemão Thomas Mann, do barão de Rotschild e o rei George VI, pai da rainha Elizabeth II, entre tantas personalidades.
Nas suítes do hotel já se hospedaram figuras internacionais, como a cantora brasileira Carmem Miranda, a atriz Ava Gardner, a princesa Diana com o príncipe Charles, o cantor Mick Jagger; o escritor alemão Thomas Mann, do barão de Rotschild e o rei George VI, pai da rainha Elizabeth II, entre tantas personalidades.
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