Trump quer
reativar economia até a Páscoa apesar de pandemia
Agência Brasil
O presidente dos
Estados Unidos, Donald Trump, insistiu nesta terça-feira (24) em defender
a reativação da economia até meados de abril, apesar de uma disparada de casos
de coronavírus, minimizando a pandemia como fez nos primeiros momentos ao
compará-la a uma gripe sazonal.
Presidente está atordoado com seu impacto na economia e no mercado
de ações
No dia último dia
16, Trump e sua equipe de combate ao coronavírus divulgaram recomendações para
que toda a população do país reduza as interações sociais e profissionais
durante 15 dias na tentativa de diminuir a disseminação do vírus.
Mas o presidente republicano,
que busca a reeleição em novembro, começou a se irritar com as repercussões
econômicas.
Durante uma
transmissão ao vivo do canal Fox New, ele disse que gostaria que os negócios
reabrissem as portas até a Páscoa, que será comemorada em 12 de abril.
"Eu adoraria
ter o país aberto e ansioso para passar a Páscoa", disse.
O presidente disse
que os EUA não adotaram medidas drásticas para combater os acidentes de carro e
as mortes de gripes semelhantes àquelas que está tomando para o coronavírus.
Ele afirmou que os norte-americanos podem continuar a praticar medidas de
distanciamento social, que especialistas em saúde dizem ser cruciais para
evitar infecções, mas ao mesmo tempo voltar ao trabalho.
"Perdemos
milhares e milhares de pessoas por ano para a gripe. Não desligamos o país.
Você pode destruir um país assim, ao fechá-lo."
Trump tem sido
criticado por colegas republicanos e outros por dizer que gostaria de reativar
a economia, enquanto o Pentágono e outros preveem que o surto pode durar meses.
Larry Hogan,
governador republicano de Maryland, disse hoje (24) à CNN: "Não achamos
que estaremos prontos de maneira nenhuma para sair disto em cinco ou seis dias
ou algo assim, ou seja lá quando estes 15 dias terminarem a partir do momento
em que ligaram este relógio imaginário."
A Fox também tem
sido criticada por seu tratamento sobre o vírus, já que os apresentadores de
alguns programas de opinião o minimizaram no período inicial da proliferação.
O presidente, que no
início da crise disse que o vírus estava sob controle, está atordoado com seu
impacto na economia e no mercado de ações.
"Nosso povo
quer voltar ao trabalho", disse, no Twitter, na manhã desta terça-feira
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