sábado, 1 de fevereiro de 2020

TRUMP TEM VITÓRIA NO SENADO DOS EUA


Senado dá vitória a Trump e veta testemunhas e documentos no impeachment

Ighor Nobrega 




© Gage Skidmore - 21.dez.2019 Donald Trump em evento em dezembro de 2019. O presidente dos Estados Unidos conquistou vitória no processo de impeachment

O Senado dos Estados Unidos rejeitou nesta 6ª feira (31.jan.2020) a convocação de novas testemunhas e a análise de mais documentos para o processo de impeachment do presidente Donald Trump. É a 1ª vez na história dos EUA que os senadores abrem mão de ouvir testemunhas em processo de impeachment contra 1 presidente.
A votação foi uma vitória para Trump. Seu partido, o republicano, comanda o Senado e teve quase 100% de seus representantes votando alinhados ao governo. Foram 51 votos contra novas evidências e 49 a favor.
Dos 53 republicanos na Casa, apenas 2 votaram junto aos democratas. Os senadores Mitt Romney –desafeto de Trump– e Susan Collins foram os governistas que se juntaram aos democratas para defender novas testemunhas e documentos.
A senadora republicana Lisa Murkowski, também da ala mais liberal do partido, chegou a sinalizar apoio a ouvir novas testemunhas, porém votou junto à sigla. Caso a congressista do Alasca votasse com a oposição, haveria 1 empate, o que levaria a 1 voto de desempate do presidente da Suprema Corte, John Roberts –que preside o julgamento.
Mesmo assim, o mais provável é que Roberts se esquivasse do voto para manter a imparcialidade. Além disso, o vice-presidente Mike Pence –que acumula o cargo de presidente do Senado– não estaria apto a votar no inquérito. Ou seja, 1 empate também derrubaria a medida, mantendo a vitória de Trump.
Próximos passos
Com a negativa do Senado à demanda democrata, resta apenas a votação final do impeachment de Trump. A decisão sobre o afastamento ou não do republicano deve ser tomada até 4ª feira (5.fev.2020). Os argumentos finais devem ser concluídos até 2ª feira (3.fev.2020).
É improvável que o presidente Donald Trump seja deposto. Sua vitória nesta 6ª (31.jan) mostra a força que a maioria da Casa lhe traz. São necessários 2/3 dos votos dos senadores (67) para retirar o mandatário do cargo.

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