Bolsonaro: trocas de mensagens no WhatsApp são de ‘cunho pessoal’
Da Redação
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Marcos Corrêa/PR/Divulgação Em um dos vídeos divulgados pelo presidente, ele é
classificado como 'cristão, patriota, capaz, justo e incorruptível'.
O presidente Jair Bolsonaro
classificou como “tentativas rasteiras de tumultuar a República” as
interpretações sobre ele ter compartilhado um vídeo de apoio aos atos do dia 15
de março a favor do governo e contra o Congresso Nacional. De acordo com
Bolsonaro, as mensagens enviadas a seus contatos no WhatsApp são “de cunho
pessoal”. Na postagem, Bolsonaro não admitiu nem negou ter compartilhado o
vídeo.
“Tenho 35Mi [milhões] de seguidores em minhas
mídias sociais, com notícias não divulgadas por parte da imprensa tradicional.
No Whatsapp, algumas dezenas de amigos, onde trocamos mensagens de cunho pessoal,
de forma reservada". "Qualquer ilação fora desse contexto são
tentativas rasteiras de tumultuar a República", afirmou no texto.
A convocação feita por Bolsonaro para as manifestações contra o Congresso gerou reações no
mundo político e nas redes sociais na terça-feira, 25. "Estamos com
uma crise institucional de consequências gravíssimas", afirmou o
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no Twitter.
O vídeo, em tom dramático, mostra a facada que o
então candidato à Presidência sofreu em Juiz de Fora (MG) em setembro de 2018
para mostra que Bolsonaro "quase morreu" para defender o País. Agora,
segundo a narrativa, o presidente precisa que as pessoas vão às ruas para
defendê-lo. Juntamente com o vídeo, o presidente escreve: "- 15
de março/Gen Heleno/Cap Bolsonaro/O Brasil é nosso, não dos políticos de
sempre.”
O presidente já enviou pelo menos dois vídeos com
imagens e sobreposição de fotos suas, convocando a população a sair às ruas no
dia 15 de março. Os vídeos têm trechos idênticos, como a frase que classifica
Bolsonaro como um presidente "cristão, patriota, capaz, justo e
incorruptível".
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