Perspectiva para 2020
Manoel Hygino
Caminhamos para o
fim de 2019 (ou nele já estamos) quando se completa o primeiro ano de gestão de
Jair Bolsonaro na presidência da República e de Romeu Zema à frente do governo
de Minas. Sobre ambos recai a pesada carga de administrar um país em confusão e
um estado com a economia em frangalhos.
Quando agosto
evoluía a óbito, como se diz, o IBGE atualizou os dados: o Brasil já tem mais
de 210 milhões de habitantes, quando, no ano passado, situávamo-nos em 208
milhões. Para ser mais exato, estamos com 210.147.125 habitantes, sem contar os
que nasceram depois da mais recente avaliação. São Paulo lidera, com
45.919.049, seguido de Minas com 21.168.791. A Bahia tem mais gente no Nordeste
- 14.873.064 e, lá embaixo, o Rio Grande do Sul, com 11.433.957.
Não findara o oitavo
mês do ano, todavia, quando o confiável IBGE divulgou, ainda pela manhã, que a
taxa de desemprego ficara em 11,8% no trimestre encerrado, abrangendo 12,6
milhões de pessoas. O resultado representava estabilidade frente ao trimestre
concluído em julho, quando a taxa ficou em 11,8%, e o número dos desempregados
foi calculado em 12,6 milhões. Em comparação com o mesmo trimestre de 2018, o
desemprego caiu 0,3 pontos percentual, pequeno declínio embora consolador.
Enquanto o ambiente
político-institucional-jurídico permanece enfarruscado com notícias e boatos, a
bandidagem percorre estados e municípios, como recentemente aconteceu no Ceará
e no norte-mineiro, no qual grupos de criminosos levaram e levam pânico às
populações que querem apenas tranquilidade. Os índices de violência
decresceram, segundo os números oficiais, mas assustam as informações que
ininterruptamente ocupam espaços nos veículos de comunicação.
Há esperança para
2020, até ou principalmente para aqueles que gostam do descanso prolongado. E
têm razão: o Brasil somará dez feriados nacionais em meio de semana, sem contar
os estaduais e municipais. Representará o dobro dos de 2019, porque os do
vindouro calendário serão próximos de sábados e domingos.
Recorro, para os
devidos fins, ao que a imprensa relacionou: 1° de janeiro cairá numa
quarta-feira. O feriado da Terça-feira de Carnaval será em 25 de fevereiro. Em
abril, serão dois feriados: a Sexta-feira da Paixão, dia 10, e a sexta de
Tiradentes, dia 21. O Dia do Trabalho, em 1º de maio, ocorrerá numa
sexta-feira. Em junho, o feriado de Corpus Christi será numa quinta, dia 11. Em
setembro, o Dia da Independência será numa segunda-feira. Doze de outubro,
dedicado a Nossa Senhora Aparecida, será numa segunda. O 2 de novembro,
Finados, será também numa segunda. Por fim, o Natal vai cair numa sexta. Março,
julho e agosto não terão feriados nacionais.
Teremos um feriado
muito especial no quarto mês do próximo ano: o 21 de abril, quando Brasília
comemora 60 anos de inauguração. A capital, que Juscelino construiu no
planalto, confirmando a profecia de São João Bosco, já ostentava, então,
população fixa de 100 mil habitantes. Hélio Silva, o historiador, lembra que,
na inauguração de Washington como capital dos Estados Unidos, havia apenas 126
pessoas. Só estavam prontos para uso o edifício do Congresso, o palácio
presidencial e o do Tesouro. Os departamentos de Estado, Guerra, Marinha e
Correios foram abrigados provisoriamente em residências particulares. O Brasil
se orgulha: a nova capital foi construída rigorosamente em três anos.
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