Após reforma de quase um ano e meio, igrejinha da
Pampulha abre as portas no dia de São Francisco
Bruno Inácio
Fechada desde 2018,
igreja estava com infiltrações no teto e fendas no forro de madeira
Fechada para reforma
desde junho de 2018, a Igreja São Francisco de Assis,
popularmente conhecida como Igrejinha da Pampulha, na orla da lagoa, será
reinaugurada no próximo dia 4. Para os católicos, a data celebra o santo que dá
nome ao templo, parte do Conjunto Moderno elevado a Patrimônio Mundial da
Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (Unesco). Ao todo, a restauração custou R$ 1,1 milhão.
Nesta semana,
importantes intervenções devem ser finalizadas. Do lado de fora, os jardins
assinados pelo paisagista Burle Marx estão praticamente prontos. “As mudas
usadas vieram do viveiro montado no Jardim Botânico. As etapas de
paisagismo seguem as cartas patrimoniais projetadas por ele (Marx), como as
roseiras que existiam nos anos 40, com flores de várias cores”, afirmou a
diretora de Gestão e Educação Ambiental da Fundação de Parques e Zoobotânica,
Laura Mourão.
Revestimentos
Segundo a
superintendente do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(Iphan) em Minas, Célia Corsino, na parte interna do cartão-postal são feitos serviços de pintura, revestimento e instalação de luminárias.
Novas luzes para harmonizar a arquitetura do templo com os jardins externos
também serão colocadas.
Demora
A tão aguardada
reforma na Igreja São Francisco de Assis foi anunciada em 2014. A intervenção,
com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), se arrastou devido
à demora na liberação da verba, uma licitação cancelada e casamentos previamente
agendados na igreja. O serviço é executado por meio de parceria entre a
Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) e o Iphan.
O engenheiro Cláudio
Pereira, coordenador dos trabalhos, diz que o prazo inicial de término das
obras, em julho, não foi cumprido devido ao surgimento de novos pontos de
infiltração no forro de madeira do teto, que já estava danificado. “Acarretou
alterações e acréscimos de serviços”.
A Arquidiocese de
Belo Horizonte e a PBH ainda não anunciaram detalhes da cerimônia de
reabertura.

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