A educação pelo exemplo
Simone Demolinari
A forma de educar os
filhos mudou muito. Antigamente, ao pai era atribuída exclusivamente a
responsabilidade de garantir o sustento, enquanto a mãe cuidava sozinha da casa
e dos filhos. Dessa forma, era bastante comum não acompanhar de perto a
criação, não participar das apresentações escolares, de consultas ao médico e
não saber nada sobre o dia a dia. O pai era aquela figura distante, que só
aparecia quando precisava mostrar autoridade. Tal papel fazia com que os filhos
sentissem verdadeiro medo dele.
Nos anos 80, o mercado publicitário lançou uma campanha que ficou famosa pelo slogan: “Não basta ser pai, tem que participar”. Um bordão cujo mote era chamar a atenção para a importância da presença paterna na criação dos filhos.
De lá para cá, muita coisa mudou. E mudou para melhor. Os pais, antes distantes, autoritários e secos, foram ficando cada vez mais próximos, presentes e carinhosos. Embora nos dias de hoje ainda encontremos a figura do pai “durão”, ela parece estar em desuso, dando lugar a um pai cada vez mais amoroso.
Isso é muito benéfico, pois, é através da figura paterna atuante que a criança se conecta de forma mais segura com o mundo e desenvolve respeito às regras. O papel do pai é fundamental, tanto para formação da personalidade, quanto moral e emocional.
Mas como quase tudo na vida, o equilíbrio é que determina o êxito. Muitos pais, por medo de repetir o modelo autoritário que receberam na infância, acabam se tornando o extremo oposto na hora de educar seus filhos e vão para o lado oposto: o da superproteção e permissividade excessiva. Erram por medo de errar. Acabam protegendo e mimando demais os filhos e isso pode ser o ambiente perfeito para o desenvolvimento da popularmente chamada “Síndrome do Imperador”.
Crianças “imperadores” são aquelas mandonas, ditadoras e exigentes, que determinam, através do seu comportamento tirano, os padrões de comportamento da casa. Impõem as regras que todos deverão seguir. Escolhem a comida, o canal da televisão, onde a família irá passar férias, a hora que vai dormir, etc. Se seus caprichos não forem cumpridos, fazem birras, se comportam de maneira inadequada ou até agridem.
Uma questão que deve ser considerada é que os filhos não aprendem através do que é falado, mas sim do que é praticado. Daí a importância de as ações dos pais estarem sempre alinhadas a seus discursos.
A transmissão de valores acontece no dia a dia, já que conceitos teóricos como ética, respeito ou honestidade podem ser muito abstratos para as crianças. Dessa forma, a melhor forma de passar os princípios desejados pelos pais é na prática. Exemplos como falar a verdade, respeito ao próximo, docilidade, hábitos de alimentação, leitura, esporte, são largamente copiados pelos filhos.
Como bem nos lembra Madre Tereza de Calcutá: “A palavra convence, mas o exemplo arrasta. Não se preocupe se seus filhos não te escutam, mas saibam que eles te observam todo o dia”.
Nos anos 80, o mercado publicitário lançou uma campanha que ficou famosa pelo slogan: “Não basta ser pai, tem que participar”. Um bordão cujo mote era chamar a atenção para a importância da presença paterna na criação dos filhos.
De lá para cá, muita coisa mudou. E mudou para melhor. Os pais, antes distantes, autoritários e secos, foram ficando cada vez mais próximos, presentes e carinhosos. Embora nos dias de hoje ainda encontremos a figura do pai “durão”, ela parece estar em desuso, dando lugar a um pai cada vez mais amoroso.
Isso é muito benéfico, pois, é através da figura paterna atuante que a criança se conecta de forma mais segura com o mundo e desenvolve respeito às regras. O papel do pai é fundamental, tanto para formação da personalidade, quanto moral e emocional.
Mas como quase tudo na vida, o equilíbrio é que determina o êxito. Muitos pais, por medo de repetir o modelo autoritário que receberam na infância, acabam se tornando o extremo oposto na hora de educar seus filhos e vão para o lado oposto: o da superproteção e permissividade excessiva. Erram por medo de errar. Acabam protegendo e mimando demais os filhos e isso pode ser o ambiente perfeito para o desenvolvimento da popularmente chamada “Síndrome do Imperador”.
Crianças “imperadores” são aquelas mandonas, ditadoras e exigentes, que determinam, através do seu comportamento tirano, os padrões de comportamento da casa. Impõem as regras que todos deverão seguir. Escolhem a comida, o canal da televisão, onde a família irá passar férias, a hora que vai dormir, etc. Se seus caprichos não forem cumpridos, fazem birras, se comportam de maneira inadequada ou até agridem.
Uma questão que deve ser considerada é que os filhos não aprendem através do que é falado, mas sim do que é praticado. Daí a importância de as ações dos pais estarem sempre alinhadas a seus discursos.
A transmissão de valores acontece no dia a dia, já que conceitos teóricos como ética, respeito ou honestidade podem ser muito abstratos para as crianças. Dessa forma, a melhor forma de passar os princípios desejados pelos pais é na prática. Exemplos como falar a verdade, respeito ao próximo, docilidade, hábitos de alimentação, leitura, esporte, são largamente copiados pelos filhos.
Como bem nos lembra Madre Tereza de Calcutá: “A palavra convence, mas o exemplo arrasta. Não se preocupe se seus filhos não te escutam, mas saibam que eles te observam todo o dia”.
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