Disputa China-EUA pelos Correios
Coluna Esplanada – Leandro Mazzini
Duas gigantes do
setor de vendas on-line, a chinesa Alibaba e a norte-americana Amazon,
discretamente estudam a compra dos Correios, informam fontes do setor, a
secular estatal brasileira que está prestes a ser privatizada. Em tempos de
alta demanda de comércio eletrônico, a empresa federal tem o mapa da mina – a
logística de entrega nacional – para seus potenciais futuros clientes. O fato
de os Correios também atuarem com o Banco Postal pode atiçar o setor bancário.
As multinacionais podem se associar a um banco privado brasileiro para a
compra.
Mina de ouro
Cartas e encomendas perdem força. O que mais interessa aos compradores são a logística, com frota ampla, e as agências, que podem se tornar bancárias.
Memória triste
Após serem assaltados por anos por quadrilhas políticas do PMDB, PT e PTB, os Correios, hoje, estão sanados e superavitários. Mas não trazem dinheiro para a União.
Gestões
Ajudaram neste novo cenário para os Correios as administrações recentes de Guilherme Campos (governo Michel Temer) e em especial do general Juarez Cunha, que sai.
Reestruturação
De mesmo perfil austero e competente, o novo presidente dos Correios que tomará posse, general Floriano Peixoto, chega para estruturar a empresa para a privatização.
Vem pro Carro...
Sobrou para a turma do volante. Sabem o presidente de banco federal que foi flagrado aos amassos dentro do carro oficial, com subordinada, no estacionamento da sede em Brasília, como revelou a Coluna? Acaba de determinar ao Departamento de Recursos Humanos que faça contrato de confidencialidade com todos os motoristas da instituição.
...você também
O cidadão engravatado, da alta em Brasília, já teve problemas no Piauí, há dois meses. Um motorista de Teresina, que o transportou, abriu o bico sobre as revelações do chefão, ouvidas num trajeto, e foi demitido. O profissional processa o banco.
Turma do terno
O vice-presidente do Brasil, general Hamilton Mourão, tem tido uma boa interlocução com a Maçonaria em Brasília. Recebeu grupo de maçons de uma loja na última terça. Aliás, a comunidade maçônica é forte na capital. O Distrito Federal tem 90 lojas.
Moratória a la Goiás
Com a liminar do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, para suspender por seis meses o pagamento de dívidas do estado com a União, o governador Ronaldo Caiado (DEM) deu um drible na notícia ruim que pode assustar a população e os investidores. Para quem entende do assunto, foi moratória, mesmo, a suspensão de parcelas de R$ 120 milhões do governo de Goiás para o Tesouro.
Exemplo do Rio
Goiás deve entrar no regime de recuperação fiscal junto à União. O mesmo aconteceu com o quebrado Estado do Rio de Janeiro, durante governo de Michel Temer.
IPI do refri
Hoje, duas gigantes fabricantes de refrigerantes e cervejas do Brasil usam créditos de Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), em vez de pagar os impostos, para abater em outros tributos do setor, onerando os cofres dos estados. Daí, a ideia bem-vinda no Planalto de zerar o IPI para xarope de refrigerante, produzido em Manaus, ganhou a ira dos empresários das fabricantes.
Cartas e encomendas perdem força. O que mais interessa aos compradores são a logística, com frota ampla, e as agências, que podem se tornar bancárias.
Memória triste
Após serem assaltados por anos por quadrilhas políticas do PMDB, PT e PTB, os Correios, hoje, estão sanados e superavitários. Mas não trazem dinheiro para a União.
Gestões
Ajudaram neste novo cenário para os Correios as administrações recentes de Guilherme Campos (governo Michel Temer) e em especial do general Juarez Cunha, que sai.
Reestruturação
De mesmo perfil austero e competente, o novo presidente dos Correios que tomará posse, general Floriano Peixoto, chega para estruturar a empresa para a privatização.
Vem pro Carro...
Sobrou para a turma do volante. Sabem o presidente de banco federal que foi flagrado aos amassos dentro do carro oficial, com subordinada, no estacionamento da sede em Brasília, como revelou a Coluna? Acaba de determinar ao Departamento de Recursos Humanos que faça contrato de confidencialidade com todos os motoristas da instituição.
...você também
O cidadão engravatado, da alta em Brasília, já teve problemas no Piauí, há dois meses. Um motorista de Teresina, que o transportou, abriu o bico sobre as revelações do chefão, ouvidas num trajeto, e foi demitido. O profissional processa o banco.
Turma do terno
O vice-presidente do Brasil, general Hamilton Mourão, tem tido uma boa interlocução com a Maçonaria em Brasília. Recebeu grupo de maçons de uma loja na última terça. Aliás, a comunidade maçônica é forte na capital. O Distrito Federal tem 90 lojas.
Moratória a la Goiás
Com a liminar do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, para suspender por seis meses o pagamento de dívidas do estado com a União, o governador Ronaldo Caiado (DEM) deu um drible na notícia ruim que pode assustar a população e os investidores. Para quem entende do assunto, foi moratória, mesmo, a suspensão de parcelas de R$ 120 milhões do governo de Goiás para o Tesouro.
Exemplo do Rio
Goiás deve entrar no regime de recuperação fiscal junto à União. O mesmo aconteceu com o quebrado Estado do Rio de Janeiro, durante governo de Michel Temer.
IPI do refri
Hoje, duas gigantes fabricantes de refrigerantes e cervejas do Brasil usam créditos de Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), em vez de pagar os impostos, para abater em outros tributos do setor, onerando os cofres dos estados. Daí, a ideia bem-vinda no Planalto de zerar o IPI para xarope de refrigerante, produzido em Manaus, ganhou a ira dos empresários das fabricantes.
Equação
Do total arrecadado com 4% sobre o produto final, 23,5% vão para o Fundo de Participação dos Estados e Municípios – e governadores e prefeitos poderão ter adicional. A proposta é da Frente Parlamentar em Defesa da Indústria de Bebidas.
Sabores adicionai$
Para o Tocantins, isso significa implemento de R$ 21,11 milhões nos cofres pelos próximos 12 meses. Seriam mais R$ 30,79 milhões para a Paraíba, R$ 21,76 milhões para Santa Catarina e R$ 37,96 milhões para o Paraná, só para citar estes exemplos.
Do total arrecadado com 4% sobre o produto final, 23,5% vão para o Fundo de Participação dos Estados e Municípios – e governadores e prefeitos poderão ter adicional. A proposta é da Frente Parlamentar em Defesa da Indústria de Bebidas.
Sabores adicionai$
Para o Tocantins, isso significa implemento de R$ 21,11 milhões nos cofres pelos próximos 12 meses. Seriam mais R$ 30,79 milhões para a Paraíba, R$ 21,76 milhões para Santa Catarina e R$ 37,96 milhões para o Paraná, só para citar estes exemplos.
Com Walmor Parente e
Equipe DF, SP e Nordeste
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