quinta-feira, 2 de maio de 2019

VOCÊ TEM BOA AUTOESTIMA?


Só se sente bem consigo quem tem boa autoestima

Simone Demolinari











Autoestima é um juízo de valor que cada um tem a seu respeito. Uma boa autoestima ocorre quando nos sentimos satisfeitos com nossas condutas, atitudes, posturas e quando vivemos de acordo com nosso código interno de valores.
Uma autoestima alta não tem a ver com bens materiais, status ou beleza – isso está relacionado com a vaidade, ou seja, algo externo. A vaidade é “para fora”, enquanto a autoestima é “para dentro”, algo que ocorre no silêncio da nossa intimidade e sem autoengano.
Alguns comportamentos definem uma boa autoestima:
– Capacidade de se livrar de situações desconfortáveis: pessoas com boa autoestima não suportam dores evitáveis. Quando percebem o ambiente desfavorável, dão logo um jeito de sair daquela situação. A autoestima alta é um combustível para uma postura resolutiva.
– Aceitar com docilidade as dores que a vida forçosamente nos impõe: o pensamento pautado na realidade ajuda a ver o cenário verdadeiro. O inverso disso é alimentar o pensamento romântico, ou seja, idealizado.
– Não permitir que o julgamento alheio interfira nas decisões: a boa autoestima está associada à autoconfiança. Pessoas seguras de si consideram o cenário, mas seguem suas convicções.
– Gostar de si na totalidade: isso significa lidar bem com as fraquezas sem tentar escondê-las atrás de personagens, fingindo ser quem não é.
– Ter atitudes construtivas através de bons hábitos: comer bem, praticar atividade física, cuidar da saúde, prezar pelo sono, livrar-se dos vícios, ampliar as fontes de prazer. Já pessoas com autoestima baixa buscam com facilidade os prazeres imediatos que, na maioria das vezes, são fontes autodestrutivas.
– Discurso livre de autoafirmação: quem se sente bem consigo não reverbera suas qualidades aos quatro cantos. Isso é atitude de pessoas inseguras, que precisam, por meio da fala, afirmar aquilo em que nem elas próprias acreditam. A autoafirmação é um recurso geralmente usado por pessoas que, no fundo, sabem que são um blefe, mas fingem superioridade na fala.
– São justos (com o outro e consigo): a boa autoestima dá o tom do equilíbrio não deixando o indivíduo tender nem para a subserviência, nem para a arrogância. Nem para o egoísmo, nem para generosidade.
– Dizer “não” sem dificuldade: não se violentam fazendo algo que não querem por vergonha de negar. A dificuldade em falar “não” tem a ver com a baixa autoestima, pois deriva do fato de querer ser aceito por todos. Acabam vítimas de si mesmas.
Os que pretendem melhorar a autoestima precisam estar dispostos a eliminar alguns comportamentos sabotadores, tais como: sentimento de culpa, generalização de experiências negativas e autopunição.
Se tratar bem é o melhor combustível para felicidade. Afinal, devemos dar a nós um tratamento superior ao que dispomos ao outro.

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