terça-feira, 26 de março de 2019

TEMER DEIXOU A PRISÃO BENEFICIADO POR UM HABEAS CORPUS


Após desembargador determinar soltura, Temer deixa prédio da Polícia Federal no Rio

Agência Brasil










Temer foi beneficiado por um habeas corpus concedido pelo desembargador Ivan Athié



O ex-presidente da República Michel Temer deixou nesta segunda-feira (25), às 18h42, a sede da Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro, onde estava preso desde a última quinta-feira (21), em uma cela improvisada, no prédio que fica no centro da cidade.
Temer foi beneficiado por um habeas corpus concedido pelo desembargador Ivan Athié. Ele foi preso na última quinta-feira (21), durante a Operação Descontaminação, que investiga desvio de verbas nas obras da usina nuclear Angra 3.
O ex-presidente saiu acompanhado de seu advogado e escoltado por um carro da Polícia Federal.
O ex-presidente Michel Temer (MDB) teve sua liberdade concedida nesta segunda-feira (25). O desembargador Antonio Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, determinou a soltura, conforme informou o advogado Eduardo Canelós a aliados do emedebista. Athié é relator do habeas corpus dos advogados de Temer, que contestam o decreto de prisão do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio, responsável pela operação "Lava Jato". A decisão também inclui a liberdade do ex-ministro Moreira Franco (MDB).
O desembargador havia pedido que o caso fosse incluído na pauta de julgamento do tribunal na próxima quarta-feira, para que a decisão sobre o habeas corpus fosse colegiada, porém, ele se antecipou.

Temer foi preso na última quinta-feira (22), em investigação que mira supostas propinas de R$ 1 milhão da Engevix no âmbito da operação "Descontaminação", desdobramento da Lava Jato. Também foram detidos preventivamente o ex-ministro Moreira Franco (MDB), e outros 8 sob suspeita de intermediar as vantagens indevidas ao ex-presidente.

A investigação apura supostos crimes de formação de cartel e prévio ajustamento de licitações, além do pagamento de propina a empregados da Eletronuclear. Após decisão do Supremo Tribunal Federal, o caso foi desmembrado e remetido à Justiça Federal do Rio de Janeiro. O inquérito que mira Temer e seus aliados tem como base as delações do empresário José Antunes Sobrinho, ligado à Engevix.
* Com Estadão Conteúdo.

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