Brasil vai
sediar Cúpula do Brics em novembro
Agência Brasil
Antes da cúpula em novembro, haverá um encontro prévio em Osaka, no
Japão, durante a Cúpula do G20
Pela terceira vez, o
Brasil vai sediar uma Cúpula do Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia,
China e África do Sul), que está confirmada para 13 e 14 de novembro, em
Brasília. Líderes e chanceleres dos cinco países participam do encontro. Em
2010, a reunião ocorreu em Brasília e, em 2014, em Fortaleza.
Sob a presidência
rotativa do Brasil, as prioridades do Brics se concentram em acordos de
cooperação em ciência, tecnologia e inovação, incentivos para a economia
digital, combate aos ilícitos transnacionais e financiamentos para atividades
produtivas.
Paralelamente, o
Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como “Banco do Brics”, abrirá
até dezembro o escritório regional em São Paulo. O objetivo é financiar
projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países-membros,
ficando mais próximo de seus potenciais beneficiários no Brasil.
Antes da cúpula em
novembro, haverá um encontro prévio em Osaka, no Japão, durante a Cúpula do G20
(que engloba as 20 maiores economias mundiais), em junho. Depois, em julho, os
chanceleres do Brics se encontrarão no Rio de Janeiro e, em setembro, em Nova
York, durante a reunião da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas.
Detalhes
A Rússia, Índia,
China e África do Sul, os outros quatro integrantes do Brics, foram destino, em
2018, de 30,7% das exportações brasileiras. O valor dos bens comprados por
esses países atingiu US$ 73,8 bilhões (contra US$ 56,4 bi em 2017).
Desses quatro
países, vieram 23,8% das importações nacionais, correspondentes a US$ 43,1
bilhões. O saldo comercial do Brasil com o Brics foi, no ano passado, positivo
em US$ 30,7 bilhões (era de US$ 23 bilhões em 2017), equivalente a 52% do
superávit comercial brasileiro no ano.
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