Maduro fecha
fronteira da Venezuela com o Brasil por tempo indefinido
Estadão Conteúdo
A determinação veio após um plano de lideranças oposicionistas para
entregar ajuda humanitária ao país em crise
O presidente da
Venezuela, Nicolás Maduro, determinou nesta quinta-feira (21) o fechamento da
fronteira com o Brasil, por tempo indeterminado, a partir de 20 h (hora
local e 21h horário de Brasília), em meio a um plano de lideranças
oposicionistas para entregar ajuda humanitária ao país em crise. Na televisão
estatal, Maduro disse ainda que avalia o fechamento da fronteira com a
Colômbia. Autoridades locais fecharam nesta semana por tempo indeterminado as
fronteiras marítima e aérea com as ilhas caribenhas de Aruba, Curaçau e
Bonaire.
Líderes oposicionistas têm planejado enviar ajuda à Venezuela a partir da Colômbia e do Brasil. Maduro afirma que essa ajuda significará minar seu poder e acabaria por derrubá-lo do poder. Para ele, o país não necessita desse auxílio.
Maduro realiza videoconferência com o Estado Maior Superior, o comando das Forças Armadas. Em sua fala, ele tem enfatizado que resistirá à pressão para que deixe o poder. Além disso, ressalta que mantém o apoio dos militares locais.
O presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se autointitula presidente interino no país e diz que Maduro usurpa o poder, já que teria sido reeleito com fraude. Guaidó recebeu o apoio de vários governos da região, inclusive de Brasil e Colômbia, e também dos Estados Unidos. Maduro, por sua vez, mantém o apoio de aliados como Rússia, China e Turquia.
Líderes oposicionistas têm planejado enviar ajuda à Venezuela a partir da Colômbia e do Brasil. Maduro afirma que essa ajuda significará minar seu poder e acabaria por derrubá-lo do poder. Para ele, o país não necessita desse auxílio.
Maduro realiza videoconferência com o Estado Maior Superior, o comando das Forças Armadas. Em sua fala, ele tem enfatizado que resistirá à pressão para que deixe o poder. Além disso, ressalta que mantém o apoio dos militares locais.
O presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se autointitula presidente interino no país e diz que Maduro usurpa o poder, já que teria sido reeleito com fraude. Guaidó recebeu o apoio de vários governos da região, inclusive de Brasil e Colômbia, e também dos Estados Unidos. Maduro, por sua vez, mantém o apoio de aliados como Rússia, China e Turquia.
A cúpula dos três Poderes
da República se reuniu nesta terça-feira (19) no Palácio do Planalto para
discutir a ajuda humanitária do Brasil à Venezuela. A pedido de Juan
Guaidó, que se autoproclamou presidente interino da Venezuela há quase um mês,
vários países uniram para enviar alimentos, medicamentos e gêneros de
primeira necessidade.
Durante o encontro desta
terça-feira o presidente Jair Bolsonaro conversou sobre o apoio brasileiro com
os presidentes do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, e do Senado, Davi
Alcolumbre (DEM-AP), da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Também participaram da
reunião os ministros Fernando Azevedo (Defesa), Ernesto Araújo (Relações
Exteriores) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).
Guaidó coordena a
distribuição de doações na Venezuela e pretende fazer um evento no próximo dia
23, quando faz um mês que ele se autoproclamou “presidente encarregado” ou
interino. No entanto, o presidente Nicolás Maduro impede a entrada da ajuda
humanitária, colocando contentores na fronteira com a Colômbia, sob a alegação
que há uma orquestração para desestabilizá-lo.
Apoio
O Brasil foi um dos
primeiros países na América Latina a reconhecer o governo interino de Guaidó. O
presidente Jair Bolsonaro prometeu apoio político e econômico ao processo de
transição “para que a democracia e a paz social voltem à Venezuela".
Na semana passada, a
recém-nomeada embaixadora da Venezuela no Brasil, María Teresa Belandria,
reuniu-se com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Eles
acertaram que será instalada uma central de distribuição de ajuda
humanitária em Roraima – estado fronteiriço à Venezuela.
O governo brasileiro lidera
uma operação, batizada de Acolhida, que inclui o ordenamento de fronteira, o
acolhimento e a interiorização dos imigrantes venezuelanos. Atualmente, existem
13 abrigos em Roraima, dos quais 11 em Boa Vista e dois no município de
Pacaraima, segundo
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