Moscou quer
novo míssil após sair de acordo nuclear
Estadão Conteúdo
A Rússia anunciou
que pretende desenvolver até 2021 uma versão terrestre dos mísseis usados até
agora pela Marinha.
A iniciativa anunciada pelo ministro de Defesa, Serguei Shoigu, foi divulgada dias após Washington e Moscou denunciarem o tratado sobe armas nucleares de médio alcance. "Até 2020 será necessário elaborar uma versão terrestre do sistema Kalibr", afirmou Shoigu.
A iniciativa anunciada pelo ministro de Defesa, Serguei Shoigu, foi divulgada dias após Washington e Moscou denunciarem o tratado sobe armas nucleares de médio alcance. "Até 2020 será necessário elaborar uma versão terrestre do sistema Kalibr", afirmou Shoigu.
O presidente da Rússia,
Vladimir Putin, anunciou neste sábado que o país também abandonará o tratado de
controle de armas nucleares assinado com os Estados Unidos em 1987, durante a
Guerra Fria, após os EUA terem informado ontem (1) que deixarão o acordo. O
Departamento de Estado americano alega que as negociações para obrigar Moscou a
abandonar mísseis e lançadores falharam. Funcionários do governo de Donald
Trump indicaram por meses que estavam dispostos a deixar de lado o pacto e, na
quinta-feira, as discussões entre os dois países para salvar o acordo falharam.
O governo russo acusa a administração dos EUA de fazer acusações falsas para justificar sua retirada.
No coração da disputa está a recusa da Rússia em destruir o míssil Novator 9M729. Moscou insiste que ele é totalmente compatível com o tratado. Neste sábado, Washington iniciará o processo formal de retirada, que deve durar cerca de seis meses. A Rússia teria a opção de reverter o curso durante esse período caso aceitasse as exigências americanas para destruir tanto os mísseis quanto os lançadores.
Agora pela manhã, Putin acrescentou que seu país desenvolverá novas armas nucleares de médio alcance, mas só as empregará se Washington fizer o mesmo. Disse também que a retirada do governo russo do tratado se dará dentro de seis meses, assim como anunciado pelo governo norte-americano.
Assinado pelo presidente Ronald Reagan e pelo líder soviético Mikhail Gorbachev, o pacto foi saudado como um tratado histórico que sinaliza o fim da Guerra Fria.
O governo russo acusa a administração dos EUA de fazer acusações falsas para justificar sua retirada.
No coração da disputa está a recusa da Rússia em destruir o míssil Novator 9M729. Moscou insiste que ele é totalmente compatível com o tratado. Neste sábado, Washington iniciará o processo formal de retirada, que deve durar cerca de seis meses. A Rússia teria a opção de reverter o curso durante esse período caso aceitasse as exigências americanas para destruir tanto os mísseis quanto os lançadores.
Agora pela manhã, Putin acrescentou que seu país desenvolverá novas armas nucleares de médio alcance, mas só as empregará se Washington fizer o mesmo. Disse também que a retirada do governo russo do tratado se dará dentro de seis meses, assim como anunciado pelo governo norte-americano.
Assinado pelo presidente Ronald Reagan e pelo líder soviético Mikhail Gorbachev, o pacto foi saudado como um tratado histórico que sinaliza o fim da Guerra Fria.
O vice-primeiro-ministro
russo, Yuri Borisov, afirmou nesta quinta-feira, (28), que o míssil do sistema
Avangard, a nova arma estratégica hipersônica da Rússia, testada na
quarta-feira,(27) alcançou uma velocidade de 32.202 km/h. "A esta
velocidade, praticamente não há nenhum foguete antimíssil que possa
abatê-lo", disse Borisov.
Assim, segundo Moscou, o Avangard seria capaz de driblar o escudo de defesa dos Estados UNidos. A Rússia afirma que quer apenas "garantir sua segurança". O presidente Vladimir Putin supervisionou pessoalmente os últimos testes do sistema Avangard. A previsão é de que o equipamento passe a ser usado pelo país já em 2019. (Com agências internacionais).
Assim, segundo Moscou, o Avangard seria capaz de driblar o escudo de defesa dos Estados UNidos. A Rússia afirma que quer apenas "garantir sua segurança". O presidente Vladimir Putin supervisionou pessoalmente os últimos testes do sistema Avangard. A previsão é de que o equipamento passe a ser usado pelo país já em 2019. (Com agências internacionais).
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