Trump:
paralisação do governo levará o tempo que for necessário
Estadão Conteúdo
Donald Trump voltou a defender a necessidade da construção de um muro na
fronteira com o México
O presidente dos
Estados Unidos, Donald Trump, voltou a defender nesta quarta-feira (2), a
necessidade da construção de um muro na fronteira com o México e destacou que a
paralisação do governo "levará o tempo que for necessário".
A inclusão de recursos para financiamento da construção do muro no orçamento americano é o principal ponto de divergência com parlamentares, impedindo a aprovação do projeto que colocaria fim à paralisação parcial das atividades do governo, que se estende desde o dia 22 de dezembro.
Comparando os US$ 5,6 bilhões solicitados para o muro com os gastos dos EUA no Afeganistão, Trump reforçou que trata-se de um preço pequeno a pagar pela segurança na fronteira.
A inclusão de recursos para financiamento da construção do muro no orçamento americano é o principal ponto de divergência com parlamentares, impedindo a aprovação do projeto que colocaria fim à paralisação parcial das atividades do governo, que se estende desde o dia 22 de dezembro.
Comparando os US$ 5,6 bilhões solicitados para o muro com os gastos dos EUA no Afeganistão, Trump reforçou que trata-se de um preço pequeno a pagar pela segurança na fronteira.
Pompeo diz que
EUA e Brasil querem retomada da democracia na Venezuela
Agência Brasil
Mike Pompeo (à esq.) se reuniu com o ministro de Relações Exteriores,
Ernesto Araújo (à dir.), no Palácio Itamaraty
O secretário de
Estado norte-americano, Mike Pompeo, disse nesta quarta-feira (2) que o
governo do presidente Donald Trump quer aprofundar a cooperação com o Brasil na
área de segurança e que os dois países terão a oportunidade de trabalhar juntos
contra regimes autoritários. Ele se reuniu nesta manhã com o ministro de
Relações Exteriores (MRE), Ernesto Araújo, no Palácio Itamaraty.
“Falamos do nosso
profundo desejo da retomada da democracia para o povo venezuelano”, disse
Pompeo, que participou nessa terça-feira (1) da posse do presidente Jair
Bolsonaro. “Eu vi a transmissão pacífica de poder ocorrer ontem. Isso não
acontece em muitos países. Conversamos sobre Cuba, Venezuela e Nicarágua. Esses
são lugares em que as pessoas não têm a oportunidade de expressar suas visões.
Esse é o tipo de coisa em que pretendemos trabalhar juntos”.
Perguntado por uma
jornalista estrangeira sobre a questão dos direitos humanos no Brasil, Araújo
disse não haver nenhuma razão para se ter “receio de qualquer diminuição na
proteção de direitos humanos” no país. “Isso é um resquício da campanha
eleitoral que sobrevive por alguma razão. O compromisso do novo governo com a
defesa dos direitos humanos é absoluto”, disse o chanceler.
Para Mike Pompeo, a
administração do governo Bolsonaro está comprometida com a defesa dos direitos
humanos.
Itamaraty
Em sua conta no
Twitter, Ernesto Araújo disse que a alteração do artigo 1º da Lei 11.440/2006,
pela Medida Provisória nº 870/ 2019, “não altera nem flexibiliza a nomeação,
para cargos no Ministério das Relações Exteriores, de servidores que não
integrem as carreiras do serviço exterior”.
“O que se fez foi,
com base nos princípios de eficiência administrativa e meritocracia, otimizar a
designação de servidores do serviço exterior para cargos em comissão e funções
de chefia”, escreveu o chanceler na rede social. “As hipóteses de nomeação para
cargos em comissão e funções de chefia no MRE são rigorosamente idênticas
àquelas anteriormente vigentes”.
A MP 870/2019 assinada por Bolsonaro nessa terça (1) estabelece a
organização básica dos órgãos da Presidência da República e dos ministérios. O
artigo 71 diz que a Lei nº 11.440 passa a vigorar com as seguintes
alterações:"Art. 1º O Serviço Exterior Brasileiro, essencial à execução da
política exterior da República Federativa do Brasil, constitui-se do corpo de
servidores, ocupantes de cargos de provimento efetivo, capacitados
profissionalmente como agentes do Ministério das Relações Exteriores, no País e
no exterior, organizados em carreiras definidas e hierarquizadas, ressalvadas
as nomeações para cargos em comissão e funções de chefia, incluídas as
atribuições correspondentes, nos termos do disposto em ato do Poder Executivo”.
Agenda
O ministro Ernesto
Araújo tem agenda intensa em seu primeiro dia de trabalho. Além das reuniões
com o presidente da República e representantes estrangeiros, está prevista uma
série de encontros com chanceleres e enviados especiais de vários países.
Na agenda de Araújo
estão conversas com os ministros das Relações Exteriores Manuel Domingos
Augusto (Angola), Jacek Caputowicz (Polônia) e Maliki Osman (Cingapura), além
dos enviados especiais Jeon Hae-cheol (Coreia do Sul), Yasuaki Yamaguchi
(Japão) e Omar Alghabra (Canadá), assim como a ministra da Segurança Alimentar
dos Emirados Árabes Unidos, Mariam al-Mehairi.
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