Paulo Guedes
reúne-se com ministros de Israel e Holanda no 1º dia em Davos
Agência Brasil
Guedes tem informado, nos encontros, que a equipe econômica trabalha
numa agenda calcada em quatro pilares
No primeiro dia de eventos do Fórum
Econômico Mundial, em Davos (Suíça), o ministro da Economia, Paulo Guedes,
reuniu-se com presidentes de duas multinacionais e com os ministros dos Países
Baixos e de Israel. Na noite desta terça-feira (22), ele participa de um jantar
de negócios.
Guedes iniciou o dia com um encontro
com o presidente do conselho da indústria química e de plásticos Lyondell
Basell NV, Jacques Algrain. O ministro teria também uma reunião com o
presidente da Câmara Internacional de Comércio, mas o evento foi cancelado.
Ainda de manhã, Guedes encontrou-se
com o presidente da empresa de energia espanhola Iberdrola, José Ignacio
Sánchez Galán, e, em seguida, participou de um almoço privado promovido pelo
banco Itaú.
Apesar de fontes do Ministério da
Economia terem informado na semana passada que Guedes estaria em uma sessão
pública com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI),
Christine Lagarde, o ministro não participou do evento. A assessoria de
imprensa da pasta esclareceu que a sessão plenária não constava da agenda de
Guedes para hoje, negando que o compromisso tenha sido cancelado de última
hora.
Durante a tarde, Guedes teve um
encontro de 15 minutos com o fundador e o presidente executivo do Fórum
Econômico Mundial, Klaus Schwab. Em seguida, o ministro da Economia acompanhou
o discurso do presidente Jair Bolsonaro na sessão plenária do evento.
Depois da fala de Bolsonaro, Paulo
Guedes encontrou-se com a ministra do Comércio Exterior e Cooperação
Internacional dos Países Baixos, Sigrid Kaag, e participou de encontro do
Conselho Internacional de Negócios. No fim da tarde, Guedes reuniu-se com o
ministro da Economia de Israel, Eli Cohen, e, sem seguida, foi ao jantar de
negócios.
Segundo o Ministério da Economia,
Guedes tem informado, nos encontros, que a equipe econômica trabalha numa
agenda calcada em quatro pilares: reforma da Previdência, privatizações,
reforma administrativa e abertura comercial. Além de comprometer-se com a modernização
da economia, Guedes está assegurando que os empresários estrangeiros terão
segurança jurídica para investir no Brasil.
Guedes está informando ainda que o
Brasil pretende dobrar os investimentos (públicos e privados) em pesquisa,
tecnologia e inovação nos próximos quatro anos e a corrente de comércio – soma
de importações e exportações – de 22% para 30% do Produto Interno Bruto (PIB,
soma dos bens e serviços produzidos no país). De acordo com o ministro, a
abertura comercial ocorreria de forma gradual, para não prejudicar a indústria
nacional.
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