Dívida Pública
Federal sobe 1,69% e ultrapassa R$ 3,8 trilhões
Agência Brasil
O elevado volume de
emissões de títulos fez a Dívida Pública Federal (DPF) ultrapassar a barreira
de R$ 3,8 trilhões. Segundo o Tesouro Nacional, o indicador fechou o mês
passado em R$ 3,827 trilhões, com alta de 1,69% em relação a outubro.
A Dívida Pública
Mobiliária (em títulos) Interna (DPMFi), em circulação no mercado nacional,
subiu 1,59%, passando de R$ 3,622 trilhões para R$ 3,679 trilhões. No mês
passado, o Tesouro emitiu R$ 34,49 bilhões a mais do que resgatou,
principalmente em títulos prefixados e em títulos corrigidos pela taxa Selic
(juros básicos da economia). O estoque também subiu por causa da apropriação de
juros, que somou R$ 23,20 bilhões.
A apropriação de
juros representa o reconhecimento gradual das taxas que corrigem os juros da
dívida pública. As taxas são incorporadas mês a mês ao estoque da dívida,
conforme o indexador de cada papel.
A forte alta do
dólar no último mês fez a Dívida Pública Externa subir 4,27% em novembro. O
estoque passou de R$ 140,95 bilhões para R$ 146,96 bilhões, motivado
principalmente pela valorização de 3,92% da moeda norte-americana ocorrida no mês
passado.
Apesar da alta em
novembro, a DPF está próxima do limite inferior das previsões do Tesouro.
De acordo com o Plano Anual de Financiamento, divulgado no início do ano, a
tendência é que o estoque da DPF encerre o ano entre R$ 3,78 trilhões e R$ 3,98
trilhões.
Por meio da dívida
pública, o governo pega emprestado dos investidores recursos para honrar
compromissos. Em troca, compromete-se a devolver o dinheiro com alguma
correção, que pode ser definida com antecedência, no caso dos títulos prefixados,
ou seguir a variação da taxa Selic, da inflação ou do câmbio.
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