Na véspera de
sanções, Irã comemora 39 anos da tomada da embaixada dos EUA
Estadão Conteúdo
Milhares de
iranianos saíram às ruas neste domingo (4) em comemoração ao 39º aniversário da
tomada da embaixada americana em Teerã, apenas algumas horas antes de os
Estados Unidos restabelecerem todas as sanções internacionais contra o Irã. A
crise dos reféns americanos, após a queda do Xá do Irã, aliado dos EUA, durou
444 dias e só terminou em janeiro de 1981, com a libertação dos 52 diplomatas
americanos.
Alguns iranianos aproveitaram a ocasião neste domingo para expressar sua raiva contra o presidente americano, Donald Trump. "Hoje, a nação iraniana vai mostrar que o sr. Trump é muito pequeno para conseguir fazer o Irã se ajoelhar", disse o presidente do parlamento, Ali Larijani. Em maio, Trump retirou os EUA do acordo nuclear de 2015 com o Irã e na última sexta-feira anunciou que as punições seriam retomadas nesta segunda-feira (5). Segundo a Organização das Nações Unidas, porém, Teerã continua honrando o acordo.
"Sr. Trump! Nunca ameace o Irã, porque os gemidos de forças americanas assustadas em Tabas ainda podem ser ouvidos", disse o general Mohammad Ali Jafari, referindo-se a uma tentativa fracassada dos EUA de resgatar os reféns, conhecida como Operação Garra de Águia.
O Irã já está passando por uma crise econômica. A moeda local, o rial, é negociada a 145 mil por dólar, em comparação a 40.500 por dólar um ano atrás. No fim do ano passado, a situação econômica desencadeou grandes protestos contra o governo, que resultaram em quase 5 mil prisões e pelo menos 25 mortes.
"O povo iraniano está sentindo a pressão econômica na mesa de jantar, mas não vai abandonar o Islã, seus valores e a Revolução Islâmica por causa da alta dos preços, disse Jamshid Zarei, que participou das comemorações neste domingo.
Segundo os EUA, as sanções não têm como objetivo derrubar o governo, mas persuadi-lo a mudar radicalmente suas políticas, como o apoio a grupos militantes regionais e o desenvolvimento de mísseis balísticos de longo alcance. No entanto, o advogado pessoal de Trump, Rudy Giuliani, e o assessor de segurança nacional do presidente, John Bolton, já deram declarações públicas apoiando a derrubada do governo iraniano.
Alguns iranianos aproveitaram a ocasião neste domingo para expressar sua raiva contra o presidente americano, Donald Trump. "Hoje, a nação iraniana vai mostrar que o sr. Trump é muito pequeno para conseguir fazer o Irã se ajoelhar", disse o presidente do parlamento, Ali Larijani. Em maio, Trump retirou os EUA do acordo nuclear de 2015 com o Irã e na última sexta-feira anunciou que as punições seriam retomadas nesta segunda-feira (5). Segundo a Organização das Nações Unidas, porém, Teerã continua honrando o acordo.
"Sr. Trump! Nunca ameace o Irã, porque os gemidos de forças americanas assustadas em Tabas ainda podem ser ouvidos", disse o general Mohammad Ali Jafari, referindo-se a uma tentativa fracassada dos EUA de resgatar os reféns, conhecida como Operação Garra de Águia.
O Irã já está passando por uma crise econômica. A moeda local, o rial, é negociada a 145 mil por dólar, em comparação a 40.500 por dólar um ano atrás. No fim do ano passado, a situação econômica desencadeou grandes protestos contra o governo, que resultaram em quase 5 mil prisões e pelo menos 25 mortes.
"O povo iraniano está sentindo a pressão econômica na mesa de jantar, mas não vai abandonar o Islã, seus valores e a Revolução Islâmica por causa da alta dos preços, disse Jamshid Zarei, que participou das comemorações neste domingo.
Segundo os EUA, as sanções não têm como objetivo derrubar o governo, mas persuadi-lo a mudar radicalmente suas políticas, como o apoio a grupos militantes regionais e o desenvolvimento de mísseis balísticos de longo alcance. No entanto, o advogado pessoal de Trump, Rudy Giuliani, e o assessor de segurança nacional do presidente, John Bolton, já deram declarações públicas apoiando a derrubada do governo iraniano.
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