sexta-feira, 30 de novembro de 2018

AS PRIVATIZAÇÕES SÃO PRIORIDADES DO GOVERNO BOLSONARO


Caixa e BB não estão no radar das privatizações, diz Bolsonaro

Agência Brasil










"Algumas privatizações ocorrerão. Outras estratégicas, não. Banco do Brasil e Caixa não estão no nosso radar”, afirmou Jair Bolsonaro

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse nesta quinta-feira (29) que a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil não estão no radar das privatizações do próximo governo. “Qualquer privatização tem que ser responsável. Não é jogar pra cima e ficar livre. Algumas privatizações ocorrerão. Outras estratégicas, não. Banco do Brasil e Caixa não estão no nosso radar”, afirmou.
O Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais é realizado em dois anos. Passam por oficiais do exército que se formaram na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende (RJ), e tenham atingido o posto de capitão. Oficiais médicos também realizam uma pequena fase presencial na EsAO. O próprio Jair Bolsonaro já realizou esse curso quando estava na ativa do Exército e disse que as recordações o emocionam.
O presidente eleito informou ainda que pretende propor uma outra Reforma da Previdência no próximo ano e avaliou que a proposta apresentada pelo governo atual é muita agressiva com o trabalhador.
Ele também comentou a Operação Boca de Lobo, que foi deflagrada hoje como mais um dos desdobramentos da Operação "Lava Jato", levando à prisão do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. Bolsonaro parabenizou a "Lava Jato" e disse que o respaldo que ele dá ao combate à corrupção está simbolizado na nomeação do juiz Sérgio Moro para o Ministério da Justiça. “O compromisso que eu tive com ele é carta branca para o combate à corrupção”.
As declarações ocorreram após solenidade de diplomação do Curso de Aperfeiçoamento de oficiais, na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO). O evento na Vila Militar, no Rio de Janeiro, reuniu militares e familiares. Foram diplomados 420 capitães da linha bélica, 15 oficiais das chamadas Nações Amigas, seis oficiais fuzileiros navais e 29 oficiais médicos.

Mourão reitera necessidade de intensificar privatizações no país

Agência Brasil









Segundo Hamilton Mourão, a intenção é buscar na iniciativa privada o que não é possível no setor público

O vice-presidente da República eleito, Hamilton Mourão, reiterou nesta quinta-feira (29) que o futuro governo está determinado a intensificar os processos de privatização no país. Segundo ele, a intenção é buscar na iniciativa privada o que não é possível no setor público. A afirmação foi feita para um grupo de empresários e engenheiros no auditório da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em Brasília.
“Se eu não tenho condições de fazer a manutenção de uma rodovia, basta um contrato decente. Temos que romper a discussão ideológica [sobre cobrança de pedágio] e [que] a gente trafegue sem risco em estradas bem mantidas”, disse Mourão.
O vice-presidente não detalhou áreas nem empresas, mas citou a necessidade de incrementar as parcerias entre as iniciativas públicas e privadas. Ele defendeu a construção de uma espécie de “centro do governo” para reunir e controlar os principais projetos, políticas e definição de índices e metas fixadas pelo Executivo.
Obras
Segundo Mourão, as obras de maior porte e mais recentes ocorreram no final do período militar, e o Brasil acumulou equívocos como a decisão de investir em apenas um modal de transporte – o rodoviário. “Somos reféns de uma classe [rodoviária]. Temos que nos voltar para todos os modais e precisamos da nossa engenharia.”
Mourão afirmou que empreiteiras brasileiras cometeram “erros” no passado, mas precisam voltar a atuar no país. “Vamos apagar o que ficou e recuperar nossas empresas”, disse. “Vamos voltar a ter orgulho de sermos brasileiros. Deixar de ser o país do futuro e entrar nesse futuro.”
Desafios
De acordo com o vice-presidente, os desafios dos primeiros meses de administração incluem o leilão de 12 aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) nos próximos 30 anos e o da Ferrovia Norte-Sul – ambos marcados para ocorrer em março do próximo ano –, além das obras públicas federais que estão paradas.
O Ministério da Infraestrutura, no governo Jair Bolsonaro, será comandado pelo atual diretor executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura Transporte (Dnit), Tarcísio Gomes de Freitas.
Confirmado por Bolsonaro, Gomes de Freitas vai concentrar decisões sobre os setores de transporte aéreo, terrestre e aquaviário. Ele já havia antecipado que sua missão será destravar projetos de melhoria da logística do país.
Estratégias
O vice-presidente eleito sugeriu ainda a adoção do que chamou de “dólar médio”, para atrair investimentos e retomar as obras paradas no país. Segundo ele, seria fixado um valor médio para o dólar. Se houvesse variação para cima do preço, o governo garantiria a segurança para o investidor.
“Esse é um exemplo de garantia para contratos de obras de grande porte”, disse Mourão na palestra na ANTT. Porém, o general ressaltou que a palavra final será dada por Tarcísio Gomes de Freitas, que assumirá o Ministério de Infraestrutura.
Ao final de sua palestra, Mourão destacou a necessidade de os órgãos de controle do governo serem mais “proativos”. “Precisam ser mais proativos e se adiantar aos problemas.”


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