Suspeitas
sobre as urnas são 'descoladas da realidade', diz Rosa Weber
Agência Brasil
As urnas eletrônicas
são utilizadas desde 1996 no Brasil. O país foi pioneiro na adoção deste tipo
de tecnologia, segundo o TSE
A presidente do
Tribunal Superior Eleitoral, Rosa Weber, afirmou que acusações de falta de
segurança nas urnas eletrônicas são “descoladas da realidade”. A ministra falou
com jornalistas antes da sessão da Primeira Turma da Corte. As declarações
foram divulgadas na página oficial do TSE.
“As pessoas são
livres para expressar a própria opinião. Mas, quando essa opinião é
desconectada da realidade, nós temos que buscar os dados da realidade. Para
mim, as urnas são absolutamente confiáveis”, afirmou.
Em vídeo, o
candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) denunciou suposta possibilidade de
fraude na votação de outubro com voto eletrônico por falta de comprovante
impresso em tordas as urnas. O voto eletrônico seria, nas palavras dele, “o
caminho para o poder” do PT. Bolsonaro, contudo, não apresentou indícios ou
fatos para endossar a afirmação.
A presidente do TSE
destacou que a legislação eleitoral permite a representantes de candidaturas
participar de processos de fiscalização como as auditagens. Contudo, Rosa Weber
lembrou que, em geral, representantes das candidaturas não comparecem nesses
momentos. “Ninguém vai lá para ver. Me parece que há uma confiança”, comentou.
A ministra citou
como exemplo o pleito de 2014. Após o resultado que terminou com a vitória de
Dilma Rousseff (PT), o partido de seu adversário, o PSDB de Aécio Neves,
levantou a possibilidade de fraude. Após um exame de cerca de um ano, não foi
constatada qualquer alteração externa ou problema no sistema de votação.
As urnas eletrônicas
são utilizadas desde 1996 no Brasil. O país foi pioneiro na adoção deste tipo
de tecnologia, segundo o TSE.
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