Brasileiro
trabalha 4 vezes mais que alemão pra comprar camisa da Seleção, aponta pesquisa
Frederico Ribeiro
Camisas piratas da
seleção é sempre a alternativa para os torcedores curtirem a Copa
SÓCHI (Rússia) - A
Seleção Brasileira e o time da Alemanha já podem se enfretar logo de cara nas
oitavas da Copa do Mundo, fazendo um "revival" dos 7 a 1. Mas, antes
desta possível vingança, o Brasil levou outra goleada dos germânicos.
Utilizando o salário mínimo como base, um estudo chegou à conclusão: o brasileir
precisa trabalhar 48 horas para conseguir comprar a camisa canarinho, contra 11
horas dos alemães.
A empresa Cuponation foi
a responsável por cruzar os valores dos salários mínimos de 25 países que
disputam a Copa do Mundo 2018 (são 32 seleções no total) com o valor dos
respectivos mantos. No Brasil, o salário é de R$ 937 mensais, sendo que a
camisa da CBF varia de preço entre R$ 249,90 a R$ 449,90.
Apesar do número
alto de horas da carga do trabalhador brasileiro que o proporcionaria se vestir
de verde e amarelo, a Rússia, país-sede da Copa, é ainda maior. O trabalhador
"soviético" precisa acumular 77 horas de trabalho (salário mínimo)
para ter no guarda-roupa a camisa da Seleção local. É a maior taxa entre os
europeus da Copa.
Por outro lado,
franceses e inglês só necessitam de nove horas de trabalho com salário mínimo
para saírem da loja com indumentária patriótica. O recorde é da Austrália, que
só despende de sete horas de serviço sob o ganho mínimo do trabalhador diante
do preço da camisa dos "Cangurus".
Do outro lado da
linha pesquisada, a pior relação entre salário mínimo e preço da camisa é da
Nigéria: 298 horas de trabalho acumuladas, ou 12,4 dias inteiros sob o sol para
conseguir a bela camisa das Águias.
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