Quero evitar
problemas em eleições, entre elas no Brasil, diz Zuckerberg
Estadão Conteúdo
O executivo afirmou
que houve um erro no episódio da Cambridge Analytica e pediu desculpas
O executivo-chefe
(CEO) do Facebook, Mark Zuckerberg, reafirmou nesta quarta-feira (11), durante
depoimento no Comitê de Energia e Comércio da Câmara dos Representantes dos
Estados Unidos, que sua companhia não vende dados dos usuários. Zuckerberg foi
questionado pelo fato de a britânica Cambridge Analytica, que trabalhou na
campanha à presidência de Donald Trump, ter acessado dados de dezenas de
milhões de usuários da rede social. Ele também comentou que pretende atuar para
evitar problemas de eventuais interferências indevidas em eleições neste ano,
citando entre os exemplos a do Brasil.
O executivo afirmou que houve um erro no episódio da Cambridge Analytica
e pediu desculpas. "Comecei o Facebook e no fim das contas sou o
responsável", disse aos deputados. Segundo ele, a rede social tem
trabalhado para apurar o que ocorreu exatamente e para evitar problemas do
tipo. "Não fizemos o suficiente para evitar que nossas ferramentas fossem
usadas para o mal", admitiu, prometendo melhorias.
De acordo com Zuckerberg, será apurado o episódio e todos serão informados sobre a atuação da Cambridge Analytica. Ele afirmou que a empresa britânica obteve informações que em geral as pessoas tornam públicas na rede, como nomes e fotos. O CEO da rede social disse que outros aplicativos são avaliados, para se apurar problemas similares.
O executivo disse ainda que considera o Facebook uma "empresa de tecnologia", apesar de ter vínculos com outros negócios, como mídia ou serviços financeiros.
De acordo com Zuckerberg, será apurado o episódio e todos serão informados sobre a atuação da Cambridge Analytica. Ele afirmou que a empresa britânica obteve informações que em geral as pessoas tornam públicas na rede, como nomes e fotos. O CEO da rede social disse que outros aplicativos são avaliados, para se apurar problemas similares.
O executivo disse ainda que considera o Facebook uma "empresa de tecnologia", apesar de ter vínculos com outros negócios, como mídia ou serviços financeiros.
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