terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

FACEBOOK 14 ANOS - ERROS E ACERTOS



Zuckerberg faz autocrítica no dia em que Facebook completa 14 anos

Agência France Presse







Na reflexão sobre os 14 anos do lançamento do Facebook, Zuckerberg reconheceu os problemas na rede social

Mark Zuckerberg deu uma lição de autocrítica ao admitir que cometeu vários erros quando construiu a maior rede social do mundo, o Facebook, que nesta segunda-feira (5) completa 14 anos on-line.
"Com os anos cometi quase todos os erros que se pode imaginar", disse o cofundador do Facebook em sua conta pessoal.
"Cometi dezenas de erros técnicos e maus negócios. Confiei nas pessoas erradas e pus pessoas talentosas nas funções erradas. Perdi tendências importantes e fui lento com outras", escreveu.
Na reflexão sobre os 14 anos do lançamento do Facebook, quando era aluno de Harvard, reconheceu os problemas na rede social, que tem dois bilhões de usuários. A companhia foi alvo de críticas por facilitar a difusão de informações falsas e a manipulação.
Nas últimas semanas, o Facebook anunciou medidas que adotará para se concentrar na família e nos amigos, mesmo se isso significar que os usuários passem menos tempo na rede social.
Em seu post, Zuckerberg sugeriu uma reavaliação constante de como o Facebook trabalha.
"A razão pela qual nossa comunidade existe não é porque evitamos os erros", escreveu.
"É porque acreditamos que o que fazemos nos importa o suficiente para continuar tentando resolver nossos maiores desafios, sabendo muito bem que erraremos de vez em quando, mas é a única forma de progredir".

Facebook divulga princípios sobre privacidade e lança campanha educativa

Agência Brasil









A iniciativa propõe explicar como a empresa utiliza os dados coletados de seus usuários e como estes podem controlar as informações disponibilizadas em seus perfis

O Facebook divulgou nesta segunda-feira (29), pela primeira vez, seus princípios sobre a privacidade de dados dos usuários e anunciou uma campanha de esclarecimento sobre a política de privacidade da empresa. A iniciativa propõe explicar como a empresa utiliza os dados coletados de seus usuários e como estes internautas podem controlar as informações disponibilizadas em seus perfis.
O anúncio ocorre logo após o Dia Internacional da Privacidade de Dados, celebrado no domingo (28) justamente para aumentar a consciência das pessoas sobre a importância da privacidade e proteção de dados pessoais em ambientes digitais. Instituída em 2006, a data é um chamado para pesquisadores, ativistas, empresas, autoridades e usuários refletirem sobre o tema.
Princípios
Entre os princípios de privacidade do Facebook estão o controle da divulgação de informações pelos usuários; medidas de explicação sobre o uso de dados por meio da Política de Dados e de mensagens informativas; e a preocupação com a proteção de dados no desenvolvimento de soluções tecnológicas.
A empresa também incluiu nas orientações ações de segurança da informação para evitar vazamentos e outros acessos indevidos aos dados mantidos pela plataforma; a escolha pelo usuário do público de suas mensagens, bem como a chance de exclusão dos conteúdos publicados; e a busca pela melhoria constante nos controles de privacidade.
“Reconhecemos que as pessoas usam o Facebook para se conectar, mas nem todos querem compartilhar tudo com todos – incluindo conosco. É importante que você tenha escolhas quando se trata de como seus dados são usados”, disse a diretora de privacidade da companhia, Erin Egan, em nota divulgada nesta segunda.
Informações
Uma das ações anunciadas pela campanha é a simplificação do acesso às informações sobre privacidade dentro da plataforma. Atualmente, ela disponibiliza uma página denominada Noções Básicas de Privacidade e outra chamada Políticas de Dados. A primeira inclui informações sobre a privacidade nos diversos serviços e funcionalidades da rede social, incluindo a ferramenta de controle das configurações. Já a segunda traz explicações acerca de como os dados são coletados, tratados e usados pela empresa.
No comunicado divulgado nesta segunda, Erin Egan, informou que a companhia pretende centralizar e simplificar as informações e os sistemas de controle das configurações de privacidade. Mas não deu mais detalhes de quando nem como isso será feito.
Gerenciamento de privacidade
O Facebook apontou como um dos focos da campanha divulgar melhor as ferramentas de controle de privacidade. Elas permitem, por exemplo, definir o público destinatário de uma publicação, se amigos, amigos de amigos ou listas de contatos.
Na administração do perfil, há a funcionalidade de escolher quem pode acessar quais informações. O nome e a foto são sempre públicos. Mas informações como local de trabalho e idade podem ser expostas para determinadas pessoas e não para outras. O mesmo é válido para listas de amigos, comentários, marcações e mensagens na linha do tempo.
Avanço parcial
Na avaliação de Maria Cecília Oliveira Gomes, especialista em regulação de novas tecnologias e monitora do curso de proteção de dados da Universidade Mackenzie, de São Paulo, a divulgação dos princípios de privacidade é um movimento positivo do Facebook de ampliação da transparência sobre suas atividades. Para ela, parte da motivação da empresa está relacionada à adaptação aos princípios da nova legislação europeia, que entrará em vigor neste ano.
“A plataforma está tentando se tornar mais transparente e fazendo ações de educação, mas não acho que são ações suficientes. Não há transparência absoluta em relação ao que é feito com os dados dos usuários. O Facebook inclusive já enfrentou questionamentos sobre a falta de transparência em relação a isso e aos algoritmos que usa”, disse.
Um exemplo de medida de transparência, sugere a especialista, seria deixar mais claras as informações coletadas para a publicidade direcionada. “A própria pessoa que faz anúncio direcionado não tem conhecimento geral de quais dados são coletados. Isso seria algo interessante, até porque neste ano teremos eleições e este recurso será adotado”, complementa Maria Cecília.
Poder excessivo
Para Amanda Yumi Ambriola, especialista em tecnologia e integrante da associação Garoa Hacker Clube, a despeito dos princípios ainda há sérios riscos à privacidade dos usuários do Facebook.
A rede social concentra informações de mais de dois bilhões de usuários, segundo site oficial da empresa, e pode mudar sua política de privacidade. “As regras do jogo podem mudar com frequência e não são válidas para apenas publicações e contatos novos, mas sim, para todo seu histórico lá salvo”, alerta Amanda.
A pesquisadora acrescenta que, mesmo afirmando estar preocupado com a privacidade dos usuários, o Facebook ainda coleta uma grande quantidade de dados e os fornece para anunciantes sem que o usuário saiba como suas informações estão sendo geridas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...