Atividade
física de baixa intensidade pode prolongar vida dos idosos, diz estudo
Agence France Presse
O estudo mostra que
cada meia hora adicional de atividade de baixa intensidade por dia está
associado a uma redução de 17% do risco de falecimento
Algumas horas por
semana de atividade física, mesmo de baixa intensidade, como passear ou se
dedicar à jardinagem, poderiam diminuir o risco de morte nos homens idosos,
sugere um estudo publicado nesta terça-feira (20).
O volume total de
atividade física está associado a um menor risco de morte por qualquer causa,
asseguram os autores do estudo publicado na revista médica British Journal of
Sports Medicine.
O estudo mostra que
cada meia hora adicional de atividade de baixa intensidade por dia (colocar
plantas em vasos, passear com o cachorro, etc.) está associado a uma redução de
17% do risco de falecimento.
Meia hora adicional
de atividade moderada ou intensa reduz ainda mais o risco, em até 33%.
"As diretrizes
britânicas e americanas sobre a atividade física não mencionam [até agora]
nenhuma vantagem de uma atividade de intensidade leve", indica à AFP
Barbara Jefferis, epidemiologista da University College London.
"Mas os
resultados do estudo sugerem que todas as atividades, não importa sua
intensidade, são saudáveis", explica.
O estudo teve início
em 1978 com cerca de 8.000 homens de entre 40 e 59 anos de 24 cidades
britânicas.
Entre 2010 e 2012,
os 3.137 sobreviventes passaram por um exame médico e responderam a perguntas
sobre seu estilo de vida e qualidade de sono.
O estudo acabou se
concentrando em 1.181 homens que usaram um aparelho de acompanhamento do volume
e intensidade do exercício físico durante sete dias.
Esses homens, de em
média 78 anos, foram submetidos depois a análises periódicas durante cinco
anos, um período em que 194 deles faleceram.
Os autores lembram
que este tipo de estudos de observação não permitem estabelecer formalmente uma
relação de causa e efeito.
Além disso, não está
claro se as observações desse estudo podem ser aplicadas às mulheres idosas,
embora a priori não haja motivos para que os resultados difiram, acrescentam os
pesquisadores.

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