Aprendendo a viver sem arrependimentos
Simone
Demolinari
Em 2013 a enfermeira
australiana Bronnie Ware, escreveu o livro “The Top Five Regrets of the Dying”,
ou simplesmente “Antes de Partir”. No conteúdo, relatos de pacientes em fase
terminal contando seus cinco maiores arrependimentos.
Na época, li o livro e escrevi sobre isso. Neste início de ano, quase cinco anos depois, reli e me senti motivada a escrever novamente sobre o tema. Vale a pena aprender a viver com quem vai morrer.
Na época, li o livro e escrevi sobre isso. Neste início de ano, quase cinco anos depois, reli e me senti motivada a escrever novamente sobre o tema. Vale a pena aprender a viver com quem vai morrer.
O livro é divido em
cinco relatos:
1 – “Eu gostaria de ter tido coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim”.
Quando a morte acena para a vida, parece que fica mais fácil ver o quanto somos infiéis a nós mesmos. Vivemos pautados pelos julgamentos alheios, protelando a nossa felicidade como se o amanhã estivesse garantido, quando, na verdade, não está. Às vezes passamos uma vida inteira prisioneiros de supostos modelos de sucesso tentando agradar à sociedade, à família, ao cônjuge, esquecendo de considerar a nossa própria vontade.
2 – “Eu gostaria de não ter trabalhado tanto”.
O trabalho está muito ligado à necessidade de consumo e status. Trabalhar duro e sem tréguas é algo valorizado pela sociedade, não é à toa que sentimos culpa em ficar no ócio e vimos com certa estranheza aqueles que abandonam uma carreira de sucesso para levar uma vida simples. A questão se agrava quando não há prazer no trabalho executado.
3 – “Eu gostaria de ter tido coragem de expressar meus sentimentos”.
Percebemos claramente que crianças são mais verdadeiras: reclamam quando não gostam e expressam afeto quando se sentem felizes. Elas não têm medo do “ridículo” e por isso estão livres da carapaça que nós, adultos, colocamos para nos proteger.
Muitas vezes reprimimos nossas afetividade por vergonha de demonstrá-la. Desenvolvemos a capacidade de fingir e passamos a vida suprimindo o real estado de ânimo, sem coragem de expressar o que sentimos.
4 – “Eu gostaria de ter mantido mais contato com meus amigos”.
Muitas vezes, as relações com os amigos são muito mais honestas e verdadeiras do que com a família. Daí a vontade de passar mais tempo com eles.
5 – “Eu gostaria de ter me deixado ser mais feliz”.
Estar saudável traz uma liberdade que quem possui parece não perceber, ou, se percebe, não tem a mesma sensibilidade dos enfermos. Desperdiçamos boa parte da vida com preocupações infundadas e estresse acima do que o nosso corpo pode suportar. Não olhamos para nós com olhar de amor.
1 – “Eu gostaria de ter tido coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim”.
Quando a morte acena para a vida, parece que fica mais fácil ver o quanto somos infiéis a nós mesmos. Vivemos pautados pelos julgamentos alheios, protelando a nossa felicidade como se o amanhã estivesse garantido, quando, na verdade, não está. Às vezes passamos uma vida inteira prisioneiros de supostos modelos de sucesso tentando agradar à sociedade, à família, ao cônjuge, esquecendo de considerar a nossa própria vontade.
2 – “Eu gostaria de não ter trabalhado tanto”.
O trabalho está muito ligado à necessidade de consumo e status. Trabalhar duro e sem tréguas é algo valorizado pela sociedade, não é à toa que sentimos culpa em ficar no ócio e vimos com certa estranheza aqueles que abandonam uma carreira de sucesso para levar uma vida simples. A questão se agrava quando não há prazer no trabalho executado.
3 – “Eu gostaria de ter tido coragem de expressar meus sentimentos”.
Percebemos claramente que crianças são mais verdadeiras: reclamam quando não gostam e expressam afeto quando se sentem felizes. Elas não têm medo do “ridículo” e por isso estão livres da carapaça que nós, adultos, colocamos para nos proteger.
Muitas vezes reprimimos nossas afetividade por vergonha de demonstrá-la. Desenvolvemos a capacidade de fingir e passamos a vida suprimindo o real estado de ânimo, sem coragem de expressar o que sentimos.
4 – “Eu gostaria de ter mantido mais contato com meus amigos”.
Muitas vezes, as relações com os amigos são muito mais honestas e verdadeiras do que com a família. Daí a vontade de passar mais tempo com eles.
5 – “Eu gostaria de ter me deixado ser mais feliz”.
Estar saudável traz uma liberdade que quem possui parece não perceber, ou, se percebe, não tem a mesma sensibilidade dos enfermos. Desperdiçamos boa parte da vida com preocupações infundadas e estresse acima do que o nosso corpo pode suportar. Não olhamos para nós com olhar de amor.
Privilegiamos o
outro em detrimento de nós. Dizemos “sim” quando na verdade queremos dizer “não”.
Somos negligente com nosso bem estar emocional. Deixamos de ser felizes por
medo, fraqueza ou pelo simples fato de nos acostumarmos com a dor.
Ao falar de morte, esses pacientes nos dão uma bela lição de vida!
Ao falar de morte, esses pacientes nos dão uma bela lição de vida!
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