Trump cai 92
posições no ranking da Forbes dos mais ricos dos Estados Unidos
Estadão Coniteúdo
Segundo a Forbes, a
maior perda do presidente americano foi no mercado imobiliário Nova York
O presidente dos
Estados Unidos, Donald Trump, caiu 92 posições no ranking das pessoas mais
ricas do país, feito pela revista Forbes. Com fortuna estimada em US$ 3,1
bilhões, Trump aparece no 248 lugar da lista. No ano passado, quando concorreu
à Casa Branca, a estimativa era que o americano tivesse US$ 3,7 bilhões, o que
fazia dele o 156º mais rico de 2016.
Segundo a Forbes, a maior perda do presidente americano foi no mercado imobiliário Nova York - os valores de várias propriedades de Trump em Manhattan caíram, tirando US$ 400 milhões de sua fortuna. Entre as principais perdas estão também o gasto de US$ 66 milhões com a própria campanha presidencial e o pagamento de US$ 25 milhões em um acordo judicial sobre a Trump University.
Pelo 24º ano consecutivo, o fundador da Microsoft, Bill Gates, aparece no topo da tabela, com fortuna estimada em US$ 89 bilhões de dólares, US$ 8 bilhões a mais do que no ano passado. Ele é seguido pelo executivo-chefe da Amazon.com, Jeff Bezos, que é dono de US$ 81,5 bilhões. O megainvestidor Warren Buffett vem em terceiro lugar, com US$ 78 bilhões. Em quarto está o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, com US$ 71 bilhões.
A primeira representante feminina da lista aparece na 13º posição: é Alice Walton, filha do fundador do Walmart, Sam Walton, com US$ 38,2 bilhões. Ao todo, apenas 50 mulheres entraram na lista de 400 nomes da Forbes.
Segundo a Forbes, a maior perda do presidente americano foi no mercado imobiliário Nova York - os valores de várias propriedades de Trump em Manhattan caíram, tirando US$ 400 milhões de sua fortuna. Entre as principais perdas estão também o gasto de US$ 66 milhões com a própria campanha presidencial e o pagamento de US$ 25 milhões em um acordo judicial sobre a Trump University.
Pelo 24º ano consecutivo, o fundador da Microsoft, Bill Gates, aparece no topo da tabela, com fortuna estimada em US$ 89 bilhões de dólares, US$ 8 bilhões a mais do que no ano passado. Ele é seguido pelo executivo-chefe da Amazon.com, Jeff Bezos, que é dono de US$ 81,5 bilhões. O megainvestidor Warren Buffett vem em terceiro lugar, com US$ 78 bilhões. Em quarto está o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, com US$ 71 bilhões.
A primeira representante feminina da lista aparece na 13º posição: é Alice Walton, filha do fundador do Walmart, Sam Walton, com US$ 38,2 bilhões. Ao todo, apenas 50 mulheres entraram na lista de 400 nomes da Forbes.
Reforma
tributária de Trump afeta Brasil
Estadão Conteúdo
Hoje em Dia - Belo
Horizonte
As mudanças podem
contribuir para aumentar a pressão dos empresários brasileiros para a redução
do imposto de renda das pessoas jurídicas
Se aprovada pelo
Congresso norte-americano, a reforma tributária defendida pelo presidente dos
Estados Unidos, Donald Trump, pode piorar a posição do Brasil em termos de
competitividade internacional. As mudanças no sistema tributário na principal
economia do mundo também podem contribuir para aumentar a pressão dos
empresários brasileiros para a redução do imposto de renda das pessoas
jurídicas.
Como o foco da reforma é dar tratamento mais benéfico para as empresas americanas, a avaliação da área técnica da Receita Federal é que as exportações e a relações comerciais com os americanos vão ficar custosas.
A intenção de Trump é reduzir a carga de impostos para empresas e classes de renda média e alta. O texto prevê o corte de 35% para 20% dos impostos sobre as empresas. A tributação das empresas americanas vai ficar abaixo da média dos países da OCDE, em 22,5%.
O economista Bernard Appy, ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda, diz que a proposta pode aumentar a pressão no Brasil pela redução da carga tributária. No País, a tributação do imposto de renda das empresas é de 34%."Tem uma tendência mundial de redução da tributação do Imposto de Renda. Isso vai gerar uma pressão aqui também", diz.
Do ponto de vista macroeconômico, o risco é de que a reforma possa trazer problemas fiscais para os Estados Unidos e acelerar o processo de alta dos juros, com impacto negativo sobre o Brasil no futuro.
Beabá
O relator da reforma tributária, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), esteve recentemente nos Estados Unidos e discutiu pontos do projeto de Trump. "Nossa maior preocupação é simplificação, nem o beabá nós fizemos", afirma.
A proposta dos EUA pode tornar o país ainda mais competitivo, o que pode provocar uma migração na geração dos empregos de maior qualidade, avalia o vice-presidente da Fiesp, José Ricardo Roriz. "Se tiver queda da carga tributária, (os EUA) vão ser imbatíveis", avalia Roriz. "Se o Brasil não colocar foco na competitividade, e a forma de tributar é fundamental, vamos nos distanciar dos mais competitivos", diz.
Para o assessor especial da Presidência Gastão Toledo, que tem participado das discussões de reforma tributária, uma mudança no sistema tributário dos EUA "certamente vai afetar as transações internacionais".
Segundo ele, os resultados em torno da proposta ainda são incertos. "É primeiro necessário saber se isso é aceitável para o Congresso americano, que precisa fechar o Orçamento. Se é para reduzir carga, certamente vai ter que indicar outras fontes de receitas", avalia.
Como o foco da reforma é dar tratamento mais benéfico para as empresas americanas, a avaliação da área técnica da Receita Federal é que as exportações e a relações comerciais com os americanos vão ficar custosas.
A intenção de Trump é reduzir a carga de impostos para empresas e classes de renda média e alta. O texto prevê o corte de 35% para 20% dos impostos sobre as empresas. A tributação das empresas americanas vai ficar abaixo da média dos países da OCDE, em 22,5%.
O economista Bernard Appy, ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda, diz que a proposta pode aumentar a pressão no Brasil pela redução da carga tributária. No País, a tributação do imposto de renda das empresas é de 34%."Tem uma tendência mundial de redução da tributação do Imposto de Renda. Isso vai gerar uma pressão aqui também", diz.
Do ponto de vista macroeconômico, o risco é de que a reforma possa trazer problemas fiscais para os Estados Unidos e acelerar o processo de alta dos juros, com impacto negativo sobre o Brasil no futuro.
Beabá
O relator da reforma tributária, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), esteve recentemente nos Estados Unidos e discutiu pontos do projeto de Trump. "Nossa maior preocupação é simplificação, nem o beabá nós fizemos", afirma.
A proposta dos EUA pode tornar o país ainda mais competitivo, o que pode provocar uma migração na geração dos empregos de maior qualidade, avalia o vice-presidente da Fiesp, José Ricardo Roriz. "Se tiver queda da carga tributária, (os EUA) vão ser imbatíveis", avalia Roriz. "Se o Brasil não colocar foco na competitividade, e a forma de tributar é fundamental, vamos nos distanciar dos mais competitivos", diz.
Para o assessor especial da Presidência Gastão Toledo, que tem participado das discussões de reforma tributária, uma mudança no sistema tributário dos EUA "certamente vai afetar as transações internacionais".
Segundo ele, os resultados em torno da proposta ainda são incertos. "É primeiro necessário saber se isso é aceitável para o Congresso americano, que precisa fechar o Orçamento. Se é para reduzir carga, certamente vai ter que indicar outras fontes de receitas", avalia.

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