Tigresa
'devoradora de homens' morre eletrocutada na Índia
AFP
Uma tigresa que
matou quatro pessoas no centro da Índia morreu por acidente em uma cerca
eletrificada, anunciou uma fonte local neste domingo (15), dois dias depois que
a Justiça ordenou sacrificá-la.
"Morreu
eletrocutada no sábado às 02h30, recuperamos o seu cadáver", afirmou
Rishikesh Ranjan, diretora da Pench Tiger Reserve.
"A cerca foi
colocada por moradores locais para se protegerem dos animais selvagens,
principalmente dos javalis", explicou.
Um tribunal do
estado de Maharashtra ordenou na sexta-feira que sacrificassem a felina depois
que causou sua quarta vítima.
A tigresa, conhecida
como "Kala" ("Negra", em hindu), foi capturada em julho
após matar dois moradores locais e ferir outros quatro em Brahmapuri, no estado
de Maharashtra.
Ela recebeu um colar
com um emissor de rádio antes de voltar à liberdade na reserva de Bor, mas a
tigresa voltou a atacar humanos, matando outras duas pessoas.
Os tigres não
costumam atacar pessoas, mas alguns especialistas acreditam que possam
desenvolver um gosto pela carne humana depois de um primeiro ataque.
Na Índia vive a
metade da população mundial de tigres, 2.226 exemplares, segundo o último
balanço oficial estabelecido em 2014.
Em outubro de 2016,
uma tigresa foi morta no norte da Índia ao fim de uma impressionante caçada de
44 dias em que se mobilizaram drones, helicópteros, elefantes e cães de caça.
O animal, de três
anos, foi acusado de matar três moradores locais e ferir outros três desde
setembro. Os habitantes celebraram a sua morte desfilando durante quase três
horas com a carcaça do animal, que os guardas florestais abateram com um
disparo.

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