Meirelles diz
que Brasil vive clima de pessimismo exagerado na economia
Agência Brasil
Para Meirelles, o
Brasil está discutindo e aprovando reformas importantes, como as reformas da
Previdência e
trabalhista
O ministro da
Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta sexta-feira (26) que se instalou
um clima exagerado de pessimismo no país em relação à economia. “Nós temos uma
tendência, em determinados momentos em que as notícias são todas boas, de
colocar um otimismo exagerado, o que é negativo porque leva a decisões
equivocadas. Em alguns momentos, [de colocar] um pessimismo exagerado também. É
importante serenidade e equilíbrio nesse tipo de situação”, disse.
Para ele, o Brasil
está discutindo e aprovando reformas importantes, como as reformas da
Previdência e trabalhista, a lei do teto dos gastos e da governança das
estatais, que estão colocando o país no rumo do crescimento. “É um momento em
que o equilíbrio é importante”, reforçou.
Meirelles participou
hoje do 89º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), em Brasília,
promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) e realizado
pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal
(Sinduscon-DF).
O ministro
apresentou aos empresários dados econômicos e destacou as boas perspectivas
para a economia brasileira. Para ele, a crise política que o governo do
presidente Michel Temer vive nas últimas semanas não vai atrapalhar a
continuidade do crescimento que o país vem registrando nem a aprovação das
reformas e projetos. “Isto é cada vez uma agenda nacional. A minha hipótese de
trabalho é de continuidade [do governo Temer]”, disse.
Com a estabilização
da economia e as reformas, segundo Meirelles, o Brasil tem condições de sair da
crise e voltar a crescer em média 2,3% ao ano, nos próximos anos. “Com as
reformas microeconômicas que também estamos propondo e a diminuição do tamanho
do Estado, nós podemos aumentar essa taxa de crescimento potencial para os anos
seguintes, podendo chegar ao número entre 3,5% e 4%. Aí sim entrar em uma rota
de crescimento robusto”, explicou.

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