E só dá Galo!
- Atlético vence Cruzeiro, conquista Mineiro e consolida supremacia estadual
Alexandre Simões
FESTA ALVINEGRA –
Autor do gol que abriu o caminho para a conquista atleticana, seu primeiro em
clássicos contra o Cruzeiro, Robinho comemora com os companheiros sua primeira
taça no Galo
O 44º título do
Campeonato Mineiro conquistado pelo Atlético, ontem, no Independência, com
vitória por 2 a 1 sobre o Cruzeiro (gols de Robinho e Elias, com Ramón Ábila
descontando), não é apenas mais um na galeria do clube.
Muito pelo
contrário. É “o” título, pois na rivalidade estadual ele vale e muito. Não só
por ser conquistado em cima do rival, mas principalmente por consolidar a
hegemonia atleticana no futebol mineiro.
Após os anos
maravilhosos da dupla em 2013 e 2014, o Galo seguiu em alta em 2015, quando foi
vice-campeão brasileiro, e no ano passado, quando foi vice da Copa do Brasil. A
Raposa fez temporadas desastrosas, não chegou às decisões do Campeonato Mineiro
e brigou foi contra a queda para a Série B.
A final desta edição
do Estadual tomou contornos de tira-teima, numa temporada em que os dois
começaram enchendo os torcedores de esperança.
O incontestável título atleticano, mais do que fazer justiça ao time que foi superior nos 180 minutos da decisão, superou qualquer convicção e tornou-se uma prova de que, nos tempos atuais, o Atlético reina em Minas Gerais.
O incontestável título atleticano, mais do que fazer justiça ao time que foi superior nos 180 minutos da decisão, superou qualquer convicção e tornou-se uma prova de que, nos tempos atuais, o Atlético reina em Minas Gerais.
Nos últimos cinco
confrontos de mata-mata diante do Cruzeiro, o Atlético venceu quatro: duas
decisões de Estadual (2013 e 2017) e uma semifinal (2015), sem contar o
inesquecível título da Copa do Brasil de 2014, alcançado com duas vitórias. Os
cruzeirenses comemoraram apenas na decisão do Campeonato Mineiro de 2014.
INVENCIBILIDADE
Aliás, nem mesmo o maior argumento dos cruzeirenses existe mais. A invencibilidade de mais de dois anos diante do[/TEXTO] Atlético, numa lista que já chegava a oito partidas, também caiu ontem à tarde, no Estádio Independência.
INVENCIBILIDADE
Aliás, nem mesmo o maior argumento dos cruzeirenses existe mais. A invencibilidade de mais de dois anos diante do[/TEXTO] Atlético, numa lista que já chegava a oito partidas, também caiu ontem à tarde, no Estádio Independência.
Numa final marcada
por cenas lamentáveis fora de campo, numa sequência iniciada pelos cartolas e
completada pelas maiores torcidas organizadas dos dois lados, o Campeonato
Mineiro de 2017 termina sem manchas dentro de campo.
Os dois jogos da
final tiveram arbitragens limpas. No de ontem, o mineiro Igor Júnio Benevenuto
deu um verdadeiro show.
A festa atleticana é
mais do que justa. No futebol, nem sempre o melhor time levanta a taça. No
Campeonato Mineiro de 2017, porém, isso não aconteceu. E o Atlético provou,
mais uma vez, que nos últimos tempos, no nosso terreiro, só da Galo.
FICHA DO
JOGO: Atlético 2 x 1 Cruzeiro
Atlético
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Gabriel e Fábio Santos; Adilson, Rafael Carioca e Elias (Danilo); Otero (Maicosuel) e Robinho (Cazares); Fred.
Técnico: Roger Machado
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Gabriel e Fábio Santos; Adilson, Rafael Carioca e Elias (Danilo); Otero (Maicosuel) e Robinho (Cazares); Fred.
Técnico: Roger Machado
Cruzeiro
Rafael; Mayke, Léo, Caicedo e Diogo Barbosa; Henrique e Hudson (Ramón Ábila); Arrascaeta (Raniel), Thiago Neves e Rafinha; Rafael Sóbis (ALisson).
Técnico: Mano Menezes
Rafael; Mayke, Léo, Caicedo e Diogo Barbosa; Henrique e Hudson (Ramón Ábila); Arrascaeta (Raniel), Thiago Neves e Rafinha; Rafael Sóbis (ALisson).
Técnico: Mano Menezes
GOLS: Robinho, aos 12
minutos do primeiro tempo; Ramón Ábila, aos 7, e Elias, aos 23 minutos do
segundo tempo.
ARBITRAGEM: Igor Júnio Benevenuto, auxiliado por Pedro Araújo Dias Cotta e Ricardo Junio de Souza.
CARTÕES VERMELHOS: Adilson (Atlético); Rafinha (Cruzeiro).
CARTÕES AMARELOS: Rafael Carioca, Danilo e Elias (Atlético); Henrique, Hudson e Raniel (Cruzeiro).
PÚBLICO: 22.411 presentes.
RENDA: R$ 1.602.000,00
ARBITRAGEM: Igor Júnio Benevenuto, auxiliado por Pedro Araújo Dias Cotta e Ricardo Junio de Souza.
CARTÕES VERMELHOS: Adilson (Atlético); Rafinha (Cruzeiro).
CARTÕES AMARELOS: Rafael Carioca, Danilo e Elias (Atlético); Henrique, Hudson e Raniel (Cruzeiro).
PÚBLICO: 22.411 presentes.
RENDA: R$ 1.602.000,00

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