Trump veta imigração de
refugiados e parte de islâmicos nos EUA
Folhapress
O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou um decreto nesta sexta-feira
(27) que suspende a admissão de refugiados e a entrada de cidadãos de sete
países de maioria muçulmana, alegando que a medida é necessária
para proteger o país de "terroristas islâmicos radicais".
A ordem foi assinada no Pentágono, onde Trump disse que o decreto endurece as condições de entrada nos EUA e exige uma espécie de teste de lealdade ao país. "São medidas para manter terroristas islâmicos radicais fora dos EUA. Não os queremos aqui. Queremos garantir que não estamos admitindo em nosso país as mesmas ameaças que nossos soldados combatem no exterior."
A ordem foi assinada no Pentágono, onde Trump disse que o decreto endurece as condições de entrada nos EUA e exige uma espécie de teste de lealdade ao país. "São medidas para manter terroristas islâmicos radicais fora dos EUA. Não os queremos aqui. Queremos garantir que não estamos admitindo em nosso país as mesmas ameaças que nossos soldados combatem no exterior."
Segundo Trump, "só queremos admitir em nosso país aqueles que
apoiam nosso país e amam profundamente nosso povo". "Nunca
esqueceremos as lições do 11/9." A versão oficial do decreto não foi
divulgada até as 20h (de Brasília).
Segundo um esboço que circulou na imprensa nos últimos dias, seria suspensa por 30 dias a emissão de vistos para cidadãs de sete países: Irã, Sudão, Síria, Líbia, Somália, Iêmen e Iraque, que fazem parte da lista do terrorismo dos EUA.
Segundo um esboço que circulou na imprensa nos últimos dias, seria suspensa por 30 dias a emissão de vistos para cidadãs de sete países: Irã, Sudão, Síria, Líbia, Somália, Iêmen e Iraque, que fazem parte da lista do terrorismo dos EUA.
Para alguns países o veto poderá tornar-se permanente, já que o decreto
exige que seus governos cumpram condições estabelecidas pelo governo
americano. Um país como o Irã, com o qual a tensão com os EUA só deve
aumentar sob Trump, dificilmente irá cooperar com Washington.
Durante a campanha, Trump prometeu vetar a entrada de todos os
muçulmanos nos EUA caso fosse eleito, sendo acusado de racista e de ir
contra a Constituição.
Desde então, a promessa bombástica inicial foi sendo limitada, até chegar aos sete países. O decreto, chamado no esboço de "Protegendo a nação de atentados terroristas por estrangeiros", afirma que é preciso adotar a suspensão porque são focos de terrorismo, estendendo a suspeita a todos os cidadãos daquelas nacionalidades.
"A deterioração das condições em certos países devido à guerra, desastres, conflitos e instabilidades aumenta a probabilidade de terroristas usarem todos os meios possíveis para entrarem em nosso país", diz o documento.
DEFESA
Antes da assinatura dos decretos, Trump participou da posse do secretário de Defesa, o general James Mattis. A nomeação foi recebida com alívio tanto entre republicanos como democratas, por dar um toque de equilíbrio no governo para contrabalançar as opiniões de Trump. O general foi aprovado no Senado por 98 votos a um.
De início Mattis já foi citado por Trump como um fator de moderação, ao dizer que considera eficiente o uso de tortura, mas que prevalecerá a opinião contrária à prática já manifestada pelo general. "Ele é um especialista. É altamente respeitado. Eu pessoalmente acho que funciona", disse Trump, contrariando a
posição da liderança de seu partido. A tortura foi considerada ilegal pelo Congresso em 2005. "Eu tenho sido aberto sobre isso há muito tempo. Mas eu vou com meus líderes".
O foco no combate ao terrorismo de Trump está em sintonia com o que sente a maioria dos americanos, segundo uma pesquisa do centro Pew. A ameaça terrorista é a maior preocupação, na frente da economia, da educação e dos empregos.
O decreto suspende por 120 dias o programa de admissão de refugiados, mas Trump afirmou que será dada prioridade a refugiados cristãos da Síria, afirmando que eles foram discriminados pelo governo anterior em favor dos muçulmanos.
Quem for admitido terá que passar por um teste de lealdade aos EUA, que o decreto deixa vago como isso será feito na prática. "Para proteger os americanos temos que garantir que quem for admitido no país não tem atitudes hostis ao nosso país e seus princípios fundamentais. Não podemos admitir em nosso país aqueles que não apoiam a Constituição dos EUA ou aqueles que colocam éditos religiosos violentos acima da lei americana", diz o texto.
Desde então, a promessa bombástica inicial foi sendo limitada, até chegar aos sete países. O decreto, chamado no esboço de "Protegendo a nação de atentados terroristas por estrangeiros", afirma que é preciso adotar a suspensão porque são focos de terrorismo, estendendo a suspeita a todos os cidadãos daquelas nacionalidades.
"A deterioração das condições em certos países devido à guerra, desastres, conflitos e instabilidades aumenta a probabilidade de terroristas usarem todos os meios possíveis para entrarem em nosso país", diz o documento.
DEFESA
Antes da assinatura dos decretos, Trump participou da posse do secretário de Defesa, o general James Mattis. A nomeação foi recebida com alívio tanto entre republicanos como democratas, por dar um toque de equilíbrio no governo para contrabalançar as opiniões de Trump. O general foi aprovado no Senado por 98 votos a um.
De início Mattis já foi citado por Trump como um fator de moderação, ao dizer que considera eficiente o uso de tortura, mas que prevalecerá a opinião contrária à prática já manifestada pelo general. "Ele é um especialista. É altamente respeitado. Eu pessoalmente acho que funciona", disse Trump, contrariando a
posição da liderança de seu partido. A tortura foi considerada ilegal pelo Congresso em 2005. "Eu tenho sido aberto sobre isso há muito tempo. Mas eu vou com meus líderes".
O foco no combate ao terrorismo de Trump está em sintonia com o que sente a maioria dos americanos, segundo uma pesquisa do centro Pew. A ameaça terrorista é a maior preocupação, na frente da economia, da educação e dos empregos.
O decreto suspende por 120 dias o programa de admissão de refugiados, mas Trump afirmou que será dada prioridade a refugiados cristãos da Síria, afirmando que eles foram discriminados pelo governo anterior em favor dos muçulmanos.
Quem for admitido terá que passar por um teste de lealdade aos EUA, que o decreto deixa vago como isso será feito na prática. "Para proteger os americanos temos que garantir que quem for admitido no país não tem atitudes hostis ao nosso país e seus princípios fundamentais. Não podemos admitir em nosso país aqueles que não apoiam a Constituição dos EUA ou aqueles que colocam éditos religiosos violentos acima da lei americana", diz o texto.
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