Concertos e óperas viveram
temporada pautada pela crise
Estadão Conteúdo
Coral da Osesp, por exemplo, tem más expectativas para o próximo ano, já
que o orçamento estará mais enxuto
Atividade essencialmente ligada ao poder público, a música clássica e a
ópera brasileiras sentiram de forma intensa os efeitos da crise econômica e
política. O ano começou com mais reduções de orçamentos Brasil afora e terminou
ainda pior, com a possibilidade de extinção de grupos como a Orquestra Jazz
Sinfônica e a Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, o que parece, por
enquanto, ter sido evitado.
O próximo ano não promete ser diferente. Osesp, Teatro Municipal de São Paulo, Teatro Municipal do Rio, Teatro São Pedro: todos vão passar a virada com a promessa de orçamentos mais enxutos, assim como a Sinfônica Brasileira, que interrompeu suas atividades e segue horizonte indefinido. Será necessária muita imaginação e jogo de cintura para lidar com os efeitos dos cortes - e uma discussão séria sobre a organização do setor.
Mas houve também muita música. A Filarmônica de Viena, com Valery Gergiev; o inesquecível recital do tenor Jonas Kaufmann. A Osesp inaugurou uma parceria com a francesa Nathalie Stutzmann. No Sesc, o Festival de Música de Câmara consolidou-se como referência no cenário. No Municipal do Rio, apesar da crise, a ópera voltou a soar; em São Paulo, destaque para a Elektra de Livia Sabag. Carlos Gomes foi homenageado, muito aquém - em quantidade - do que merecia.
A ópera, aliás, é onde as expectativas maiores se colocam com relação a 2017. Depois de muitas tempestades, o Municipal de São Paulo tem nova direção, encabeçada por Cleber Papa, e o desafio de instituir um novo paradigma de produção. Já o Teatro São Pedro, que ganhou protagonismo por conta de um diálogo entre difusão e formação, vai completar 100 anos - por enquanto, em silêncio.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O próximo ano não promete ser diferente. Osesp, Teatro Municipal de São Paulo, Teatro Municipal do Rio, Teatro São Pedro: todos vão passar a virada com a promessa de orçamentos mais enxutos, assim como a Sinfônica Brasileira, que interrompeu suas atividades e segue horizonte indefinido. Será necessária muita imaginação e jogo de cintura para lidar com os efeitos dos cortes - e uma discussão séria sobre a organização do setor.
Mas houve também muita música. A Filarmônica de Viena, com Valery Gergiev; o inesquecível recital do tenor Jonas Kaufmann. A Osesp inaugurou uma parceria com a francesa Nathalie Stutzmann. No Sesc, o Festival de Música de Câmara consolidou-se como referência no cenário. No Municipal do Rio, apesar da crise, a ópera voltou a soar; em São Paulo, destaque para a Elektra de Livia Sabag. Carlos Gomes foi homenageado, muito aquém - em quantidade - do que merecia.
A ópera, aliás, é onde as expectativas maiores se colocam com relação a 2017. Depois de muitas tempestades, o Municipal de São Paulo tem nova direção, encabeçada por Cleber Papa, e o desafio de instituir um novo paradigma de produção. Já o Teatro São Pedro, que ganhou protagonismo por conta de um diálogo entre difusão e formação, vai completar 100 anos - por enquanto, em silêncio.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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