sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

A INFLAÇÃO BRASILEIRA É CAUSADA E ALIMENTADA PELO PRÓPRIO GOVERNO



Petrobras aumenta preço do diesel nas refinarias em 6,1% em média


Estadão Conteúdo 









A Petrobras anunciou nesta quinta-feira, 5, o aumento do preço do diesel nas refinarias em 6,1%, em média. Os novos valores começam a ser aplicados a partir desta sexta-feira, 6. O preço da gasolina nas refinarias não foi alterado. Segundo a empresa, se o ajuste feito hoje for integralmente repassado e não houver alterações nas demais parcelas que compõem o preço ao consumidor final, o diesel pode subir 3,8% ou cerca de R$ 0,12 por litro em média.

"A decisão é explicada principalmente pelo efeito da continuada, embora mais discreta, elevação dos preços do petróleo nos mercados internacionais, pela valorização do real desde a última revisão de preços e por ajustes na competitividade da Petrobras no mercado interno de gasolina e diesel", diz a estatal, em nota.

A empresa destaca ainda que as revisões anunciadas hoje refletem movimentos sazonais nas cotações globais dos derivados, com os preços do diesel respondendo a uma maior demanda em função de inverno no hemisfério norte.

A Petrobras reafirma sua política de revisão de preços pelo menos uma vez a cada 30 dias, o que "lhe dá a flexibilidade necessária para lidar com variáveis com alta volatilidade".

A petroleira ressalta ainda que, como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas pela companhia nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. "Isso dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de combustíveis, especialmente distribuidoras e postos revendedores."

Alimentos voltam a ficar mais caros e pressionam inflação da baixa renda

Após meses de trégua, os alimentos voltaram a pesar mais no bolso das famílias de baixa renda no último mês do ano. O grupo Alimentação saiu de uma queda de 0,36% em novembro para alta de 0,26% em dezembro, dentro do Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), informou nesta quinta-feira (5) a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Entre itens que ficaram mais caros e outros que diminuíram o ritmo de queda nos preços, um dos destaques foram os laticínios, que saíram de um recuo de 4,26% em novembro para queda de 2,06% em dezembro, apontou a FGV.

A inflação percebida pelas famílias de baixa renda registrou alta de 0,19% em dezembro, ante aumento de 0,06% em novembro. Além de Alimentação, cinco entre as oito classes de despesa tiveram taxas de variação maiores: Despesas Diversas (de -0,34% em novembro para 1,86% em dezembro), Vestuário (de -0,36% para 0,81%), Transportes (de 0,35% para 0,59%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,37% para 0,52%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,56% para 0,86%). Houve destaque para os itens cigarros (de -0,84% para 3,31%), roupas (de -0,35% para 0,92%), gasolina (de -0,13% para 2,21%), salão de beleza (de 0,76% para 1,43%) e show musical (de 0,74% para 2,32%).

Na direção oposta, ajudaram a conter o índice os grupos Habitação (de 0,39% para -0,69%) e Comunicação (de 0,10% para 0,07%), sob influência de itens como tarifa de eletricidade residencial (de 1,25% para -5,13%) e mensalidade para TV por assinatura (de 1,86% para 0,35%), respectivamente.

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