'Declínio catastrófico' de
gorilas no Congo, devastado pela guerra
AFP
Estimativas apontam a existência de apenas 3.800 exemplares do Gorilla
beringei graueri em estado selvagem
Uma espécie de
gorila em perigo crítico na República Democrática do Congo, devastada
pela guerra, perdeu mais de três quartos da sua população e corre o risco
de desaparecer nos próximos cinco anos, alertaram pesquisadores na
quarta-feira.
Hoje restam apenas 3.800 exemplares do gorila de Grauer (Gorilla beringei graueri) em estado selvagem, segundo um estudo publicado na revista científica PLOS ONE, que descreve o "declínio catastrófico" dos maiores primatas do mundo.
Antes da guerra civil que começou em 1996 no antigo Zaire, havia 16.900 destes gorilas.
"Embora nós soubéssemos que o gorila de Grauer estava em apuros, ninguém tinha percebido o quanto eles tinham diminuído", disse o autor principal do estudo, Andrew Plumptre, da Wildlife Conservation Society.
Com o conflito, que dificultou a contagem dos gorilas, mineiros armados começaram a caçar gorilas em busca da carne de animais selvagens.
Estes grandes macacos foram uma das duas subespécies de gorilas orientais que em setembro foram classificadas como em perigo crítico - a categoria de maior risco - na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).
A população da outra subespécie, conhecida como gorila do oriente (Gorilla beringei), caiu para 5.000 exemplares.
Algumas estratégias para salvar a espécie poderiam incluir a proibição da mineração em áreas protegidas e incentivar os militares a protegerem a vida selvagem, disseram os pesquisadores.
Hoje restam apenas 3.800 exemplares do gorila de Grauer (Gorilla beringei graueri) em estado selvagem, segundo um estudo publicado na revista científica PLOS ONE, que descreve o "declínio catastrófico" dos maiores primatas do mundo.
Antes da guerra civil que começou em 1996 no antigo Zaire, havia 16.900 destes gorilas.
"Embora nós soubéssemos que o gorila de Grauer estava em apuros, ninguém tinha percebido o quanto eles tinham diminuído", disse o autor principal do estudo, Andrew Plumptre, da Wildlife Conservation Society.
Com o conflito, que dificultou a contagem dos gorilas, mineiros armados começaram a caçar gorilas em busca da carne de animais selvagens.
Estes grandes macacos foram uma das duas subespécies de gorilas orientais que em setembro foram classificadas como em perigo crítico - a categoria de maior risco - na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).
A população da outra subespécie, conhecida como gorila do oriente (Gorilla beringei), caiu para 5.000 exemplares.
Algumas estratégias para salvar a espécie poderiam incluir a proibição da mineração em áreas protegidas e incentivar os militares a protegerem a vida selvagem, disseram os pesquisadores.
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