Comissão que estabelece
medidas contra a corrupção aprova convite a Moro
Estadão Conteúdo
Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília
A Comissão Especial da Câmara dos Deputados que estabelece medidas de
combate à corrupção aprovou nesta terça-feira (2) convite ao juiz federal
Sérgio Moro. No planejamento inicial do relator Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e do
presidente do colegiado, Joaquim Passarinho (PSD-PA), Moro deve abrir as
oitivas da comissão nesta quinta-feira (4) pela manhã. Segundo o relator e
o presidente, Moro já havia aceitado a data, porém eles vão consultar o juiz
novamente para verificar a sua disponibilidade.
A data prevista em uma quinta-feira provocou controvérsia entre os parlamentares. Deputados como Paulo Teixeira (PT-SP) e Carlos Marun (PMDB-MS), pediram para que a agenda fosse alterada para garantir que o quórum da audiência pública seja elevado. Devido ao período de eleições municipais, o cronograma do colegiado acompanhará o funcionamento da Casa até o mês de outubro, com sessões apenas às segundas, terças e quartas-feiras para que os parlamentares possam participar das campanhas em seus Estados.
Também foi aprovado hoje o requerimento para a oitiva do procurador da República Deltan Dallagnol, que coordena as investigações, ao lado de outros membros do MP que participam da operação. Ele deverá comparecer no próximo dia 9. No total, todos os 44 requerimentos da pauta foram aprovados pelos parlamentares. Entre os outros nomes que serão ouvidos, estão o Procurador-geral da República, Rodrigo Janot; o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa; e o procurador da República e ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão.
Inicialmente, estava prevista a leitura do plano de trabalho do relator, porém a ordem da pauta foi invertida para aproveitar a suspensão da sessão no plenário para votar os requerimentos. Nesta tarde, Lorenzoni lê o cronograma, que será votado na sequência. O relator já adiantou que quer realizar as oitivas durante os meses de agosto e setembro, para poder finalizar o seu parecer em outubro.
A data prevista em uma quinta-feira provocou controvérsia entre os parlamentares. Deputados como Paulo Teixeira (PT-SP) e Carlos Marun (PMDB-MS), pediram para que a agenda fosse alterada para garantir que o quórum da audiência pública seja elevado. Devido ao período de eleições municipais, o cronograma do colegiado acompanhará o funcionamento da Casa até o mês de outubro, com sessões apenas às segundas, terças e quartas-feiras para que os parlamentares possam participar das campanhas em seus Estados.
Também foi aprovado hoje o requerimento para a oitiva do procurador da República Deltan Dallagnol, que coordena as investigações, ao lado de outros membros do MP que participam da operação. Ele deverá comparecer no próximo dia 9. No total, todos os 44 requerimentos da pauta foram aprovados pelos parlamentares. Entre os outros nomes que serão ouvidos, estão o Procurador-geral da República, Rodrigo Janot; o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa; e o procurador da República e ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão.
Inicialmente, estava prevista a leitura do plano de trabalho do relator, porém a ordem da pauta foi invertida para aproveitar a suspensão da sessão no plenário para votar os requerimentos. Nesta tarde, Lorenzoni lê o cronograma, que será votado na sequência. O relator já adiantou que quer realizar as oitivas durante os meses de agosto e setembro, para poder finalizar o seu parecer em outubro.
Comissão que avalia projeto
anticorrupção abre trabalhos com depoimento de Moro
Agência Brasil
A audiência pública com Moro está marcada para a manhã de 4 de agosto.
A comissão da Câmara dos Deputados que analisa o projeto de lei com as
medidas de combate à corrupção começará seus trabalhos com um depoimento do
juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira
instância. A audiência pública com Moro está marcada para a manhã de 4 de
agosto.
A participação de Moro foi definida nessa segunda-feira (25), em
Curitiba, em reunião dos integrantes da comissão especial. “Nós nos reunimos
com o juiz Sérgio Moro e acertamos a vinda dele para abrir a fase de oitivas da
comissão especial que vai analisar as 10 medidas de combate à corrupção”, disse
o relator do projeto, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS).
Além de Moro, a comissão também ouvirá o procurador federal, o
procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava
Jato. A audiência com Dallagnol ficou acertada para o dia 9.
Também serão colhidas contribuições de entidades da sociedade civil que
atuam na temática contra a corrupção. “Os procuradores da Lava Jato se
colocaram à disposição para colaborar com os trabalhos da comissão. A OAB
[Ordem dos Advogados do Brasil], a Receita Federal, a Polícia Federal... vamos
buscar todos que possam contribuir para que o Brasil possa enfrentar essa
guerra contra a corrupção”, afirmou Lorenzoni.
Segundo o relator, a intenção é colher o máximo de contribuições
possíveis antes do encerramento dos trabalhos da comissão. Lorenzoni disse que
entregará, no dia 2 de agosto, um cronograma para a tramitação do projeto. “O
compromisso é fazer com que a comissão conclua seu trabalho até o final de
outubro, ou no início de novembro, para que votemos em novembro no plenário o
projeto.”
Elaborado pelo Ministério Público, o projeto com as medidas de combate à
corrupção recebeu mais de 2 milhões de assinaturas e foi apresentado ao
Congresso Nacional por representantes da sociedade civil em 29 de março deste
ano.
O projeto prevê medidas como prisão de até oito anos para o funcionário
público que tiver patrimônio incompatível com a renda; o aumento de penas para
casos de corrupção e o enquadramento como crime hediondo no caso de altos
valores; reforma no sistema de prescrição penal; responsabilização de partidos
políticos e criminalização do caixa 2 em campanhas eleitorais.
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