quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

PREMIO NOBEL DE CORRUPÇÃO



Caso Petrobras concorre a 'prêmio' de maior escândalo de corrupção do mundo

 
O esquema de corrupção na Petrobras revelado pela Operação Lava Jato no ano passado concorre ao um prêmio internacional: a do maior escândalo de corrupção do mundo. A partir desta quarta-feira, a entidade Transparência Internacional – que serve de referência ao combate à corrupção no mundo – abre uma votação para escolher o caso mais simbólico.
A votação vai até o dia 9 de fevereiro. Mas a concorrência é forte. Na corrida está o caso do Banco Espírito Santo, de Portugal; Zine Al Abidine Ben Ali, o ex-presidente da Tunísia; a Fifa; o ex-presidente do Panamá, Ricardo Martinelli; o ex-líder do Egito, Hosni Mubarak; o comércio de pedras preciosas em Myanmar; a situação de Teodoro Obiang; e o ucraniano Viktor Yanukovych.
Alguns desses casos também contam com a ampla participação de brasileiros. Na Fifa, diversos foram indiciados ou estão sendo investigados pela Justiça dos EUA: Ricardo Teixeira, José Maria Marin, Marco Polo Del Nero e João Havelange.
No caso do Panamá, a suspeita é do envolvimento da Odebrecht no pagamento de propinas.
A votação faz parte da campanha "Desmascarar a Corrupção", para alertar para os casos mais simbólicos. "São exemplos de abuso de poder que beneficiam poucos às custas de muitos", alertou a entidade com sede em Berlim. "Milhões são afetados pelo mundo", insistiu.
Ao lançar a campanha, um dos líderes do Transparência Internacional, Jose Ugaz, apontou que a opinião pública é importante para parar essa "doença". O caso Petrobras foi escolhido entre 383 casos propostos para a eleição. Na fase final, apenas 15 foram selecionados.

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