Editorial do Jornal Hoje em
Dia
Em 2003, quando o PT finalmente chegou
ao poder, com o presidente Lula, havia grande expectativa em torno das
promessas de reforma que o partido alardeava como essenciais e inadiáveis para
consolidar o país como uma grande nação. Integravam a lista as reformas
política, agrária, trabalhista e sindical. Decorridos 13 anos de governo
petista, nada disso saiu do papel.
No ano passado, quando a presidente Dilma buscava a reeleição numa disputa acirrada com o senador Aécio Neves (PSDB), elencava-se país afora seis pontos que deveriam ser urgentemente atacados, independentemente de quem viesse a ocupar o Palácio do Planalto nos próximos quatro anos: além das reformas política e trabalhista, a tributária e da educação, a melhoria da gestão pública e o avanço na infraestrutura.
Acreditava-se – e continua se acreditando – que a partir da melhoria da gestão pública, com a definição de um programa de governo, e não de partido, todos os pleitos possam ser alcançados. Afinal, tornar a máquina pública mais eficiente e menos burocrática também é uma demanda da sociedade e teria o seu pleno aval. Para a economia, isso significaria mais agilidade na abertura e fechamento de empresas, o que aceleraria o crescimento. Para o cidadão, trata-se de obter melhores serviços públicos, como saúde, educação e segurança.
Nada disso, porém, avançou. A máquina pública continua emperrada. E o pior: sem perspectiva de melhorar. Como bem disse certa vez o advogado Luiz Edson Fachin, a democracia brasileira reclama, além de uma máquina pública ajustada, de partidos políticos que tenham rosto, alma e corpo partidário. Outro sonho, já que a condição prévia para isso é uma reforma política substancial, cuja mudança não passa apenas, por exemplo, por novo modelo de financiamento das campanhas.
Em outubro passado, até o FMI dizia que o Brasil precisa fazer reformas estruturais, investindo em educação e melhoria no ambiente de negócios para voltar a crescer. Ou seja, há um consenso de que as reformas são necessárias e urgentes, mas quem deveria promovê-las está omisso à demanda do país, cuidando do próprio umbigo.
Nossos governantes, em todos os níveis, carecem de ter em mente que uma cidadania saudável na democracia representativa não se faz sem programas de governo vinculantes.
No ano passado, quando a presidente Dilma buscava a reeleição numa disputa acirrada com o senador Aécio Neves (PSDB), elencava-se país afora seis pontos que deveriam ser urgentemente atacados, independentemente de quem viesse a ocupar o Palácio do Planalto nos próximos quatro anos: além das reformas política e trabalhista, a tributária e da educação, a melhoria da gestão pública e o avanço na infraestrutura.
Acreditava-se – e continua se acreditando – que a partir da melhoria da gestão pública, com a definição de um programa de governo, e não de partido, todos os pleitos possam ser alcançados. Afinal, tornar a máquina pública mais eficiente e menos burocrática também é uma demanda da sociedade e teria o seu pleno aval. Para a economia, isso significaria mais agilidade na abertura e fechamento de empresas, o que aceleraria o crescimento. Para o cidadão, trata-se de obter melhores serviços públicos, como saúde, educação e segurança.
Nada disso, porém, avançou. A máquina pública continua emperrada. E o pior: sem perspectiva de melhorar. Como bem disse certa vez o advogado Luiz Edson Fachin, a democracia brasileira reclama, além de uma máquina pública ajustada, de partidos políticos que tenham rosto, alma e corpo partidário. Outro sonho, já que a condição prévia para isso é uma reforma política substancial, cuja mudança não passa apenas, por exemplo, por novo modelo de financiamento das campanhas.
Em outubro passado, até o FMI dizia que o Brasil precisa fazer reformas estruturais, investindo em educação e melhoria no ambiente de negócios para voltar a crescer. Ou seja, há um consenso de que as reformas são necessárias e urgentes, mas quem deveria promovê-las está omisso à demanda do país, cuidando do próprio umbigo.
Nossos governantes, em todos os níveis, carecem de ter em mente que uma cidadania saudável na democracia representativa não se faz sem programas de governo vinculantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário