Jornal Hoje em Dia
O Institute for Economics and Peace,
uma organização de pesquisa da Austrália, calculou que, em 2014, o Brasil tenha
gastado US$ 255 bilhões, quase R$ 1 bilhão, no combate à violência urbana. Isso
representa 8% do Produto Interno Bruto do país. Em 162 nações analisadas, o
Brasil ocupou a quinta posição em gastos com a violência, só perdendo para
Estados Unidos, China, Rússia e Índia.
O instituto contabiliza, para a
formulação de seu ranking, gastos com crimes como homicídios e violência
sexual, custos das polícias, dos serviços de inteligência e da segurança
privada. Também são incluídos os custos de manutenção das Forças Armadas.
Somente com os homicídios, o estudo mostrou que o Brasil tem sua maior parcela
de gastos com a violência, consumindo 50% do total despendido.
Por esses dados é que se percebe a
importância da estatística produzida pela Secretaria de Defesa Social
(segurança pública) de Minas sobre os municípios considerados como “ilhas de segurança”,
onde simplesmente não há a criminalidade violenta.
São 43 cidades. É verdade que são
pequenas comunidades, com no máximo 10 mil habitantes, mas não deixa de ser um
fenômeno.
O desemprego e a evasão escolar, fatores cruciais para a entrada de jovens no mundo do crime, praticamente inexiste nesses municípios. O mesmo acontece com as favelas. Vivem de portas e janelas abertas, como na Belo Horizonte de décadas atrás. Os policiais militares são conhecidos pelo nome.
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