Jornal Hoje em Dia
Um dos reflexos mais danosos da crise
econômica para a população em geral é o aumento dos preços de alimentos e
serviços. Nas décadas de 1980 e início da de 1990, o Brasil lutou o quanto pôde
para fazer o custo de vida voltar a patamares civilizados. Mas sofreu inúmeras
derrotas. Foi um país em frangalhos que os militares entregaram aos civis em
1985, após 21 anos de ditadura militar. Sucessivos maus governos descontrolaram
a inflação.
Foram vários planos econômicos – Cruzado 1 e 2, Bresser, Verão e Collor 1 e 2 – que não deram resultado. E a inflação crescia a cada mês, de forma incontrolável. O índice estava em 215% em 1984, chegou a 1.972% em 1989 e alcançou o limite em 1993, batendo no inacreditável patamar de 2.477% ao ano.
Após o impeachment que retirou Fernando Collor da Presidência, em 1992, seu sucessor, o presidente Itamar Franco, determinou à equipe de governo que buscasse uma solução definitiva para aquele problema, que transformava a vida de trabalhadores e empresários num inferno. Foi assim que surgiu o Plano Real, lançado em 28 de fevereiro de 1994. A inflação foi cedendo até chegar a uma média anual de mais ou menos 3%.
Agora, mais de 20 anos passados, o risco inflacionário volta a ameaçar o país, fruto dos desacertos de um governo que parece não saber para onde ir e que a cada dia perde mais o controle da economia. Nos primeiros seis meses deste ano, a população vem sofrendo principalmente com a disparada dos preços controlados, como energia e combustíveis, que afetam as outras áreas, incluindo a alimentação.
Especialistas em economia ouvidos pela reportagem do Hoje em Dia afirmam que a hora é de planejamento financeiro e controle do gastos familiares, pois as perspectivas no horizonte não são boas.
Somente no preço da tarifa de energia, que foi represada para que a atual mandatária ganhasse as eleições no ano passado, subiu inimagináveis 40,12% no primeiro semestre de 2015. Já a tarifa da água se elevou em 15,3%.
A inflação anual em Belo Horizonte já está em 9,4%. Se nada acontecer, ela chegará aos temidos dois dígitos. E, por mais irônico que pareça, a alta dos preços penaliza principalmente as classes mais pobres, justamente aquelas que o governo atual diz proteger.
A irresponsabilidade não pode prevalecer no Brasil.
Nos primeiros seis meses deste ano, a população vem sofrendo principalmente com a disparada dos preços controlados, como energia e combustíveis, que afetam as outras áreas, incluindo a alimentação
Foram vários planos econômicos – Cruzado 1 e 2, Bresser, Verão e Collor 1 e 2 – que não deram resultado. E a inflação crescia a cada mês, de forma incontrolável. O índice estava em 215% em 1984, chegou a 1.972% em 1989 e alcançou o limite em 1993, batendo no inacreditável patamar de 2.477% ao ano.
Após o impeachment que retirou Fernando Collor da Presidência, em 1992, seu sucessor, o presidente Itamar Franco, determinou à equipe de governo que buscasse uma solução definitiva para aquele problema, que transformava a vida de trabalhadores e empresários num inferno. Foi assim que surgiu o Plano Real, lançado em 28 de fevereiro de 1994. A inflação foi cedendo até chegar a uma média anual de mais ou menos 3%.
Agora, mais de 20 anos passados, o risco inflacionário volta a ameaçar o país, fruto dos desacertos de um governo que parece não saber para onde ir e que a cada dia perde mais o controle da economia. Nos primeiros seis meses deste ano, a população vem sofrendo principalmente com a disparada dos preços controlados, como energia e combustíveis, que afetam as outras áreas, incluindo a alimentação.
Especialistas em economia ouvidos pela reportagem do Hoje em Dia afirmam que a hora é de planejamento financeiro e controle do gastos familiares, pois as perspectivas no horizonte não são boas.
Somente no preço da tarifa de energia, que foi represada para que a atual mandatária ganhasse as eleições no ano passado, subiu inimagináveis 40,12% no primeiro semestre de 2015. Já a tarifa da água se elevou em 15,3%.
A inflação anual em Belo Horizonte já está em 9,4%. Se nada acontecer, ela chegará aos temidos dois dígitos. E, por mais irônico que pareça, a alta dos preços penaliza principalmente as classes mais pobres, justamente aquelas que o governo atual diz proteger.
A irresponsabilidade não pode prevalecer no Brasil.
Nos primeiros seis meses deste ano, a população vem sofrendo principalmente com a disparada dos preços controlados, como energia e combustíveis, que afetam as outras áreas, incluindo a alimentação
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