sexta-feira, 10 de julho de 2015

SEJA RESILIENTE




Celso Bazzola




O fato de a resiliência ser um diferencial no campo profissional é algo antigo, contudo, agora, quando estamos passamos por um período de crise, esse ponto se torna mais primordial ainda. Mas, por quê? Primeiro temos que entender esse termo como a capacidade de as pessoas se adequarem aos mais variados ambientes, sejam eles hostis ou amigáveis, gerando resultados necessários aos objetivos das empresas.

A existência de profissionais com essas características para as empresas é importante nesse momento. Essa pessoa poderá ser um agente facilitador nas ações de mudanças internamente na empresa, por terem características de fácil absorção de situações críticas, não se deixando abater pelo momento adverso.

Essa característica do profissional faz com que nesses momentos ele capitaneie oportunidades de recuperação e melhorias pessoais e do grupo em que convive. Geralmente, com seu perfil, acaba sendo exemplo positivo aos colegas de trabalho para que os mesmos possam mudar suas ações de acordo com as necessidades da empresa.

Assim, esses profissionais diferenciam-se pela sua capacidades de vencer obstáculos e não deixar que as pressões atrapalhem nos resultados, também por estarem abertos na adaptação de clima favorável ou desfavorável, sempre prontos para se aperfeiçoar e mudar de atitudes ou estratégia, o que ajuda a empresa a atingir seus resultados.

Mas, como desenvolver a resiliência?

Embora saibamos que as pessoas são e agem de formas diferentes diante dos problemas, é possível, sim, desenvolver esta habilidade. Porém, o primeiro passo está na ação de querer buscar este equilíbrio e mudança. Para tanto, alguns pontos são fundamentais, dentre os quais, destaco:

– Administrar suas emoções e ter serenidade nas ações;

– Controlar os impulsos negativos ou de desespero, refletindo antes de tomar atitudes ou se dar como derrotado;

– Utilizar com frequência o otimismo e conviver com pessoas otimistas;

– Estar sempre atento ao ambiente em que está inserido, procurando sempre agir de forma coerente com o mesmo;

– A criação da empatia também ajudará a compreender o momento de outras pessoas, como são e estão;

– Acreditar que poderá solucionar os problemas que poderão surgir.

Assim, o primeiro passo para se tornar resiliente é mudar as atitudes, além da forma de ver os problemas. Após isto, buscar a melhor forma de conduzir e se adaptar a estas situações. Portanto, o equilíbrio e o otimismo se tornam vitais na aceitação das mudanças, a fim de superar as pressões com tranquilidade, sem que isto afete sua autoestima. Outro ponto importante é acreditar que você poderá ser um elemento de mudança diante de situações adversas.

Enfim, o panorama de crise cria a necessidade de resiliência, mas, a grande maioria das pessoas não possui essa qualidade, sendo assim imprescindível uma autoavaliação na busca do aprimoramento. Caso isso não ocorra, procure até mesmo a ajuda de especialistas para auxiliar esse desenvolvimento individual ou do grupo.

Consultor em recursos humanos e diretor executivo da Bazz Estratégia e Operação de RH

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