Editorial Jornal
Hoje em Dia
Certamente não é fácil para o cidadão
comum entender o que significam as agências internacionais de classificação de
risco de crédito. Elas apontam o grau de possibilidade de que uma empresa ou um
país não honre suas dívidas no período fixado. Ontem, uma delas ficou em
evidência, a Standard & Poor’s, ao anunciar que o Brasil teve sua nota de
crédito colocada em perspectiva negativa. A nota era BBB e agora está em BBB –,
a um grau apenas do nível de país especulador.
A consequência disso é que investidores estrangeiros e empresas multinacionais passam a olhar o país com desconfiança, não investem em seus títulos ou seu mercado ou exijam juros cada vez mais altos. O Brasil necessita urgentemente de investimentos estrangeiros para ajudar a economia a voltar aos trilhos.
Além da Standard, existem também a Fitch Rating e a Moody’s, nas quais o Brasil está dois níveis acima do grau especulativo. Mas analistas e economistas já esperam uma revisão, e para baixo. Por que isso está acontecendo? Para chegar a essas conclusões, os técnicos das agências analisam as contas do país em foco e sua capacidade de solvência, além de ouvirem autoridades monetárias locais.
E o que eles estão vendo no Brasil não os tem agradado. A inflação está em alta, a economia deve andar para trás este ano, o cenário político vive conturbado, o ajuste fiscal já foi desfigurado, quando o governo reduziu a meta de superávit primário (dinheiro que sobra após o pagamento das despesas com base no que foi arrecadado) de 1,13%, ou R$ 66,3 bilhões, para 0,15% – apenas R$ 8,74 bilhões – do PIB.
É claro que essa decisão chamou a atenção da Standard. O que se constata é que o governo brasileiro não está disposto a cortar gastos. Basta observar as chamadas “pedaladas”, quando o gasto público é disfarçado por manobras contábeis. Em função da conjuntura ruim, o custo do dólar não para de crescer. Ontem, deu um salto de 1,56%, chegando a R$ 3,415 na venda – maior valor desde março de 2003. É o real cada vez mais perdendo valor.
Esse quadro dramático é completado pela operação Lava Jato, que a cada dia descobre mais falcatruas envolvendo empresas estatais. Agora é a Eletrobrás. O fio da meada parece interminável.
A inflação está em alta, a economia deve andar para trás este ano, o cenário político vive conturbado, o ajuste fiscal já foi desfigurado, quando o governo reduziu a meta de superávit primário
A consequência disso é que investidores estrangeiros e empresas multinacionais passam a olhar o país com desconfiança, não investem em seus títulos ou seu mercado ou exijam juros cada vez mais altos. O Brasil necessita urgentemente de investimentos estrangeiros para ajudar a economia a voltar aos trilhos.
Além da Standard, existem também a Fitch Rating e a Moody’s, nas quais o Brasil está dois níveis acima do grau especulativo. Mas analistas e economistas já esperam uma revisão, e para baixo. Por que isso está acontecendo? Para chegar a essas conclusões, os técnicos das agências analisam as contas do país em foco e sua capacidade de solvência, além de ouvirem autoridades monetárias locais.
E o que eles estão vendo no Brasil não os tem agradado. A inflação está em alta, a economia deve andar para trás este ano, o cenário político vive conturbado, o ajuste fiscal já foi desfigurado, quando o governo reduziu a meta de superávit primário (dinheiro que sobra após o pagamento das despesas com base no que foi arrecadado) de 1,13%, ou R$ 66,3 bilhões, para 0,15% – apenas R$ 8,74 bilhões – do PIB.
É claro que essa decisão chamou a atenção da Standard. O que se constata é que o governo brasileiro não está disposto a cortar gastos. Basta observar as chamadas “pedaladas”, quando o gasto público é disfarçado por manobras contábeis. Em função da conjuntura ruim, o custo do dólar não para de crescer. Ontem, deu um salto de 1,56%, chegando a R$ 3,415 na venda – maior valor desde março de 2003. É o real cada vez mais perdendo valor.
Esse quadro dramático é completado pela operação Lava Jato, que a cada dia descobre mais falcatruas envolvendo empresas estatais. Agora é a Eletrobrás. O fio da meada parece interminável.
A inflação está em alta, a economia deve andar para trás este ano, o cenário político vive conturbado, o ajuste fiscal já foi desfigurado, quando o governo reduziu a meta de superávit primário

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