Simone Demolinari
Muitos não sabem, mas ontem,
comemorou-se o Dia do Homem. O Dia Internacional do Homem é celebrado no dia 19
de novembro, mas no Brasil a comemoração acontece no dia 15 de julho. Se alguém
perguntar, muitos não saberão a existência dessa data, talvez pelo pouco tempo
da implantação dela, ou mesmo pela ausência de apelo comercial. O fato é que o
Dia do Homem está sendo cada vez mais difundido e comemorado.
Há mais ou menos um ano, mencionei nesta coluna o movimento encabeçado por Nelson Motta e Paulinho Moska, intitulado “Homens Libertem-se”. Uma campanha que reivindicava aos homens o direito de não gostar de futebol, de falhar na cama, de ser sensível, de não ser bem sucedido no trabalho, de recusar sexo, de fazer exame de próstata sem ser alvo de piada, de poder fechar um grande contrato sem ter que usar gravata, de não querer mais ouvir a frase “seja homem”, “aja como homem”, como se houvesse um modelo hermético de homem a ser seguido.
A opressão masculina por muitos anos integrou-se à nossa cultura a ponto de passar quase despercebida, mas parece que muitos homens não andam nada satisfeitos com isso e já não se sentem mais guiados pela rigidez ao estereotipo masculino.
Muitas coisas no comportamento dos homens mudaram. Antigamente era impensável um homem assumir determinadas funções dentro de casa, cuidar dos filhos para a mulher ir trabalhar, aceitar contribuição financeira da esposa nas despesas domésticas e até mesmo perdoar uma traição. Hoje em dia, vemos isso tudo acontecer sem que o homem se sinta diminuído.
Outro ponto que merece destaque é a vaidade masculina. Homens perdem o preconceito e se entregam a tratamentos estéticos. Só para se ter uma ideia, uma pesquisa recente apurou que o Brasil movimenta mais de R$ 15 bilhões por ano só com esse nicho de mercado. Somos o terceiro mercado em consumo de beleza masculina, perdendo apenas para os Estados Unidos e o Japão.
As mudanças no comportamento masculino são inúmeras, contudo, ainda assim, a sociedade salvaguarda preceitos machistas. A prova disso é a clássica diferença salarial no mercado de trabalho entre homens e mulheres, por exemplo, e outras.
Em meio a tantas mudanças e gerações em transição, muitos homens sentem-se perdidos quanto ao seu papel. Se faz questão de pagar uma conta do restaurante, ele pode ser tachado como machista, mas se permitir que a mulher divida, poderá ser acusado de pouco cavalheiro e “pão-duro”. Nem sempre é fácil para o homem saber o que fazer, principalmente para aqueles mais protegidos pela mãe.
Outra questão que geralmente apavora o mundo masculino é o medo de fracassar sexualmente e o tamanho do pênis. Muitos sofrimentos e baixa autoestima derivam desse mote.
A cultura machista deveria ser fortemente combatida pelos próprios homens, visto que ela não traz o beneficio que aparenta trazer. O machismo aprisiona e oprime a classe masculina, tornando-a vilã e vítima desse sistema.
Há mais ou menos um ano, mencionei nesta coluna o movimento encabeçado por Nelson Motta e Paulinho Moska, intitulado “Homens Libertem-se”. Uma campanha que reivindicava aos homens o direito de não gostar de futebol, de falhar na cama, de ser sensível, de não ser bem sucedido no trabalho, de recusar sexo, de fazer exame de próstata sem ser alvo de piada, de poder fechar um grande contrato sem ter que usar gravata, de não querer mais ouvir a frase “seja homem”, “aja como homem”, como se houvesse um modelo hermético de homem a ser seguido.
A opressão masculina por muitos anos integrou-se à nossa cultura a ponto de passar quase despercebida, mas parece que muitos homens não andam nada satisfeitos com isso e já não se sentem mais guiados pela rigidez ao estereotipo masculino.
Muitas coisas no comportamento dos homens mudaram. Antigamente era impensável um homem assumir determinadas funções dentro de casa, cuidar dos filhos para a mulher ir trabalhar, aceitar contribuição financeira da esposa nas despesas domésticas e até mesmo perdoar uma traição. Hoje em dia, vemos isso tudo acontecer sem que o homem se sinta diminuído.
Outro ponto que merece destaque é a vaidade masculina. Homens perdem o preconceito e se entregam a tratamentos estéticos. Só para se ter uma ideia, uma pesquisa recente apurou que o Brasil movimenta mais de R$ 15 bilhões por ano só com esse nicho de mercado. Somos o terceiro mercado em consumo de beleza masculina, perdendo apenas para os Estados Unidos e o Japão.
As mudanças no comportamento masculino são inúmeras, contudo, ainda assim, a sociedade salvaguarda preceitos machistas. A prova disso é a clássica diferença salarial no mercado de trabalho entre homens e mulheres, por exemplo, e outras.
Em meio a tantas mudanças e gerações em transição, muitos homens sentem-se perdidos quanto ao seu papel. Se faz questão de pagar uma conta do restaurante, ele pode ser tachado como machista, mas se permitir que a mulher divida, poderá ser acusado de pouco cavalheiro e “pão-duro”. Nem sempre é fácil para o homem saber o que fazer, principalmente para aqueles mais protegidos pela mãe.
Outra questão que geralmente apavora o mundo masculino é o medo de fracassar sexualmente e o tamanho do pênis. Muitos sofrimentos e baixa autoestima derivam desse mote.
A cultura machista deveria ser fortemente combatida pelos próprios homens, visto que ela não traz o beneficio que aparenta trazer. O machismo aprisiona e oprime a classe masculina, tornando-a vilã e vítima desse sistema.

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