Invictus (poema)
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"Invictus" é um pequeno poema
vitoriano de autoria do poeta inglês William Ernest Henley
(1849–1903).
História
Foi escrito em 1875
e inicialmente publicado em 1888. no Book of Verses
de Henley, no qual ele era o quarto de uma série de poemas intitulados Life
and Death (Echoes). Originalmente não possuía título: as primeiras edições
continham apenas a dedicatória To R. T. H. B.—uma referência a Robert
Thomas Hamilton Bruce (1846–1899), um escocês mercador de farinha e padeiro de
sucesso e também um mecenas literário.
Texto
Out of the night that covers me,
Black as the pit from pole to pole, I thank whatever gods may be For my unconquerable soul. In the fell clutch of circumstance I have not winced nor cried aloud. Under the bludgeonings of chance My head is bloody, but unbowed. Beyond this place of wrath and tears Looms but the horror of the shade, And yet the menace of the years Finds and shall find me unafraid. It matters not how strait the gate, How charged with punishments the scroll, I am the master of my fate: I am the captain of my soul. |
Tradução para português
A tradução seguinte
para português procura manter a rima:
Do fundo desta noite
que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.
Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.
Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.
Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.
Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.
Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.
Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.
Acho essa tradução melhor:
Fora da noite que me
cobre,
Negra como o poço de pólo a pólo,
Agradeço quaisquer deuses que possam existir
Pela minha alma inconquistável.
Na garra cruel da circunstância
Eu não recuei nem gritei.
Sob os golpes do acaso
Minha cabeça está ensanguentada, mas erecta.
Além deste lugar de ira e lágrimas
Surge ameaçadoramente apenas o horror da sombra,
E ainda a ameaça dos anos
Encontra e deverá me encontrar sem medo.
Não importa quão estreito seja o portão,
Quão carregada com castigos a sentença
Eu sou o mestre do meu destino:
Eu sou o capitão da minha alma.
Negra como o poço de pólo a pólo,
Agradeço quaisquer deuses que possam existir
Pela minha alma inconquistável.
Na garra cruel da circunstância
Eu não recuei nem gritei.
Sob os golpes do acaso
Minha cabeça está ensanguentada, mas erecta.
Além deste lugar de ira e lágrimas
Surge ameaçadoramente apenas o horror da sombra,
E ainda a ameaça dos anos
Encontra e deverá me encontrar sem medo.
Não importa quão estreito seja o portão,
Quão carregada com castigos a sentença
Eu sou o mestre do meu destino:
Eu sou o capitão da minha alma.
A obra era uma das favoritas de Nelson
Mandela, e foi grande inspiração para o filme Invictus, dirigido por Clint Eastwood, que
fala sobre a influência de Mandela no título da África do Sul na Copa do
Mundo de Rugby de 1995, disputada em território sul-africano.
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