NESTA LISTA SÓ TEM ÍNDIOS.
ONDE ESTÁ A LISTA DOS CACIQUES?
Ministro
do STF autoriza investigação de 47 políticos na Lava Jato
Teori Zavascki atendeu à PGR e
mandou abrir inquéritos no Supremo.
Ele também retirou o segredo de todos os procedimentos de investigação.
Ele também retirou o segredo de todos os procedimentos de investigação.
Do G1, em
Brasília
O
ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta
sexta-feira (6) autorizar a abertura de inquérito para investigar 49 pessoas –
das quais 47 políticos – suspeitos de participação no esquema de corrupção da
Petrobras revelado pela Operação Lava Jato.
A
presidente Dilma Rousseff e o senador Aécio Neves (MG),
presidente nacional do PSDB, foram citados em depoimentos de delatores, mas
tanto a Procuradoria Geral da República quanto o ministro Zavascki entenderam
que a investigação em relação a ambos não se justificava.
Entre os
que serão investigados, há 22 deputados federais, 12 senadores, 12 ex-deputados
e uma ex-governadora, pertencentes a cinco partidos, além de dois dos
chamados "operadores" do esquema – o tesoureiro do PT, João
Vaccari Neto, e lobista Fernando Soares, o "Fernando Baiano".
O PP é o
partido com mais políticos entre os que responderão a inquéritos (32). Em
seguida, vêm PMDB (sete), PT (seis), PSDB (um) e PTB (um).
Não há
governadores de estado na lista. Eventuais casos de governadores deverão ter os
pedidos de abertura de inquéritos entregues na próxima semana pela Procuradoria
Geral da República ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que tem atribuição de
investigar governadores – nos casos das investigações de deputados e senadores,
o foro é o STF.
Teori
Zavascki retirou o segredo de justiça de todos os procedimentos de
investigação. Segundo ele, não existe “interesse social” no sigilo das
informações. “Pelo contrário: é importante, até mesmo em atenção aos valores
republicanos, que a sociedade brasileira tome conhecimento dos fatos
relatados”, argumentou.
O anúncio
dos nomes foi feito a partir das 20h25, depois de um dia de intensa ansiedade
nos meios políticos de Brasília. Uma assessora do Supremo leu os nomes dos
parlamentares alvos dos inquéritos. São os seguintes, por partido:
PP
- Senador Ciro Nogueira (PI)
- Senador Benedito de Lira (AL)
- Senador Gladson Cameli (AC)
- Deputado Aguinaldo Ribeiro (PB)
- Deputado Simão Sessim (RJ)
- Deputado Nelson Meurer (PR)
- Deputado Eduardo da Fonte (PE)
- Deputado Luiz Fernando Faria (MG)
- Deputado Arthur Lira (AL)
- Deputado Dilceu Sperafico (PR)
- Deputado Jeronimo Goergen (RS)
- Deputado Sandes Júnior (GO)
- Deputado Afonso Hamm (RS)
- Deputado Missionário José Olímpio (SP)
- Deputado Lázaro Botelho (TO)
- Deputado Luis Carlos Heinze (RS)
- Deputado Renato Molling (RS)
- Deputado Roberto Balestra (GO)
- Deputado Roberto Britto (BA)
- Deputado Waldir Maranhão (MA)
- Deputado José Otávio Germano (RS)
- Ex-deputado e ex-ministro Mario Negromonte (BA)
- Ex-deputado João Pizzolatti (SC)
- Ex-deputado Pedro Corrêa (PE)
- Ex-deputado Roberto Teixeira (PE)
- Ex-deputada Aline Corrêa (SP)
- Ex-deputado Carlos Magno (RO)
- Ex-deputado e vice governador João Leão (BA)
- Ex-deputado Luiz Argôlo (BA) (filiado ao Solidariedade desde 2013)
- Ex-deputado José Linhares (CE)
- Ex-deputado Pedro Henry (MT)
- Ex-deputado Vilson Covatti (RS)
- Senador Ciro Nogueira (PI)
- Senador Benedito de Lira (AL)
- Senador Gladson Cameli (AC)
- Deputado Aguinaldo Ribeiro (PB)
- Deputado Simão Sessim (RJ)
- Deputado Nelson Meurer (PR)
- Deputado Eduardo da Fonte (PE)
- Deputado Luiz Fernando Faria (MG)
- Deputado Arthur Lira (AL)
- Deputado Dilceu Sperafico (PR)
- Deputado Jeronimo Goergen (RS)
- Deputado Sandes Júnior (GO)
- Deputado Afonso Hamm (RS)
- Deputado Missionário José Olímpio (SP)
- Deputado Lázaro Botelho (TO)
- Deputado Luis Carlos Heinze (RS)
- Deputado Renato Molling (RS)
- Deputado Roberto Balestra (GO)
- Deputado Roberto Britto (BA)
- Deputado Waldir Maranhão (MA)
- Deputado José Otávio Germano (RS)
- Ex-deputado e ex-ministro Mario Negromonte (BA)
- Ex-deputado João Pizzolatti (SC)
- Ex-deputado Pedro Corrêa (PE)
- Ex-deputado Roberto Teixeira (PE)
- Ex-deputada Aline Corrêa (SP)
- Ex-deputado Carlos Magno (RO)
- Ex-deputado e vice governador João Leão (BA)
- Ex-deputado Luiz Argôlo (BA) (filiado ao Solidariedade desde 2013)
- Ex-deputado José Linhares (CE)
- Ex-deputado Pedro Henry (MT)
- Ex-deputado Vilson Covatti (RS)
PMDB
- Senador Renan Calheiros (AL), presidente do Senado
- Senador Romero Jucá (RR)
- Senador Edison Lobão (MA)
- Senador Valdir Raupp (RO)
- Deputado Eduardo Cunha (RJ), presidente da Câmara
- Deputado Aníbal Gomes (CE)
- Ex-governadora Roseana Sarney (MA)
- Senador Renan Calheiros (AL), presidente do Senado
- Senador Romero Jucá (RR)
- Senador Edison Lobão (MA)
- Senador Valdir Raupp (RO)
- Deputado Eduardo Cunha (RJ), presidente da Câmara
- Deputado Aníbal Gomes (CE)
- Ex-governadora Roseana Sarney (MA)
PT
- Senadora Gleisi Hoffmann (PR)
- Senador Humberto Costa (PE)
- Senador Lindbergh Farias (RJ)
- Deputado José Mentor (SP)
- Deputado Vander Loubet (MS)
- Ex-deputado Cândido Vaccarezza (SP)
- Senadora Gleisi Hoffmann (PR)
- Senador Humberto Costa (PE)
- Senador Lindbergh Farias (RJ)
- Deputado José Mentor (SP)
- Deputado Vander Loubet (MS)
- Ex-deputado Cândido Vaccarezza (SP)
PSDB
- Senador Antonio Anastasia (MG)
- Senador Antonio Anastasia (MG)
PTB
- Senador Fernando Collor (AL)
- Senador Fernando Collor (AL)
Operadores
do esquema
- João Vaccari Neto, tesoureiro do PT
- Fernando Soares, o Fernando "Baiano"
- João Vaccari Neto, tesoureiro do PT
- Fernando Soares, o Fernando "Baiano"
Arquivamentos
Além dos pedidos de abertura de inquérito, o Ministério Público Federal pediu o arquivamento em outros sete casos, entre os quais os dos senadores Aécio Neves (PSDB-MG), candidato derrotado à Presidência da República, e Delcídio Amaral (PT-MS); e dos ex-deputados Alexandre Santos (PMDB-RJ) e Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ex-presidente da Câmara.
Além dos pedidos de abertura de inquérito, o Ministério Público Federal pediu o arquivamento em outros sete casos, entre os quais os dos senadores Aécio Neves (PSDB-MG), candidato derrotado à Presidência da República, e Delcídio Amaral (PT-MS); e dos ex-deputados Alexandre Santos (PMDB-RJ) e Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ex-presidente da Câmara.
Outros
três – os senadores Ciro Nogueira (PP-PI) e Romero Jucá (PMDB-RR) e o deputado
e ex-ministro Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) – tiveram parte das suspeitas
arquivadas, mas serão alvos de inquérito em relação a outra parte.
Dilma e
Palocci
A presidente Dilma Rousseff é citada em um depoimento de delação premiada, mas o procurador-geral informou que não tem competência legal para investigá-la.
A presidente Dilma Rousseff é citada em um depoimento de delação premiada, mas o procurador-geral informou que não tem competência legal para investigá-la.
No caso
do Antonio Palocci, o ministro decidiu, conforme o pedido da Procuradoria
Geral, remeter o caso para a primeira instância da Justiça Federal no Paraná.
Em
depoimento em delação premiada do doleiro Alberto Youssef, Dilma é citado como
suposta beneficiária de contribuições para a campanha eleitoral de 2010. O
doleiro afirmou que Palocci teria pedido a ele recursos para a campanha.
21
inquéritos
Conforme a assessoria do STF, os 47 políticos serão investigados em 21 inquéritos instaurados no tribunal. Para o ministro Teori Zavascki, há indícios de ilicitude e não foram verificadas "situações inibidoras do desencadeamento da investigação".
Conforme a assessoria do STF, os 47 políticos serão investigados em 21 inquéritos instaurados no tribunal. Para o ministro Teori Zavascki, há indícios de ilicitude e não foram verificadas "situações inibidoras do desencadeamento da investigação".
Zavascki
destacou, porém, que a abertura de investigação não representa “juízo
antecipado sobre autoria e materialidade do delito”, principalmente nos em que
os indícios foram obtidos por meio de depoimentos feitos com base em delação
premiada.
“Tais
depoimentos não constituem, por si sós, meio de prova, até porque, segundo
disposição normativa expressa, nenhuma sentença condenatória será proferida com
fundamento apenas nas declarações de agente colaborador", afirmou o
ministro, ao deferir os pedidos do procurador-geral.
Em
relação aos arquivamentos, o ministro argumentou que, conforme entendimento
"pacífico" do Supremo, a Corte não pode recusar pedido de
arquivamento feito pelo procurador-geral.
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