sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

GASTOS DA CÂMARA



O GOVERNO EXIGE SACRIFÍCIO DA POPULAÇÃO COM ARROCHO FISCAL  PARA OS DEPUTADOS GASTAREM À VONTADE
Até mulher de parlamentar receberá passagem de avião paga pela Câmara

Atualmente a Câmara tem orçamento anual de R$ 3,3 bilhões. Entre as despesas que sofrerão reajustes estão passagens aéreas, despesas de hospedagem, serviços postais, combustíveis, entre outros.
A Câmara dos Deputados em Brasília decidiu aumentar dia 26/02/2015 os gastos anuais com os deputados em R$ 146,5 milhões e este reajuste será válido a partir do mês de abril.
Dentre os benefícios anunciados está a possibilidade de as mulheres dos deputados viajarem às custas da Casa. Os cônjuges dos Deputados terão direito a passagens aéreas para se deslocar do Estado de origem a Brasília e vice-versa. Deputados e deputadas vão poder comprar passagens aéreas para trazer esposas e maridos para Brasília, com a verba que hoje eles só podem usar para pagar as próprias passagens.
O gasto com verba de gabinete, destinada ao pagamento dos funcionários dos gabinetes, foi reajustado em 18%. R$ 92 mil é o valor que cada deputado passa a ter direito como verba de gabinete. Serão gastos mais R$ 97 milhões neste ano e R$ 129 milhões a mais a partir de 2016.
O cotão, verba mensal para gastos como aluguel, alimentação, transporte, entre outros, foi reajustado em 8%. O reajuste custará mais R$ 12,5 milhões este ano e R$ 16,6 milhões a mais no ano que vem.
O auxílio-moradia dos deputados foi reajustado em 10,5%, passando de 3,8 mil para R$ 4,2 mil aumento de R$ 663,8 mil este ano e R$ 885 mil em 2016.
Quase nenhum parlamentar criticou a medida, mas o deputado Chico Alencar reconhece que vai gerar um desgaste. “A população nos olha já de banda, achando que a gente tem muitas facilidades, e isso só agrega desconfiança. Nós temos hoje, com os valores atuais, condições muito boas de exercer o mandato”, diz.
O presidente da ONG Contas Abertas disse que o reajuste veio fora de hora. “Eu acho que a contribuição que o presidente da Câmara Eduardo Cunha podia dar em um momento tão difícil da economia brasileira era justamente fazer os cortes que ele está prometendo sem aumentar a despesa dessa forma absurda”, ressalta Gil Castelo Branco.


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