EDUCAÇÃO E OS SEUS GASTOS
Vejam como
os gastos com a educação no Brasil não condizem com a realidade e
matematicamente não fecham.
O Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) mostra
que o Brasil gasta pouco e mal com educação. Gasta o equivalente a US$ 26.765 (64 mil) por aluno nas idades entre
6 e 15 anos esta quantia representa menos de um terço do que gastam os países
desenvolvidos que é de US$ 83.382 (200.000 mil) por estudante.
Por esta falta de investimento em educação o Brasil aparece
na 38ª posição dentre 40 países avaliados. Para corrigir esse absurdo o país
resolveu aumentar seu gasto em educação de 5,7% do PIB para 10%. Mas, como
todos os gastos que o Brasil faz, não aparecem os resultados esperados, as
escolas reclamam que não têm verbas, não vemos progressos ou resultados, o
dinheiro é consumido e as coisas não melhoram.
Mas, quanto gastam os países evoluídos com
educação? Segundo dados do IBGE DE 2009:
1º Melhor Avaliado: Coreia
do Sul 5%; 2º Japão 3,8%; 3º Cingapura 3,1º; 4º Hong Kong (sem dados
Informados); 5º Finlândia 6,8%; outros países evoluídos: EUA 5,4%; Reino Unido 5,6%; Austrália 5,1%; na
América do Sul: Colômbia 4,7%; Argentina 6%.
Verificamos que não basta aumentar os investimentos em
educação, somente, é necessário melhorar a gestão desses investimentos – se você
tem um monte de professores, mal pagos, que não têm a preparação adequada para
praticar um bom ensino, não adianta colocar mais dinheiro, pois isso não irá
garantir um resultado melhor do que vem sendo alcançado. Todos sabemos que a
destinação de verbas para educação no Brasil são mal investidas e o pior mal
geridas. O principal investimento é a formação de professores que conheçam em
profundidade a disciplina que ensinam e dominem as tecnologias para manter os
alunos envolvidos com o conteúdo. Na situação atual, não adianta aumentar
verbas, horário integral, extensão da carga horária e outras medidas paliativas
que consomem todo o dinheiro investido e não dá resultados.
Se o Brasil quiser galgar o primeiro mundo, a primeira
reforma será na educação para melhorar o ensino, mais aprendizagem e melhor
aplicação das verbas públicas no ensino.
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