Marinha americana
transforma água do mar em combustível
A Marinha dos Estados Unidos está desenvolvendo uma tecnologia que transforma água do mar em combustível para substituir o uso de materiais fósseis nos navios e aviões de sua frota. O uso do combustível com água do mar já foi aplicado com sucesso em voo experimental de uma réplica em rádio controle do avião P-38 Lightining, usado na Segunda Guerra Mundial.
De acordo com o chefe de operações
navais para prontidão e logística, vice-almirante Phil Cullom, a tecnologia que
transforma água do mar em combustível líquido de hidrocarbono é “uma mudança no
jogo”, mas não estará disponível comercialmente em “dez anos ou mais”.
A novidade foi desenvolvida pela
equipe da cientista Heather Willauer no Laboratório de Pesquisa Naval. O
combustível de líquido hidrocarbono funciona ao usar um dispositivo que
dissolve e compele o gás carbônico da água marinha e produz hidrogênio, em
seguida, os gases são convertidos em combustível por um catalisador de metal em
um sistema de reator.
Cullom, ainda afirma que a tecnologia
é importante para a redução de poluentes na organização. “Como uma força
global, nós usamos 4,73 bilhões de litros em combustível em operações ao redor
do mundo todo ano, este é o nosso ‘tendão de Aquiles’”, afirma o vice-almirante.“Nós
precisamos reinventar como criamos energia, como nós estiamos a energia e como
nós consumimos a energia”, completa.
Outras
tecnologias
Além da tecnologia de hidrocarbonetos líquidos, a Marinha dos EUA também anunciou que começará a implantar a partir de 2016 canhões eletromagnéticos (railgun) ao navio Spearhead, unidade de transporte de alta velocidade e última novidade da frota – ele foi lançado em dezembro de 2012.
Além da tecnologia de hidrocarbonetos líquidos, a Marinha dos EUA também anunciou que começará a implantar a partir de 2016 canhões eletromagnéticos (railgun) ao navio Spearhead, unidade de transporte de alta velocidade e última novidade da frota – ele foi lançado em dezembro de 2012.
Para o contra-almirante Matt Klunder,
o uso da nova arma que utiliza força eletromagnética para lançar projéteis é o
“futuro do combate naval”. A Railgun possui capacidade de lançar um projétil
guiado em um alcance de 177 quilômetros e pode substituir o uso de materiais
explosivos nos navios.
Outra arma que também deve chegar à
frota americana são os lasers. O primeiro navio a receber o canhão laser é o
USS Ponce, que está atualmente em operações no Golfo Pérsico. O canhão será
instalado no segundo semestre deste ano.
Forças Armadas dos EUA
investem em arma eletromagnética de alta destruição
Utilizando
canhões com condução elétrica poderosa, mísseis podem ser atirados em até 8.000
km/h.
As Forças
Armadas dos Estados Unidos divulgaram um investimento de 10 milhões de dólares
para melhorias que possam tornar ainda mais potente a “Rail Gun”. Trata-se de
um canhão eletromagnético capaz de atirar projéteis
em altas velocidades, o que resulta em uma arma de alta destruição, capaz de
atingir objetos muito distantes.
O
funcionamento deles é complexo: dois trilhos eletromagnéticos paralelos são conectados
a fontes de energia, criando uma corrente elétrica e um poderoso campo
magnético. A combinação de várias forças resulta na aceleração dos projéteis
pelos trilhos, fazendo com que o disparo seja efetuado.
Como as
fontes de energia são muito fortes, os disparos podem acontecer em até 8.000
km/h. Alvos distantes até 460 quilômetros são atingidos em menos de seis
minutos, e o impacto pode ser muito forte. Já faz alguns anos que o armamento
está sendo testado pelo Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, mas
ainda há muito o que ser aprimorado.
Atualmente,
os investimentos do governo norte-americano são destinados à criação de fontes
de energia capazes de manter os canhões eletromagnéticos em funcionamento
quando eles estiverem em navios — até agora só foram realizados disparos em
terra firme. Segundo relatado no Daily Mail, a intenção dos
Estados Unidos é preparar o "Rail Gun" para utilização efetiva nos
próximos anos.
Marinha dos EUA testa canhões laser de defesa antiaérea
Marinha
dos Estados Unidos testa novo sistema de defesa que utiliza lasers como
armamentos.
Você pode até pensar que os lasers militares estão somente em um futuro distante, mas a verdade é que eles estão bem perto da nossa realidade. A prova está no vídeo postado acima deste parágrafo, que mostra uma operação militar da marinha norte-americana. Nas imagens, você pode ver um drone — um veículo aéreo não tripulado — sendo destruído por um armamento instalado em uma embarcação.
Trata-se
de um grande canhão laser instalado no navio, sendo ele o responsável pela
emissão de radiação eletromagnética em forma de pulsos de luz — o que pode ser
chamado de “laser”. Com muito potencial energético, eles podem atingir os alvos
com bastante precisão e fazer com que danos bem poderosos sejam realizados. Ao
contrário de armamentos comuns, o sistema de lasers não causa danos por
impacto, mas por calor.
Um dos
grandes benefícios da utilização de lasers é a economia obtida. Enquanto
mísseis custam alguns milhares de dólares, um disparo de laser pode custar
cerca de um dólar. Por enquanto, o sistema está sendo chamado de LaWS (Laser
Weapons System) e não há previsão de quando eles poderão ser utilizados em
situações reais.
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