quinta-feira, 10 de abril de 2014

NOVAS ARMAS





Marinha americana transforma água do mar em combustível

A Marinha dos Estados Unidos está desenvolvendo uma tecnologia que transforma água do mar em combustível para substituir o uso de materiais fósseis nos navios e aviões de sua frota. O uso do combustível com água do mar já foi aplicado com sucesso em voo experimental de uma réplica em rádio controle do avião P-38 Lightining, usado na Segunda Guerra Mundial.
De acordo com o chefe de operações navais para prontidão e logística, vice-almirante Phil Cullom, a tecnologia que transforma água do mar em combustível líquido de hidrocarbono é “uma mudança no jogo”, mas não estará disponível comercialmente em “dez anos ou mais”.
A novidade foi desenvolvida pela equipe da cientista Heather Willauer no Laboratório de Pesquisa Naval. O combustível de líquido hidrocarbono funciona ao usar um dispositivo que dissolve e compele o gás carbônico da água marinha e produz hidrogênio, em seguida, os gases são convertidos em combustível por um catalisador de metal em um sistema de reator.  
Cullom, ainda afirma que a tecnologia é importante para a redução de poluentes na organização. “Como uma força global, nós usamos 4,73 bilhões de litros em combustível em operações ao redor do mundo todo ano, este é o nosso ‘tendão de Aquiles’”, afirma o vice-almirante.“Nós precisamos reinventar como criamos energia, como nós estiamos a energia e como nós consumimos a energia”, completa.
Outras tecnologias
Além da tecnologia de hidrocarbonetos líquidos, a Marinha dos EUA também anunciou que começará a implantar a partir de 2016 canhões eletromagnéticos (railgun) ao navio Spearhead, unidade de transporte de alta velocidade e última novidade da frota – ele foi lançado em dezembro de 2012.
Para o contra-almirante Matt Klunder, o uso da nova arma que utiliza força eletromagnética para lançar projéteis é o “futuro do combate naval”. A Railgun possui capacidade de lançar um projétil guiado em um alcance de 177 quilômetros e pode substituir o uso de materiais explosivos nos navios.
Outra arma que também deve chegar à frota americana são os lasers. O primeiro navio a receber o canhão laser é o USS Ponce, que está atualmente em operações no Golfo Pérsico. O canhão será instalado no segundo semestre deste ano.
Forças Armadas dos EUA investem em arma eletromagnética de alta destruição
Utilizando canhões com condução elétrica poderosa, mísseis podem ser atirados em até 8.000 km/h.

As Forças Armadas dos Estados Unidos divulgaram um investimento de 10 milhões de dólares para melhorias que possam tornar ainda mais potente a “Rail Gun”. Trata-se de um canhão eletromagnético capaz de atirar projéteis em altas velocidades, o que resulta em uma arma de alta destruição, capaz de atingir objetos muito distantes.
O funcionamento deles é complexo: dois trilhos eletromagnéticos paralelos são conectados a fontes de energia, criando uma corrente elétrica e um poderoso campo magnético. A combinação de várias forças resulta na aceleração dos projéteis pelos trilhos, fazendo com que o disparo seja efetuado.
Como as fontes de energia são muito fortes, os disparos podem acontecer em até 8.000 km/h. Alvos distantes até 460 quilômetros são atingidos em menos de seis minutos, e o impacto pode ser muito forte. Já faz alguns anos que o armamento está sendo testado pelo Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, mas ainda há muito o que ser aprimorado.
Atualmente, os investimentos do governo norte-americano são destinados à criação de fontes de energia capazes de manter os canhões eletromagnéticos em funcionamento quando eles estiverem em navios — até agora só foram realizados disparos em terra firme. Segundo relatado no Daily Mail, a intenção dos Estados Unidos é preparar o "Rail Gun" para utilização efetiva nos próximos anos.


Marinha dos EUA testa canhões laser de defesa antiaérea

Marinha dos Estados Unidos testa novo sistema de defesa que utiliza lasers como armamentos.

Você pode até pensar que os lasers militares estão somente em um futuro distante, mas a verdade é que eles estão bem perto da nossa realidade. A prova está no vídeo postado acima deste parágrafo, que mostra uma operação militar da marinha norte-americana. Nas imagens, você pode ver um drone — um veículo aéreo não tripulado — sendo destruído por um armamento instalado em uma embarcação.
Trata-se de um grande canhão laser instalado no navio, sendo ele o responsável pela emissão de radiação eletromagnética em forma de pulsos de luz — o que pode ser chamado de “laser”. Com muito potencial energético, eles podem atingir os alvos com bastante precisão e fazer com que danos bem poderosos sejam realizados. Ao contrário de armamentos comuns, o sistema de lasers não causa danos por impacto, mas por calor.
Um dos grandes benefícios da utilização de lasers é a economia obtida. Enquanto mísseis custam alguns milhares de dólares, um disparo de laser pode custar cerca de um dólar. Por enquanto, o sistema está sendo chamado de LaWS (Laser Weapons System) e não há previsão de quando eles poderão ser utilizados em situações reais.




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