segunda-feira, 11 de novembro de 2013

MALFEITOS PÚBLICOS (1)



MALFEITOS PÚBLICOS (1 )

TCU VÊ PROBLEMAS EM 60% DAS OBRAS FEDERAIS EM MG
DOS 14 EMPREENDIMENTOS FISCALIZADOS NO ESTADO, OITO POSSUÍAM IRREGULARIDADES. 

Obras mineiras que foram apontadas como contendo indícios de irregularidades:
·        Ampliação e reforma do aeroporto de Confins.
·        Construção do Terminal de Passageiros 3 do aeroporto de Confins.
·        Duplicação da BR-381.
·        Construção da Usina Hidrelétrica de Batalha.
·        Obras de ampliação da Universidade Federal de Juiz de Fora.
·        Construção do campus da UFJF em Governador Valadares.
·        Construção da Barragem de Jequitaí.
·        Construção do trecho rodoviário na BR-040.

Foram auditados 14 empreendimentos, com valor total de R$ 957 milhões. Em oito deles, o que corresponde a mais de R$ 500 milhões em investimentos, foram constatados, pelos técnicos do tribunal, alguma irregularidade.
Mais de R$ 100 milhões em dinheiro público foram desperdiçados em editais e outras medidas corretivas.
Das oito obras com irregularidades, metade foi classificada como tendo problemas graves.
As fiscalizações e medidas cautelares do TCU foram reduzidas em 2013, após pressões do Planalto. O órgão fiscalizou 1336 obras somando um montante de 34,7 bilhões. Foram encontradas irregularidades em 84 empreendimentos. O TCU pediu ao Congresso que expeça recomendação à União para suspender o repasse para sete delas.
O TCU é um órgão de assessoria do Congresso Nacional que indica seus ministros.
É importante sempre lembrar o que falou o ex ministro do STF, Paulo Brossard: “A democracia neste país é relativa, mas a corrupção é absoluta”.

ASSOCIAÇÕES CIVIS TOMAM AS RÉDEAS DO COMBATE À CORRUPÇÃO

Em Minas Gerais, pelo menos 60 entidades trabalham na fiscalização e na denúncia dos malfeitos nos governos.
Usar a força do cidadão para combater a corrupção é o grande objetivo dos grupos populares, cada vez mais comuns, que tentam fiscalizar, denunciar e cobrar punição aos envolvidos em fraudes e desvios de dinheiro público. Estas associações não têm vínculo político-partidário.
As atividades dessas associações, vem ganhando adeptos em todo o Brasil, e começam  a dar bons resultados: cassação de gestores, afastamento e prisão de políticos, reparo em obras e até mesmo a devolução de verbas desviadas são alguns dos benefícios de quem dedica parte do tempo para o bem comum: a boa administração pública.
Essas associações não têm fins lucrativos, o objetivo delas é acompanhar tudo que deve ser investido e utilizado para o bem da população, acompanhando de perto os investimentos em saúde, educação e saneamento básico nos municípios.
Mais que denunciar irregularidades da administração pública, as               associações fazem um verdadeiro trabalho policial. Buscar provas que possibilitem uma investigação é função fundamental dos “caçadores de corruptos”.
Documentos, licitações, fotos, depoimentos de funcionários, tudo pode ajudar para que uma investigação seja aberta no Ministério Público.
Para pessoas comuns, a fiscalização do b em público é uma forma de praticar cidadania e fiscalizar o bem público é direito e dever de todo cidadão. Não podemos ser reféns de gestões que aproveitam da confiança do povo.
Montalvânia-MG, vista antes como cidade sem lei, está estancando os desvios de dinheiro público graças à fiscalização popular.
O cidadão quer, na verdade, é que os governos, de um modo geral, prestem contas de seus planejamentos. O que é um direito de uma sociedade democrática.
Na medida em que os governos não divulgam as informações, o resultado é uma mobilização da população.
Mais que transparência, a população também pede pelo cumprimento de “promessas” de campanha. Quando os políticos estão fora da administração pública, muitos apoiam as iniciativas contra a corrupção. Depois de eleitos se esquecem de cumprir o prometido.




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