segunda-feira, 2 de setembro de 2013

DESAFIO



DESAFIO – COLISOR DE HÁDRONS BUSCA DESVENDAR OUTROS MISTÉRIOS
CERN QUER COMPROVAR MATÉRIA E ENERGIA ESCURAS

FONTE: Agência France Presse de Genebra e Jornal Hoje em dia do dia 26/08/2013

Há um ano, o colisor de partículas mais potente do mundo, situado perto de Genebra, na Suíça, fez uma das maiores descobertas científicas da história ao identificar o que poderia ser o Bóson de Higgs, pedra angular da estrutura fundamental do universo.                                                                                                     Atualmente, os computadores do Grande Colisor de Hádrons (LHC), maior laboratório de pesquisas em física de partículas, localizado na Organização Européia para a Pesquisa Nuclear (CERN), na fronteira franco-suiça, estão apagados e o túnel gigante onde a recriação do “Big-Bang” ajudou a capturar a referida partícula está vazio.
Mas o silêncio é uma ilusão. As obras de restauração que custarão US$ 54,4 milhões iniciadas em fevereiro para modernizar este gigantesco tubo de 27 km de circunferência, enterrado a 100 metros de profundidade, avançam para continuar superando os limites do conhecimento.
DESCONHECIDO
Quando as experiências forem reiniciadas, em 2015, os cientistas do CERN usarão a potência renovada do LHC decididos a demonstrar a existência da energia escura, a matéria escura e supersimetria, idéias consideradas tão improváveis como o Bóson de Higgs há meio século.
Enquanto os engenheiros se concentram na missão técnica, os físicos estão dedicados a analisar a montanha de dados gerados desde 2010 pelo LHC.
“As coisas que são fáceis de detectar já foram exploradas e agora estamos dando outra olhada”, diz Tiziano Camporesi, do CERN, destacando a dificuldade de lidar com o desconhecido.
As colisões de partículas do LHC transforma a energia em massa, com a finalidade de encontrar partículas fundamentais nos escombros sub-atômicos que ajudem os cientistas a compreender o Universo.
No auge da atividade, o “velho” LHC era capaz de alcançar impressionantes 550 milhões de colisões por segundo.
O QUE INTERESSA
“A maioria dos dados não é muito interessante, razão pela qual é um verdadeiro desafio selecionar e descartar a maior parte escolhendo as coisas interessantes”, explicou dentro do túnel Mike Lamont, chefe da equipe de operações.
Os supercomputadores do CERN estão programados para identificar em microssegundos as colisões que merecem análise maior – algumas centenas por segundo – antes que milhares de físicos de todo o mundo esquadrinhem os resultados para avançar no conhecimento da matéria.
“Queremos entender como se comportam, porque se chocam entre si e se tornam coisas pequenas, a que chamamos átomos e núcleos, em escalas muito pequenas em coisas que chamamos gente e cadeiras e prédios, em escalas maiores, e, depois, planetas, sistemas solares e galáxias em escalas ainda maiores”, diz o porta-voz do CERN, James Gillies.

SAIBA MAIS:

Matéria escura e energia escura são soluções propostas para – explicar alguns fenômenos gravitacionais. Embora juntas respondam por mais de 95% do nosso universo, só sabemos da existência delas por meios indiretos, observando os efeitos sobre o universo e tentando deduzir as propriedades a partir deles. Ou seja, astrônomos sabem que existem, mas não exatamente o que são. A matéria é escura porque não emite luz e nem radiação.

A existência do Bóson de Higgs foi postulada em 1964 pelo – físico britânico Peter Higgs e outros, na tentativa de explicar uma anomalia pertubadora: porque algumas partículas têm massa e outras, como a luz, não.

Acredita-se que atue como garfo molhado em calda e – suspenso no ar empoeirado: enquanto parte da poeira desliza limpamente, a maioria fica pegajosa, ou seja, adquire massa. Com a massa se produz gravidade, que atrai todas as partículas entre si, por isso chamado “partícula de Deus”.

BOSON DE HIGGS – Descoberta da partícula foi considerada o grande feito científico de 2012.





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