Os textos abaixo descritos referem-se
à forma com que as pessoas e empresas devem se organizar e administrar os seus
talentos para produzirem riquezas humanas e materiais para proveito próprio e
da humanidade, através da INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE. O progresso e a riqueza são provenientes
desses dois fatores, que devem ser cultivados e desenvolvidos por todos nós. Esta
matéria é importante para os diversos concursos públicos como o concurso para Engenheiros
para o Banco Central e outros.
Inovação e Criatividade
Fonte: www.slideshare.net/deapecoraro/inovao-e-criatividade-2100805
- 1. 1 1.0 - Aplicação da Inovação nas Rotinas Administrativas Uma empresa para ter sucesso deve ser competitiva e inovadora, devendo estar estritamente ligada pelo que então é de todo interesse de uma empresa bem sucedida. Entende-se que a criatividade e a inovação são, atualmente, os elementos básicos da cultura organizacional que mais ganharam relevância na “Era da Informação”, mais precisamente a partir de 1991. Permitiram às empresas e países não só uma nova dimensão de desempenho, mas também “enxergar o presente pelo olhar do futuro”. A cultura organizacional sofreu forte impacto do mundo exterior e passou a privilegiar a mudança e a inovação, voltadas para o futuro e para o destino das organizações. As mudanças passaram a ser rápidas e velozes, sem a continuidade com o passado, trazendo um contexto ambiental de turbulências e imprevisibilidades. A criatividade e a inovação traduzem-se na exploração bem sucedida de novas idéias, essenciais para sustentar a competitividade e a geração de riquezas. Um país, uma empresa ou qualquer outra organização que almeje manter-se à frente de seus competidores, precisará de sistemas inovadores e criativos. A inovação bem sucedida requer bom gerenciamento, finanças apropriadas, perícias e, acima de tudo, um clima organizacional estimulante, que possibilite criar vantagens; e não se trata apenas de inovações científicas ou criação de demandas inteiramente novas, com foco total nos clientes e consumidores potenciais, mas em tudo: como se executar os serviços, como vender, como posicionar o produto no mercado, entre outros. Atualmente, as organizações incapazes de se redescobrirem ou de se reinventarem continuamente (em termos de novos produtos/serviços), provavelmente irão desaparecer. Em face das organizações empresariais terem o desafio de enfrentar, nos dias de hoje, um dos ambientes mais hostis e competitivos jamais vistos, pode-se ressaltar que as atitudes, os valores e as percepções devem mudar para poder se adaptarem a nova ordem econômica mundial. Essas mudanças devem ocorrer dentro de um clima organizacional favorável ao aprendizado, com contatos amigáveis, descontraídos, e com os quais as informações possam circular sem restrição, onde as idéias não devem ser “sufocadas”. Portanto, a criatividade deve ser considerada como a geração de novas idéias, e a inovação como a materialização dessas idéias.
A adoção de uma
consciência inovadora contribui, decisivamente, para o descobrimento de
idéias, ou seja, uma postura modernizante que, emblematicamente, denota
que “os olhos e a mente das pessoas devem ficar voltados para o mundo”,
procurando sempre identificar e conhecer experiências de sucesso. Criar,
inovar e desenvolver conceitos e modelos de modernização é uma questão de
sobrevida, básica para o aprimoramento da gestão e da obtenção do oxigênio
necessário à continuidade do negócio. A inovação é o resultado da
criatividade empregada na condução e gerenciamento de todos os seus
processos. Agindo e trabalhando assim, as empresas acumulam vantagens
competitivas, reduzindo as possibilidades de ocorrência de insucessos.
- 1.1 – A inovação no ambiente de trabalho O ambiente de trabalho deve primar pela criatividade, pela colaboração e comunicação de uma equipe, mas ainda assim pela autonomia e liberdade de cada indivíduo. Deve-se investir na satisfação dos membros da equipe, ter a preocupação de que cada pessoa tenha prazer naquilo que faz. Qualquer ambiente de trabalho que prive os membros de uma equipe de boas relações interpessoais, de boas experiências, que “sufoque” os indivíduos com prazos e horários, com exigências autoritárias que retalhem a produção intelectual exigindo foco exclusivo nas tarefas, que não permita pausas para arejar os pensamentos e que não prime pela satisfação pessoal de cada um, está fadado ao estancamento da criatividade e à falta de inovação. Segundo Ellen Kiss (2008) assim como no boxe “o melhor jeito de dar um soco é recuando”. Para inovar não se deve deixar levar pela afobação de resolver um problema, mas recuar um instante e estudar a situação, trabalhar em uma nova idéia consistente que possa solucionar um problema real e ter assim uma aceitação do público e definir uma boa estratégia. Mas para fazer esse pequeno recuo, deve-se ter a certeza que sua equipe está apta para essa tarefa. E caso essa não seja a realidade, não é substituindo membros da equipe que se conseguirá o êxito. Afinal, o novo profissional também vai estar inserido nesse ambiente de trabalho pouco propício e haverá períodos de treinamento ou adaptação que podem tornar esse recuo grande demais. E, assim como no boxe, se recuar demais você acaba derrotado. Enfim, as iniciativas que rompem essa antiquada linha de pensamento e postura acontecem mais nos Estados Unidos e Europa. Porém no Brasil, esse pensamento antiquado ainda parece para muitos ser o caminho natural.
1.2– Como as empresas devem buscar a inovação
Conforme a autora
Ellen Kiss (2008) é importante destacar que, para o mercado, não
necessariamente inovar é lançar algo novo. Possivelmente, inovar internamente
também irá gerar resultados exponenciais. Afinal, Quando melhora algum
processo, reduz custos e agrega qualidade ao produto/serviço, você também cria
uma nova percepção por parte do consumidor e fomenta ainda mais o acesso aos
seus produtos/serviços, por quem precisa deles. A inovação é um dos elementos
do combustível que tornará seus produtos/serviços mais competitivos. Seja a
inovação um processo realizado para dentro ou para fora da empresa, ou melhor,
nos dois sentidos. Há muitas maneiras de uma empresa buscar a inovação, mas
existem cinco dicas de como inovar, ou pelo menos, despertar esse sentimento em
sua organização que se destacam: • Convoque sua equipe e questione-os: como
podemos fazer o que fazemos de maneira diferente, para melhor? Por mais que as
pessoas (boa parte das organizações) sejam pagas para usar as mãos, muitas
delas esperam as oportunidades de lhe oferecer suas mentes. Aproveite a chance!
• Analise o que os concorrentes estão fazendo. Às vezes, quando você dá alguma
idéia, outra pessoa acaba usando-a como trampolim para algo muito maior. Faça o
mesmo; • Faça o fluxo reverso. Quando você tem o processo produtivo da sua
empresa na cabeça, você acaba viciado pela cadeia de valor/processos. Inverta
os papéis. Parta da necessidade do cliente, analisando como ele gostaria de
interagir com seu produto/serviço; • Pergunte às pessoas de fora da empresa.
Invista em pesquisa e fale com pessoas que não conhecem seu produto, como
resolveriam uma determinada situação, na qual seu cliente em potencial se
aplica. Pensar fora do quadrado é um dos
pilares da inovação e talvez o quadrado seja justamente o limite imposto pelo
seu conhecimento das rotinas e processos; • Por fim, crie uma rede de
relacionamento com seus parceiros, os que geram produtos/serviços correlatos ao
que você comercializa. Às vezes algum parceiro de processo percebe nuances do mercado
que você mesmo não percebeu, pelo simples fato de que este é responsável por
apenas uma parte do processo.
2.0 – O perfil do profissional
inovador e criativo Para que possamos ter postura empreendedora e
sermos um profissional em constante aprendizado, basta usar e, abusar da
criatividade, é ela quem ajudará a desenvolver essa autonomia. Crer que você já
exista essa capacidade criativa é um grande passo, após isso é preciso saber
quando será necessário utilizá-la, e contar sempre com ela naqueles momentos de
busca de soluções para determinados problemas. Ter idéias criativas é o mesmo
que ter organização e boa analise dos acontecimentos que estão ao seu redor. É
estar em sintonia com o universo. O primeiro passo para incrementá-la ao seu
processo criativo é aperfeiçoá-la.
2.1 –
Brainstorming – um exercício de criatividade O
brainstorming, também conhecido como “tempestade cerebral” ou “tempestade de
idéias” é um método que proporciona um grande número de idéias, alternativas e
soluções rápidas. É também um excelente exercício de debate criativo e
inovador. Ele possibilita um grande uso da criatividade, que é uma ótima forma
para encontrar soluções e tomar decisões. Assim, através da criatividade e da
inovação é possível criar condições de sobrevivência às mudanças que nos
atingem tanto no universo profissional quanto no pessoal. As empresas
americanas têm por hábito estimular a prática do brainstorming com seus
colaboradores para idealizar cenários de futuro, ou seja, projetar os negócios alguns anos ou décadas na frente,
para encontrar soluções para produtos, vislumbrar o perfil e as exigências dos
clientes, entre outras questões. A técnica pode ser utilizada tanto na empresa
quanto na procura de um novo emprego. Assim é possível exercitar o intelecto e
a criatividade e manter um fluxo permanente de idéias. Sem contar que é um
excelente exercício para projetar os cenários de futuro dos negócios de uma
empresa ou da vida, o que, conseqüentemente, possibilita ações de investimentos
e de precauções e prevenção de riscos.
2.2 –
Inovação, criatividade e desempenho profissional: Relação existente As organizações precisam de
profissionais inovadores e criativos em todos os níveis para que as mudanças da
nossa era, sejam elas desejadas ou não, sejam administradas de forma ágil
produtiva e vantajosa. Entende-se o ato de inovar como sendo a busca do novo,
valorizando-se novos olhares, novas alternativas, sem temer riscos, uma vez
que, implementar uma nova idéia no ambiente organizacional envolve expectativas
complementares, tanto da organização como da equipe de trabalho. Desta forma, a
inovação surge a partir de uma nova idéia recebida, onde é adicionado
conhecimento para se produzir algo concreto, tendo a inovação relação com o
fazer, por em prática, sendo ferramenta básica para sua efetivação o
conhecimento. Por outro lado, criatividade é o processo que conduz à produção
de idéias originais para a pessoa que está criando, ou para o conjunto de
pessoas. Não há limites. Criatividade tem a ver com pensar, sendo sua
ferramenta básica a imaginação. As inovações só acontecem quando a criatividade
é estimulada de forma deliberada. É preciso estimular o processo criativo,
adotando-se a criatividade como estilo de vida, sendo este estilo de esforço
criativo de fundamental importância no atual contexto organizacional. De
fundamental importância também é a valorização organizacional em relação a este
movimento, seja por via de reconhecimento e do suporte dado, assim como,
também, pela criação de grupos de trabalho, uma vez que, a criatividade conduz
a inovação que é das principais armas para garantir a competitividade, por gerar desenvolvimento
profissional e bom resultados para a organização. Podemos afirmar, desta forma,
que para ter um bom desempenho profissional é preciso mostrar do que é capaz.
Para tanto, só há um jeito: ir à luta, usando a inovação e muita criatividade.
Muitas pessoas, nas empresas, têm ambições. Mas ficam esperando que apareça a
oportunidade certa, o momento exato, porém, no mercado de trabalho ninguém pode
adivinhar que quer crescer. É preciso começar, portanto, a tomar iniciativas
que mostrem o que o profissional é capaz de fazer, e bem. Usando criatividade é
possível encontrar maneiras inovadoras de desenvolver profissionalmente. O
profissional com um bom desempenho é aquele que é a causa da mudança, da
melhora e não um instrumento passivo. E condição indispensável é ser criativa e
inovadora. A inovação, a criatividade e a participação constituem base na qual
o gestor de pessoas deve basear sua atuação, em face do momento de busca pela
eficácia e eficiência organizacional, tendo papel fundamental na criação e
manutenção de um ambiente que favoreça a criatividade, procurando ampliar
espaços para que os membros da organização tenham como germinar idéias que
trarão lucratividade.
2.3 – No processo de seleção, como empresas
identificam um profissional inovador De
acordo com Dieter Kelber, diretor-executivo do instituto avançado de
desenvolvimento intelectual (2009) “a busca por um profissional inovador, que
trará soluções para diminuir gastos ou aumentar o lucro, é cada vez maior nas
empresas”. No processo de seleção, é comum que o recrutador avalie
características da pessoa que possam indicar se ela é ou não inovadora em seu
trabalho. “Inovar é pegar algo que já existe e, em cima disso, fazer algo que
não existe. transformá-lo em uma coisa melhor. Isso tem a ver com criatividade,
percepção e visão, e existem dinâmicas e jogos para ver se a pessoa é criativa,
ou se a sua personalidade é mais fechada ou de rebeldia. Dieter Kelber ressalta
que a “inovação dificilmente está naquela pessoa fechada, centralizada e
metódica, mas sim no profissional mais aberto a novas experiências, e é isso
que as empresas procuram identificar no processo seletivo. “Motivação – Uma forma comum de avaliar se o
candidato ao emprego é inovador é questioná-lo sobre a sua motivação”. Mas o
principal fator que as empresas levam em consideração no processo seletivo, de
acordo com o diretor, é a experiência profissional. “É a experiência que conta
no perfil da pessoa inovadora. Essa é uma característica que se adquire com o
tempo. Um profissional sem experiência pode até ter boas idéias, mas só vai se
inovador em um determinado contexto”, explica.
2.4 –
Como ser inovador Apesar de a inovação ser uma
característica que o profissional irá adquirir com o tempo, considera-se que há
algumas atitudes que podem ajudar. “Para ser um profissional assim, tem de
pesquisar, para entender o que o cliente quer. A inovação não é simplesmente propor
qualquer coisa. A proposta tem de ser viável, daí a importância de pesquisar
como a implementação da sugestão vai trazer resultados”, diz. Neste sentido, é
importante procurar referências sobre como um produto ou serviço nasce e como
acaba caindo no esquecimento. Aprender a lidar como o risco também é essencial,
pois, na busca por novas idéias, sempre há um risco envolvido. Fazer coisas que
não fazem para do dia-a-dia do profissional pode ajudar na busca pela inovação,
como assistir uma palestra de biologia, embora trabalhe com engenharia.
“Precisa sair da coisa, porque se não a mente fica cega e a pessoa não fica
inovadora”, considera.
2.5 – Profissionais inovadores
são a chave do sucesso empresarial Os criativos estão na moda
– e não só nas agências de publicidade. As organizações buscam pessoas capazes
de criar, de se envolver, de inovar e ter iniciativa. Em outras palavras,
querem funcionários capazes de gerar valor para a companhia. Encontramos-nos em
um mercado globalizado, dinâmico e variável, que mudou radicalmente no ambiente
de trabalho no qual competem às empresas. De acordo com a pesquisa realizada na
Espanha a criatividade segue pesando menos que o histórico acadêmico e a
experiência de trabalho nos processos de seleção. Para estimular a criatividade de seus
funcionários, empresas como Google prioriza pelos espaços abertos em seus
edifícios, uma de suas estratégias foi a instalação de quadros-negros em todas
as salas, para que escrevam neles suas idéias. “O ambiente é relaxado, porém organizado,
e os funcionários se sentem em continuo crescimento. Isso, sem dúvida, ajuda a
inovar”, explica a diretora. Dentro do mesmo setor, outra das empresas que
entenderam a necessidade de mimar os profissionais mais ativos é a Microsoft.
Sua política de recursos humanos incentiva a contribuição de idéias novas, com
uma ampla margem de flexibilidade horária e a possibilidade de participação nos
projetos multidisciplinares dentro e fora da Espanha. “Não valorizamos só os
conhecimentos específicos dos funcionários, mas sim sua criatividade e sua
inclinação pela tecnologia”, diz Jorge Calvino, diretor de gestão de talento da
Microsoft Ibérica. A atração de profissionais criativos não se limita só ao
âmbito das empresas de tecnologia. Sua presença também se manifesta nas
empresas de todos os setores. A rede de restaurante McDonald´s, que está
aproveitando o atual período de crise econômica para oferecer maior variedade
de menus, a Desigual, uma das empresas de moda para a geração Y, a Bancaja, com
sua agressividade comercial e sua campanha de fidelidade de clientes,
Eletrolux, em continuo lançamento de produtos para manter a liderança, e o
laboratório farmacêutico Merck, com busca de novas fórmulas, são alguns
exemplos de organizações criativas. Em outras palavras, a classe criativa se
converteu no fator de êxito econômico e social, capaz de marcar tendências
setoriais. Conforme pesquisa os especialistas concordam que, embora todas as
pessoas tenham capacidade de ser criativa, essa competência profissional atualmente
é um bem escasso na Espanha. Talvez porque 80% das empresas continuam
gravitando em torno do medo – de cometer erros, de perder o emprego, dentre
outros -, o que incentiva o surgimento da classe reativa, ou seja, de pessoas
com baixa iniciativa e baixa empatia no trabalho. Mesmo em tempos de crise,
porém, a criatividade pode ser um bote salva- vidas empresarial.
3.0 – Desenvolvimento de Novos
Produtos ou Serviços Negócio
arriscado 95% dos novos negócios fracassam nos primeiros 5 anos. Por uma series
de motivos as grandes empresas devem lançar novos produtos: • Aproximadamente
30% dos lucros corporativos provêm de novos produtos; • Se a empresa não ataca
a própria marca outras o fazem.
3.1 – Por que introduzir novos
produtos Não têm consciência dos riscos: •
Nunca ouviram falar de fracasso • Superestimam a própria capacidade
3.2 – Metodologia do projeto Para desenvolver um novo produto
ou serviço é preciso projetar e planejar o que será feito, assim podemos
definir os seguintes passos: • Identificação de oportunidade • Análise do
problema (levantamento de informações) • Geração de idéias • Seleção de idéias
(triagem) • Desenvolvimento de teste de conceito (mercado alvo, necessidade) •
Desenvolvimento da estratégia de marketing (plano de Marketing) • Análise do
negócio (financeiro e comercial) • Desenvolvimento do produto • Teste de
mercado • Comercialização
3.3 – Estratégias para o
desenvolvimento de produto As estratégias para o
desenvolvimento de novos produtos podem ser de quatro tipos: Estratégias ofensivas: adotadas por empresas
que querem manter a liderança no mercado, estando sempre à frente dos
concorrentes. É necessário investimento em pesquisa e desenvolvimento. •
Estratégias defensivas: adotadas por empresas que seguem as empresas líderes.
Evita custos com desenvolvimento e não corre riscos entrando em novos mercados.
• Estratégias tradicionais: adotadas por empresas que atuam em mercados
estáveis, sem grande demanda por mudanças. • Estratégias dependentes: adotadas
por empresas que não têm autonomia para lançar seus próprios produtos. Isto
ocorre com subsidiárias ou empresas que produzem para outras (terceirização).
3.4 – Gestão do novo produto
Para o desenvolvimento de novos
produtos e serviços é preciso administrar pequenos detalhes, mas que fazem
grande diferença, como: • Que novos produtos acrescentar • Que produtos
existentes deverão ser abandonados • Quanto tempo o produto precisa para
penetrar no novo mercado
3.5 – Papel do Marketing no
desenvolvimento de novos produtos
O desenvolvimento de novos
produtos é demorado, pois deve ser tomado grande cuidado para assegurar que
sejam tomadas as melhores decisões antes que o produto chegue ao canal de
distribuição e aos consumidores finais. Antes de discutir os métodos para o desenvolvimento
de novos produtos, é fundamental considerar o que se esta tentando alcançar
efetivamente ao introduzir cada novo produto no mercado. O objetivo final da
maioria das empresas é o sucesso “financeiro”, entretanto, projetos diferentes
de desenvolvimento de produtos podem ter metas diferentes além das financeiras.
Os Gerentes de Desenvolvimento de Novos Produtos precisam considerar três
quesitos básicos para o sucesso do projeto. Um quesito é uma medida do sucesso financeiro, mais freqüentemente a
“lucratividade” do projeto. Um segundo quesito avalia o sucesso do desempenho
técnico, freqüentemente medindo a “vantagem competitiva” de um ponto de vista
do desempenho. O terceiro quesito consiste em duas medidas que avaliam o
sucesso da perspectiva do cliente – com mais freqüência, a “fatia de mercado” e
a “satisfação do cliente”. O desenvolvimento de produtos não acontece apenas
uma vez, mas deve ser repetido muitas vezes para uma empresa continuar no
negócio em longo prazo. Uma vez que um produto inicial seja desenvolvido e
introduzido no mercado, fatalmente os concorrentes introduzem produtos que
melhoram o desempenho. Ao longo do tempo, também se tornam disponíveis novas
tecnologias que permitem resolver mais problemas do cliente que não eram
cobertos pela primeira geração do produto. Desta forma o papel do marketing, no
desenvolvimento de novos produtos passa necessariamente, pelas descobertas das
necessidades não satisfeitas e problemas não solucionados dos clientes, nas
necessidades de desenvolver produtos com vantagem competitiva e guiar produtos
pela empresa.
3.6 – Os seis erros mais comuns
no desenvolvimento de novos produtos Com o
mercado aquecido, é muito comum as empresa começarem a lanças novos produtos e
serviços, só que com a euforia do lançamento, muito gerentes cometem alguns
erros que podem colocar em risco todo o sucesso da idéia por água a baixo.
Segundo Mark J. Carr, consultor de marketing de uma empresa nos Estados Unidos,
existem seis erros mais comuns nesse processo de lançamento, que estão
elencados a seguir. • Colocar o produto ou serviço antes do cliente - esse é o
erro mais comum, os empresários e gerentes têm super idéias e acham que os
clientes vão morrer do coração se não comprarem o produto. Daí investe grandes
recursos, mas não tem retorno. Por isso é preciso prestar atenção nos clientes
e nas suas necessidades antes de colocar uma idéia em prática, porém atentar-se
a isso pode ser difícil, pois muitas vezes eles não sabem o que querem. É
preciso analisar com cuidados aos hábitos dos consumidores, lembrando sempre
que os novos produtos ou serviços precisam atender uma necessidade (demonstrada
ou não) dos clientes. Fazer um produto que não tem essa premissa é um atalho
para perda de tempo e dinheiro. • Lançar no período errado - Uma excelente
idéia colocada em prática no tempo errado se torna uma má idéia. Dependendo do
seu tipo de produto ou serviço, você pode ter sazonalidade, e isso influencia
muito um bom lançamento. Imagine que se divulgar uma linha de cachecóis novos,
com lã de última geração, em pleno mês de janeiro, você provavelmente não terá
muitas vendas, e quando chegar o inverno seus concorrentes já terão copiado.
Antes de fazer seu próximo produto ou serviço, preste atenção se é o tempo apropriado,
ou seja, se ele está ajudando ou atrapalhando o sucesso do seu lançamento. •
Não ser vendido internamente - Isto é muito interessante: às vezes, as
instituições falham em vender aquele novo produto ou serviço para seu público
interno – justamente para as pessoas que vão sair vendendo aos clientes depois.
Se esse público não comprar a idéia, será com certeza mais difícil. Os
vendedores precisam acreditar nas idéias e, preferencialmente, participar
delas. Assim, eles estarão mais engajados e empolgados na hora de passar para o
cliente todos os benefícios que terão com o novo produto. • Não ter um
lançamento oficial para os clientes - Às vezes, a empresa tem tantos produtos e
serviços que quando lança mais um, ele fica lá no meio e ninguém se lembra dele
– de vez em quando, vende um ou dois, e acabam jogando a culpa no produto. Os
clientes precisam saber do lançamento com direito a uma comunicação direta e
específica, com no mínimo uma proposta atraente para a compra. Muitas vezes,
vemos companhias investindo bastante no desenvolvimento de novos produtos e
serviços. Faz coisas muito legais e funcionais, mas ninguém fica sabendo delas.
Por isso, essa comunicação com os clientes merece uma atenção especial. Pode
até ter sua própria equipe de lançamento, que juntos terão idéias melhores de
como divulgar de maneira satisfatória • A corrida para ser o primeiro - Na área
dos negócios, ser o primeiro não significa necessariamente ser o melhor. Poucas
empresas conseguem fazer isso, somente
porque são completamente inovadoras como a Apple com o iPod ou o iPhone. Às
vezes, gasta-se muito dinheiro e tempo com um novo produto e serviço para, três
meses depois, o concorrente lançar um com a mesma finalidade, só que melhorado,
ou seja, é importante, ao fazer o projeto do lançamento, não se preocupar
apenas em ser o primeiro, e sim o melhor. Será que na sua área de atuação não
existem produtos ou serviços dos concorrentes que sua empresa tem mais
expertise para fazer melhor? Esta é uma maneira de ganhar mais fatia de mercado
também: você lança coisas melhores e os clientes migram a compra para sua
empresa. Não corra para ser o primeiro, e sim para ser o melhor. Se coincidir
de ser o primeiro, ótimo. • A incapacidade de captar aprendizagem - As empresas
lançam um produto ou serviço e depois sentam em cima dele, ignorando os
feedbacks dos clientes e da equipe de vendas. Esse tempo pós-lançamento é muito
importante para que uma instituição produza sempre melhores resultados. Sua
empresa (gerentes e funcionários) tem de aprender com todo o processo. Invista
no desenvolvimento dos novos produtos e serviços, no treinamento da equipe de
vendas, no lançamento para os consumidores e no aprendizado. Depois que seus
clientes já compraram você precisa saber se conseguiu atingir o objetivo de
atender a suas necessidades e desejos. Só assim irá cativá-los e fazer com que
se interessem sempre pelos novos produtos e serviços que você lançar. Isso gera
credibilidade e credibilidade gera fidelidade.
4.0 – Tecnologia Incorporada ao dia-a-dia Nos
últimos anos o aumento da competição entre as empresa e a busca incessante por
resultados positivos tem levado ao aumento da preocupação com o tema da
inovação. Não somente a inovação tecnologia, mas sim qualquer inovação que se
possa obter através, por exemplo, da mudança ou criação de um processo. A
necessidade de renovação ou introdução de novidades se tornou uma necessidade,
rompendo a barreira de uma simples questão de diferenciação no mercado
globalizado. Saber quando inovar, porque
inovar, onde inovar e com qual intensidade provocar cada inovação passou a ser
algo que as organizações incorporaram a seu dia-a-dia (ou pelo menos já o
deveriam ter feito). Diante da publicidade desse assunto de sub temas que
existe a partir do tema central “Inovação”, este artigo vai tratar
especificamente de dois tipos particulares de inovação: as inovações
organizacionais e as inovações tecnológicas. Tecnologia e Inovação Tecnológica.
Inicialmente devemos entender o conceito de tecnologia. De acordo com Barbieri
(1996) tecnologia é conhecimento, mas nem todo conhecimento é tecnologia. A
tecnologia advém do conjunto de conhecimentos (em especial o conhecimento
cientifico), que pode ser aplicado a alguma atividade especifica. Deve-se tomar
relativo cuidado com possíveis confusões a respeito desse termo. Confundir
verdade com eficiência, por exemplo, ou tecnologia com a ciência aplicada,
quando o correto é compreender que a ciência aplicada tem por função promover a
junção entre a ciência básica e a tecnologia. Portanto, a tecnologia é
resultado de uma cadeia de conhecimentos aplicados a um determinado ramo de
atividade, Já no caso da questão da verdade versus a eficiência é importante
entendermos que a verdade é buscada através de hipóteses cientificas que serão
testadas. Portanto fica o conceito de que tecnologia é conhecimento, s sendo
assim não deve ser confundida com as atividades e profissões que dela fazem
uso. Já de acordo com Sábato e Mackenzie (1981) tecnologia é “um pacote de
conhecimentos organizados de diferentes tipos (científicos, empíricos etc.),
provenientes de varias fontes descobertas cientificas, outras tecnológicas,
patentes, livros, (manuais dentre outros), através de diferentes métodos
(pesquisa, desenvolvimento, adaptação, reprodução, espionagem, especialistas
dentre outros.)”.Se compararmos esta definição com a de Kruglianskas (1996),
como sendo a tecnologia “um conjunto de conhecimentos necessários para se
conceber, produzir e distribuir bens e serviços de forma competitiva”. Poderemos
concluir que a tecnologia é um meio e não um fim em si mesmo.
4.1 – Definições de Tecnologia Das definições acima podemos
fazer a seguinte leitura: através de um pacote de conhecimentos organizados é
possível se conceber, produzir e distribuir bens e serviços, fazendo isso se baseando em diversas
fontes e de diferentes maneiras. Isso é tecnologia, tecnologia é um atributo
humano, um tipo especifico de conhecimento. A capacidade de criar, gerir e
difundir conhecimento é inerente do ser humano e fator decisivo na qualidade do
conhecimento produzido e distribuído. A influencia decisiva do fator humano
também é facilmente percebida para as empresas que entendem que a tecnologia é
um ativo constituído de duas partes, uma embutida nos bens de capital e outra
embutida em sua força de trabalho. Sendo assim verificamos que as duas forças
que comandam o sistema capitalista (capital e trabalho) estão sendo
compartilhadas no conceito de tecnologia. A questão da inovação aparece dentro
desse contexto de tecnologia a partir do momento que compreendemos que
tecnologia é conhecimento, e conhecimento não é restrito em longo prazo, ou
seja, cedo ou tarde se tornará publico. Se tomando publicas as demais empresas
concorrentes terão acesso a esse conhecimento, sem o ônus do investimento em
P&D por exemplo. Daí o papel altamente importante da inovação na renovação
do conhecimento, impulsionando a renovação das organizações e, conseqüentemente,
suas vendas e seus lucros.
4.2 –
Invenção e Inovação Pelo
fato desses termos serem não raramente, utilizados como sinônimos merecem um
comentário específico enfatizando suas diferenças. O que ocorre é uma invenção
tem ligação a algo que não existe (produto, serviço, método, dentre outros) ou
algo que apresente novidades em relação a algo já existente. Mas para que uma
invenção se torne uma inovação é preciso que ela seja implementada e,
principalmente, que o mercado aceite tal inovação. Portanto podemos afirmar que
nem toda invenção será uma inovação. A inovação tecnológica (tratada no tópico
anterior), por exemplo, pode ser entendida como “uma invenção efetivamente
incorporada aos sistemas produtivos”. Outra diferença é que a invenção é um
fato exclusivamente técnico, enquanto que a inovação é um fato técnico,
econômico e organizacional ao mesmo tempo, ou seja, a aceitação de uma invenção
pelo mercado faz com que ela ultrapasse o limite técnico passando a influir em
questões econômicas e organizacionais. Resumindo, podemos dizer que pessoas
inventam e organizações inovam (já que o ato de inventar é algo essencialmente
humano e a inovação é um processo interpessoal). Em termos de ambiente
empresarial, de acordo com Barbieri (1996) “as inovações tecnológicas dizem
respeito à tecnologia-mercado, sendo que o mercado é o arbitro final que
julgará todo o processo de inovação. A excelência técnica de uma invenção pode
ser uma condição necessária para o sucesso de uma inovação, mas nunca uma
condição suficiente”. Portanto percebemos claramente que o processo de invenção
deve ser realizado baseado também no maior número possível de informações que o
mercado possa passar para a organização e esta, por sua vez, deve esgotar todas
as possibilidades de cruzamentos de dados obtidos no mercado, objetivando,
senão eliminar, restringir ao Maximo a possibilidade de fracasso de uma
invenção, impedindo assim a mesma de se tornar uma inovação.
4.3 – Inovação relativa à
Inovação da firma Uma
questão importante de se tratar é o entendimento do que vem a ser uma inovação
relativa e uma inovação da firma. Ocorre que podemos analisar duas situações
básicas. Na primeira, existe a introdução de soluções novas que não eram
conhecidas ate então, ao que chamamos de inovação pioneira, algo que a empresa
inovadora introduziu no mercado. Numa outra situação temos a chamada inovação
relativa, onde a inovação refere-se à introdução de soluções para uma dada
empresa, mas que já é de conhecimento de outras. Nesse caso a inovação é
relativa à empresa que adota tais soluções. Dentro dessa diferença entre os
dois tipos de inovação, existe uma discussão sobre a rotulação daquilo que
seria uma imitação. Para uma corrente a inovação relativa já seria, por si só
ima imitação, mas outro grupo de autores defende que, atualmente, o
entendimento de uma inovação relativa com sendo uma imitação se restringe a
casos de mudanças tecnológicas obtidas através de copias e violação de direitos
de propriedades intelectual. Esse último entendimento parece ser realmente mais
razoável quando levamos em consideração a velocidade das tecnologias e a
difusão corrente de conhecimento no mundo atual. O fato de que certas
organizações produzem tecnologia enquanto que outras são usuárias de tecnologia
também pode ajudar a confundir o entendimento de uma inovação ou uma imitação.
Há de se entender que o processo atual de construção e transmissão de conhecimento é rápido em muitos
casos e certas empresas podem inovar antecipadamente frente aos seus
concorrentes pelo simples fato de obter conhecimento e ter maior capacidade de
trabalhá-lo. Outra questão que gera discussão é a distinção entre inovação e
difusão. Segundo Bell e Pavitt, (1993) a difusão envolve a realização continua
de mudanças tecnológicas para tornar a inovação original adequada as condições
de uso, e não apenas a aquisição de maquinas e equipamentos e a assimilação de
Know-how.Já para Rogers a difusão é o processo pelo qual uma inovação é
comunicada por certos canais, durante um dado período, entre os membros de um
sistema social. Por inovação ele entende que seja uma idéia ou pratica que seja
percebida como nova por um indivíduo.
4.4 –
Inovações Autônomas e Sistêmicas À medida que
vamos estudando e lendo sobre inovação, vamos percebendo que os tipos de
inovação são muitos de acordo com tipologias variadas. Dentre estes muitos
tipos de inovação temos também as autônomas e as sistêmicas. No caso das
inovações autônomas estamos nos referindo àquelas inovações que podem ser
obtidas independentemente de outras em organizações virtuais e
descentralizadas, enquanto que no caso das inovações sistêmicas os benefícios
proporcionados pelas mesmas somente podem ser alcançados através de outras
invenções relacionadas, e os membros da organização são dependentes de outros,
sem ter controle sobre estes. Falamos aqui da questão do grau de autonomia
embutido em cada tipo de inovação. A grande diferença é que no caso de
inovações sistêmicas esse grau é muito baixo na medida em que uma inovação só
terá sentido se respaldada em outras inovações.
4.5 – Processos de Inovações e
Modelos Quando
a geração e seleção de idéias só seguidas pelo desenvolvimento e implementação
das mesmas, através de seleção, e ocorre à obtenção de resultados ou sua mera
sustentação pode dizer que existiu um processo de inovação especifico, onde
novos conhecimentos foram incorporados a produtos, serviços etc. Percebemos
pelas definições dentre as tipologias de inovação que nem sempre é fácil
distinguir com clareza quando termina a inovação principal e quando começam os
aperfeiçoamentos, seja quando se trata de inovações tecnológicas, ou seja,
quando tratamos de inovações organizacionais.
5.0 – Case de Inovação 5.1
– Case Google Por um lado, Google e 3M são
muito diferentes. A 3M é uma empresa manufatureira, com mais de 100 anos; o
Google é uma empresa baseada na internet que recentemente completou seu 10º
aniversário. Por outro lado, ambas adotam um modelo de gestão baseado em
inovação com algumas semelhanças. Uma das razões apontadas pelo sucesso do
Google em inovação é uma abordagem inteligente de alocação do tempo dos
funcionários que estimula seus técnicos a trabalharem 80% do seu tempo nos
projetos definidos pela empresa e 20% em projetos que os próprios funcionários
escolhem. A 3M é uma pioneira nesta abordagem, permitindo que sua comunidade
técnica dedique 15% do seu tempo para projetos de sua livre escolha. Esta
estratégia da 3M tem origens em 1.923, quando seu assistente de laboratório
Richard Drew, envolvido em um projeto de desenvolvimento de lixas da companhia,
teve liberdade para usar parte do seu tempo no desenvolvimento da fita crepe. A
tolerância ao erro é também uma das similaridades entre as companhias que
entendem perfeitamente que errar é inerente ao processo de inovar. Na 3M,
sempre se cultivou a liberdade para inovar, considerando a ação gerencial
ditatorial e controladora como algo grave com potencial para aniquilar as
iniciativas dos empregados. No Google, um dos pensamentos compartilhados pela
liderança é “Erre rapidamente – assim você pode tentar outra coisa novamente”.
Com essa estratégia, centenas de produtos são desenvolvidos e lançados, criando
um ciclo de lançamento de novos produtos incomparável. Enquanto nem todos se
tornam sucessos comerciais, outros tantos conquistam milhões de usuários pelo
mundo. Além de seus poderosos sistemas de busca e de propaganda online, o
Google vem investindo em campos complementares como sistemas de medição de
produtividade online, redes sociais, mecanismos de blogging e tantos outros
serviços de informação bem como implementando uma política de aquisições. É uma
tremenda abertura para diversificação no mundo virtual assim como a 3M sempre
se manteve aberta para diversificações no mundo físico, atuando hoje em 6
grandes Negócios e contando com 55.000 itens de produto em seu portfólio que
atendem centenas de mercados. Se por um
lado gostamos de comentar que é praticamente impossível passar 24 horas sem ter
contato com algum produto 3M, o que dizer das ferramentas disponibilizadas pelo
Google? Você coloca suas fotos no Picasa? Navega pelos conteúdos do Youtube? Já
se sentiu uma criança, usando o Google Earth para encontrar imagens da sua casa
e conhecer sua cidade? Serve-se do Google Analytics para medir o sucesso do
website de sua empresa? Seu e-mail particular é um gmail e ainda mantém um perfil
no Orkut? Personalizou sua página de busca com o Igoogle e fez download do
Chrome para ser seu novo web browser? Já procurou algum endereço no Google
Maps? Já teve contato com o G-Phone, ou melhor, a plataforma Android, o
primeiro sistema para telefonia móvel gratuito e de código aberto desenvolvido.
Enfim, poucas empresas estão tão presentes na vida das pessoas, especialmente
das gerações mais jovens, moldando comportamentos e acompanhando mudanças da
sociedade e tendências como o Google. Não é à toa que o Google aparece em 2009
como a segunda empresa mais inovadora na pesquisa anual da Revista Business
Week e Boston Consulting Group, cravando também o segundo lugar entre as 50
empresas inovadoras da revista Fast Company. Um diferencial demonstrado pelo
Google é sua incrível capacidade de IT, com sua visão de não ser apenas um
departamento de suporte, mas de ser montado com uma arquitetura que alavanca
oportunidades de negócios. O Google fez grandes investimentos em tecnologia
para criar sua robusta plataforma operacional baseada na internet e para
desenvolver tecnologia proprietária. Terceiros podem compartilhar acessos e
criar novas aplicações que incorporam funcionalidades do Google, constituindo
uma enorme rede de desenvolvimento de produtos. Quando estas interações e
desenvolvimentos são feitos através da plataforma Google, a companhia passa a
dispor de acesso pleno a informações, tendências e produtos, apenas olhando
para sua própria base de dados. Também é inovadora a abordagem do Google em
comercializar seus produtos às empresas quando explicam, por exemplo, o
funcionamento do leilão de palavras para a compra dos links patrocinados em que
a relevância dos sites para o internauta é levado em conta para definir o
preço. Fosse uma empresa tradicional a conceber este modelo, é provável que o
modelo adotado fosse outro. Destacamos ainda a grande energia do Google em
adotar uma comunicação inteligente, designando funcionários com a função de
“evangelizar” as empresas no novo
marketing da Era da Internet, divulgar as muitas ferramentas disponíveis,
atrair novos usuários, sempre mostrando um posicionamento de parceria, e com
permanente destaque para a possibilidade de mensuração dos investimentos
digitais. Por fim, outro ponto importante, compartilhado por 3M e Google, é a
estratégia de atrair e reter talentos que se adaptam a este excitante modelo de
negócios baseado em inovação. Afinal, as duas empresas sabem que, antes de
plataformas tecnológicas, investimentos em laboratórios e infra-estrutura de
IT, processos e metodologias, são as Pessoas que conduzem as organizações para
um nível de excelência em Inovação.
5.2 – Case DECA Textos sobre Inovação, quando
tratam de empresas, geralmente falam sobre grandes indústrias petroquímicas,
montadoras de automóveis, companhias globais do mercado eletro-eletrônico e,
mais recentemente, expoentes do universo de informática, internet e
comunicação. Para compartilhar um conhecimento relevante e pouco explorado,
escolhemos falar neste artigo sobre a Deca, uma empresa brasileira, líder no
mercado de metais sanitários e com posição de destaque no segmento de louças,
fundada em 1.947. Se você ainda não sabe, a Deca faz parte do Grupo Duratex,
que por sua vez, pertence a Holding Itaúsa, um dos maiores conglomerados do
mundo. A diversidade de atuação que tanto caracteriza a 3M também faz parte do
espírito deste grupo que controla o Banco Itaú Unibanco, a Duratex, a Itautec,
a Elekeiroz e a Itaúsa empreendimentos imobiliários. Pela liderança e
resultados destas empresas em seus vários setores e a percepção altamente
positiva de suas marcas junto aos consumidores, percebe-se o alto grau de
profissionalismo e competência do grupo. Dentro do Grupo Duratex, a Deca é
empresa de destaque na fabricação de louças e metais sanitários no mercado
brasileiro. Mesmo sem ter a mesma estrutura de gestão da inovação de outras
empresas consagradas nesta arena, como é o caso da 3M, a Deca consegue gerar
estratégias e resultados de inovação bastante expressivos. Talvez o que mais
salta aos olhos é sua grande capacidade de design no desenvolvimento de seus
produtos. A área de Design ganhou enorme visibilidade em anos recentes quando
se discute inovação porque para muitos produtos contribui decisivamente na
criação de valor de usuário e valor econômico, promovendo a diferenciação de
marca e, muitas vezes, proporcionando positivas experiências de consumo. Na
Deca, comitês multi- disciplinares trabalham nos processos de desenvolvimento
com foco especial no design e na funcionalidade dos novos produtos. De forma
permanente, pequenos grupos de engenharia pensam em novas soluções de design
para os produtos da empresa, incluindo esta disciplina logo nas primeiras
etapas de desenvolvimento. Desta eficiente integração entre engenheiros de desenvolvimento,
marketing, manufatura, inteligência de negócios e outros departamentos, é
possível conceber produtos como o I-Shower, um chuveiro inovador que transforma
o banho numa experiência singular. A idéia é satisfazer as necessidades básicas
de tomar banho, mas adicionar funções ao chuveiro que estão além da expectativa
do usuário, oferecendo luzes, aroma e música, transformando o ato de tomar
banho num momento lúdico e de maior bem-estar. A cultura do grupo Duratex,
desde muito tempo preocupada com o conceito de sustentabilidade e engajada em
reduzir impacto no ambiente, flui para os processos de desenvolvimento de novos
produtos. Daí vem uma série de produtos e soluções que adotam tecnologias para
economizar água. É o caso do sistema de descargas Dual Flux, da tradicional
marca Hydra, oferecendo dois fluxos de água distintos, para líquidos e sólidos,
prometendo uma economia média de até 40% de água neste processo. Outra
interessante estratégia de marketing é o programa de Uso Racional da Água.
Considerando que seus produtos estão fortemente associados à água e que há uma
crescente onda de conscientização do uso racional deste recurso, a Deca
desenvolve produtos alinhados a esta tendência. Entre seus produtos
“economizadores”, destacam-se linhas de torneira e mictório que ajudam a
economizar água, empregando tecnologia de sensores elétricos, fechamento
automático e outros benefícios. Além disso, oferecem um serviço adicional que
agrega valor expressivo à oferta de seus produtos. A Deca mantém uma estrutura
de consultores técnicos que trabalha junto e a empresas como grandes
empreendimentos, hotéis, shopping centers e outros, avaliando os benefícios e a
economia que o cliente obterá na implementação das tecnologias Deca. Os
projetos trazem redução dos custos com água e há projeção do pay-back do
investimento. Este modelo é parecido com o que a 3M adota no desenvolvimento de algumas de suas soluções para alguns
mercados que chamamos de “pencil selling”, ou melhor, venda na ponta do lápis.
Afinal, é vital que o cliente compreenda seus custos de aquisição de produtos
relacionados com os benefícios totais oferecidos ao longo do tempo. O conceito
de compra pelo menor preço, em geral, é enganoso e deve ser substituído pelo
conceito de menor custo. No caso deste programa da Deca, ainda é possível
associar dois tripés da sustentabilidade, abordando economia e meio-ambiente.
Por fim, vale destacar a visão estratégica da companhia que também cultiva o
desenvolvimento de novos produtos para novos mercados. Como exemplo, a Deca
acaba de lançar em 2009 uma linha de filtros de água, estreando neste segmento,
novamente explorando seu diferencial de design e além de produto exclusivo para
filtração de água, outras soluções que integram filtro e torneira, linha de produtos
na qual possui grande autoridade. Estes novos produtos utilizam a tecnologia de
filtração 3M num projeto de parceria entre a Deca e a Cuno, divisão de produtos
para filtração da 3M. Foi por conta da aproximação deste projeto que tivemos
mais conhecimento sobre estas ações inovadoras da Deca e que julgamos oportuno
compartilhar também com vocês.
5.3 – Técnicas de Criatividade Conforme conteúdo de pesquisa
identifica-se a metodologia da Google para promover a criatividade de seus
colaboradores. • Substituir – materiais, peças, espaços ou locais. • Combinar –
mais de um produto, partes deles ou benefícios. • Adaptar – características ou
processos de produção para resolver novos problemas • Modificar – peso,
dimensões ou o que for necessário para levar soluções deferentes às pessoas. •
Pesquisar – outros tipos de uso para produtos que já existem com uma finalidade
específica, mas podem ser aplicados a outras situações. • Eliminar – processos
ou características de produtos e materiais para que eles ganhem novas funções. Reorganizar – tarefas ou partes de um produto
para que ele ganhe um novo aspecto e conseqüentemente, uma nova utilidade.
5.4 – 10 mandamentos para
promover a inovação 1
- Reconheça os mais criativos • Recompense a criatividade de forma concreta e
definitiva. • Reconheça a criatividade abaixo da linha de gerência. • Encoraje
os subordinados a recompensar a criatividade. 2 - Assuma riscos consideráveis •
Somente riscos altos trazem retornos satisfatórios. • Muitas idéias deixam de ser
absurdas quando analisadas por outro ponto de vista. • Assuma e deixe que
outros assumam riscos, tolerando erros provenientes de um esforço honestamente
criativo. Em geral, são eles que trazem grandes retornos. 3 - Vença os
obstáculos e não se deixe vencer • Obstáculos são inerentes ao processo
criativo. • Obstáculos são vencidos pela perseverança. • Aceite as perdas de
curto prazo para ter ganhos a longo prazo. • Idéias criativas não se vendem
facilmente. Seja perseverante na defesa de suas idéias ou propostas. 4 - Pense
a longo prazo • O preço de resultados a curto prazo é a perda da inovação. •
Tenha duas estratégias separadas – curto prazo e longo prazo. • Não sacrifique
a pesquisa básica em função da aplicada. • Criatividade genuína requer longo prazo.
Pense estrategicamente e não apenas
taticamente; seja pró-ativo e não reativo. 5 - Continue crescendo • Não seja
complacente pelo sucesso inicial. • Nem todas as idéias criativas são imortais.
• Não se acomode no sucesso de hoje e se desligue do sucesso do passado. •
Mantenha o foco no amanhã. 6 - Cuidado com falta de conhecimento ou com
conhecimento em demasia • Em P&D, a falta de conhecimento pode ser fatal. •
Deve-se saber o que está acontecendo no campo de atuação. • Para crescer, é necessário
variedade e amplitude de conhecimento. • Excesso de conhecimento específico é
tão perigoso quanto a falta dele. Os maiores erros são cometidos por experts. 7
- Tolere as ambigüidades • Idéias criativas surgem subitamente, mas são
desenvolvidas lentamente. É como montar um quebra-cabeça. • Aprenda a tolerar a
ambigüidade e a frustração de resolver problemas e de tomar de decisões. • As
idéias mais criativas vêm de pessoas com capacidade de esperar. Os resultados
justificam a frustração da espera. 8 - Reformule problemas sem solução • Muitas
idéias criativas são provenientes de problemas sem solução à primeira vista. •
Quando um problema se mostra sem solução, tente reformulá-lo. • As maiores
dificuldades em resolver um problema • Vêm da maneira como o problema é abordado
e não da falta de soluções. Faça o que você mais gosta de fazer • As idéias
mais criativas vêm de pessoas que amam o que fazem. • Não há substituto para a
motivação intrínseca. • A motivação por si só não traz a inovação, mas a sua
falta garante a ausência da inovação. • Se for possível, mude a pessoa para uma
função que seja mais adequada aos seus talentos. 10 - Reconheça quando moldar o
ambiente e quando deixá-lo • Mudar o ambiente é mais fácil para a gerência de
topo. • É uma tarefa árdua e lenta que exige mudanças incrementais. • Se isso
for impossível, mude de ambiente ou de companhia. • Criatividade exige
comprometimento que às vezes requer decisões corajosas.
Bibliografia BAXTER, Mike. Projeto de Produto.
São Paulo: Edgard Blücher, 2000. KAMINSKI, P. C. Desenvolvendo Produtos com
Planejamento, Criatividade e Qualidade. Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e
Científicos, 2000. Revista Venda Mais (2009), texto de Raúl Candeloro. Inovação
vem depois da criatividade, disponível em:
<http://webinsider.uol.com.br/index.php/2008/01/31/a-inovacao-vem-bem-depois-da-
criatividade/> acesso em: 9 set. 2009. Inovação e criatividade, disponível
em: <http://www.3m.com.br> acesso em: 6 set. 2009.
CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO COM FOCO EM
RESULTADOS
Por Maria Inês Felippe
Por Maria Inês Felippe
Inovação
e criatividade são essenciais para o continuo desenvolvimento e competitividade
de uma nação.
Coisas
boas acontecem quando o pensamento inovador começa, ele poderá ajudar na criar
novos produtos, melhoria nos processos, novas tecnologias tornando a empresa
mais competitiva .
O
investimento em criação, novas tecnologias favorece não somente a pesquisas de
idéias, através da internet, mas também contribui para que a empresa torne-se
mais produtiva. Mesmo diante de situações de crises, onde nem sempre
disponibilizamos de dinheiro para
investir, temos que buscar várias idéias mesmo com recursos limitados, sempre
pensando: de que maneira poderei melhorar esta atividade? De que forma poderei
contribuir com maior impacto na rentabilidade , qualidade dos produtos,
segurança do trabalhador, satisfação do cliente, obviamente sem ferir a ética?
Como poderei contribuir para uma sociedade melhor? Como poderei aumentar a
minha renda?
Nem
sempre utilizamos todo o nosso potencial, embora percebemos que há muitas
idéias criativas implementadas e apresentando resultados de uma forma geral.
Estimular e investir no pensamento criativo e inovador, é retorno garantido.
O
processo criativo exige mente aberta, receptiva ao novo, equilíbrio entre as
emoções, pois nem sempre negócio combina com emoção, seguida da lógica.
Quando
falamos em criatividade e inovação com foco em resultado, o pensamento lógico
não poderá vir à frente, temos que inicialmente deixar a mente livre para buscar
idéias, intuir, usarmos do pensamento divergente, expandir e depois colocar a
lógica em ação, através do pensamento convergente, buscando resultados
qualitativos e quantitativos.
Percebo
a criatividade como algo que é novo, útil, tanto para o criador, quanto para a
sociedade, tratando-se de um processo que possui começo meio e fim. Há o
processo de criação, com a mente aberta, que necessita da imaginação, mas temos
que colocar em prática o que imaginamos passando pelo crivo da lógica entre
outros o mercado consumidor.
O
processo criativo exige trabalho duro, disciplina, porém suas idéias também
surgem quando sua mente está brincando, ociosa, quando está curioso, inquieto,
por vezes incomodado.Se você for uma pessoa curiosa, idéias vão bater as suas
porta, pois vai perceber lacunas, necessidades, costumes e que certamente
favorecerá a geração de idéias.
Hoje
a inovação está mais centrada à gestão de negócio, onde há constantemente
melhorias no que já existe, e por vezes percebemos baixa originalidade, porém o
pensamento criativo servirá como base tanto para um processo de inovação quanto
originalidade.
O
pensamento criativo é a fundamentação sobre a qual você constrói uma idéia
inovadora ou original.
Exercitar
este pensamento é simples. Pense sempre nas perguntas e busque respostas.
- Se em não fizesse estas atividades desta forma, de que outra forma faria?
- Como poderei dinamizar as minhas atividades sem comprometer a qualidade?
- Como poderei agregar valor as atividades que executo?
- Com o poderei agregar valos ao negócio da empresa?
- Que outros produtos ou serviços poderá criar a partir do que já existe?
- Que outros produtos ou serviços pode criar para preencher uma necessidade específica de uma população? Lembre-se dos curiosos!
Muitas
vezes é preciso criar várias respostas para cada pergunta. Faça um grande
Braisntorming, é da quantidade que sai a qualidade, e lembre-se não é preciso
uma grande idéia e sim uma idéia de grande resultado. Nunca foi tão fácil criar
como hoje. As necessidades, informações são inúmeras e o mercado consumidor é
vasto.
O
processo criativo, em alguns casos, é solitário, partindo de observações,
sentimentos, inquietudes, mas que para ser colocado em prática é necessário
compartilhar, este é em alguns casos um grande entrave. As pessoas nem sempre
compartilham suas idéias por medo de serem furtadas, correndo o risco de
morrerem na gaveta, ficando assim somente na geração de idéias deixando de lado
o colocar em prática.
Na
fase embrionária da idéia, por vezes é aconselhável que seja solitária, mas
temos que buscar parceiros, para viabilizar a idéia. Poderei citar um exemplo:
Prêmio APARH-Revista Vencer de Criatividade nas empresas.
Ao
assumir a Vice Presidência de Criatividade e Inovação da APARH desenhei várias
atividades entre elas o prêmio.Conversando com Celso Estrela( Diretor do
prêmio) e um forte colaborador nas minhas atividades, ele também havia pensado
e ficou entusiasmado, sendo assim, partimos para desenhar o projeto,
pesquisando mercado, definindo critérios, conversando com pessoas, formatamos o
regulamento. Vendemos a idéia para Paulo Xavier, Presidente da APARH, que
agregou informações e agora o que fazer? Fomos buscar parceiros, adeptos, vamos
vender a idéia , conversamos com Mauricio Cita que agregou idéias, surgindo
assim à parceira com a revista Vencer. Assim como vários outros apoiadores,
gerando idéias e viabilizando o projeto, a cada dia vão surgindo idéias e
ajustes em torno de um único objetivo “ incentivar a criatividade nas empresas”
através do prêmio.
Observe
o processo, fase embrionária, pesquisa, venda, busca de parceiros, geração de
idéias, concretização de idéias e já estamos colhendo resultados, recebendo
cases valiosos. Ocorrerão críticas, desinteresses , desincentivo, sem dúvidas.
Sempre
que lançamos uma idéia estamos sujeitos a críticas, reprovações, e ás vezes o
rótulo de “ maluquice,” mas saiba que ela poderá ter grande valor, vá enfrente,
pois o processo criativo é um ato de coragem.
Entenda
o processo
Motivação
- tenha um objetivo e trace desafios
Preparação
- defina metas, desconsidere formas e caminho, levante informações.
Incubação
- confine-se, deixe o inconsciente trabalhar.
Iluminação
- registre a idéia
Elaboração
- plano de ação, avaliação.
Ação
- atacar, fogo.
Avaliar
- quantitativo e qualitativo
A
inovação é desafio, sempre foi e sempre será, porque é um passo para o
desconhecido, é uma aceitação do ambíguo, algo que somente pessoas corajosas
fazem. Ser criativo é escolher não ser medroso, e é isso que fazemos nas
empresas. Incentivamos a coragem a romper modelos mentais pessoais e da
organização, pois consideramos que eles são naturalmente modelos em evolução.
Podemos perceber que os modelos mentais tornam-se limitados por conhecimento
técnico, experiências prévias, similares e pela forma como o ser humano percebe
e processa as informações, favorecendo ou não a criAção.
A
inovação é um processo que usamos para focar nossa criatividade e o pensamento
criativo. É fruto de um processo de educação que vai desde os ensinamentos no
lar, nas escolas e no ambiente de trabalho que nos tornam prisioneiros ou
livre.
A
educação para o pensamento criativo é primeiro passo essencial para a melhora
do nível de inovação, que acontece nas empresas. Trata-se de uma forte arma
estratégica de sobrevivência na selva da competição.
O
ambiente de trabalho é muito importante. Incentivo à criação individuais e
coletivas, processos abertos de comunicação , cuidados com a qualidade de vida
do cliente interno e externo, como também as políticas de recursos humanos
adotada, são fatores importantes, sendo assim a cultura corporativa que
encoraja o pensamento criativo, deve ser ativamente sustentada, isso supõe
correr risco.
Se
quiser fazer grandes progressos, terá que correr riscos calculados, pois idéias
não funcionam sempre, devem ser registradas em banco de idéias, como também
colocadas em prática. Em criatividade não existem erros e sim ensaios, e uma
idéia poderá ser inadequada para determinado momento e valiosa em outro,
aprender com erros e acertos é fundamental.
Estudos
apontam que, quanto mais idéias você gerar, mais provavelmente terá uma idéia
espetacular.
Se
quiser ter grande idéia, tenha muitas idéias, propicie insigths através de
observações, sentimentos, pensamentos para chegar aos resultados esperados, mas
lembre-se que num determinado momento temos que utilizar o pensamento lógico.
Para
cada problema há várias soluções. Ficar somente com uma resposta pouco vai
adiantar, não existe nada pior do que uma única idéia, uma única opção. Entenda
profundamente da causa, entre no âmago do problema e depois o ataque com várias
e várias soluções, decida e implemente-a.
Solte
a imaginação, invente
Artigo publicado na revista Vencer - Setembro/2002
Maria
Inês Felippe:
Palestrante, Psicóloga, Especialista em Adm. de Recursos Humanos e Mestre em
Desenvolvimento do Potencial Criativo pela Universidade de Educação de Santiago
de Compostela - Espanha. Palestrante e consultora em Recursos Humanos,
Desenvolvimento Gerencial e de equipes, Avaliação de Potencial e competências.
Treinamentos de Criatividade e Inovação nos Negócios. Palestrante em Congressos
Nacionais e Internacionais de Criatividade e Inovação e Comportamento Humano
nas empresas. Vice Presidente de Criatividade e Inovação da APARH.
Nenhum comentário:
Postar um comentário