domingo, 3 de março de 2024

FILHO DO BOLSONARO DIZ A JORNALISTA AMERICANO QUE O PAÍS NÃO É MAIS UMA DEMOCRACIA

História de admin3 – IstoÉ

Com críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou em entrevista ao jornalista americano Tucker Carlson, ex-apresentador da Fox News, que o Brasil não é uma democracia e um país livre após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Conhecido por ser um apoiador do ex-presidente Donald Trump e por posicionamentos de extrema direita, Carlson disse, na conversa de pouco mais de 20 minutos, que a eleição presidencial brasileira de 2022 foi “roubada”

Questionado por Carlson se considera o Brasil um país livre, Eduardo declarou que “pessoas e jornalistas” estão sendo censurados e que há uma perseguição contra apoiadores de seu pai, o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL). “Não mais. Temos, de fato, pessoas sendo censuradas, não apenas nas redes sociais. Tem pessoas exiladas vivendo aqui nos Estados Unidos”, disse o parlamentar.

Na entrevista, Eduardo ainda acusou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, de perseguir aliados de Bolsonaro. “Você sempre corre o risco de ser preso pelo Supremo Tribunal Federal. Para ser honesto, não todo o Supremo, mas um juiz chamado Alexandre de Moraes. Ele abriu uma investigação, que dura mais de cinco anos, perseguindo, geralmente, conservadores. No Brasil, não vale mais a pena você apelar. Não tem a quem recorrer. É o Supremo Tribunal Federal processando pessoas. São as vítimas, os acusadores e os juízes de todos, sem distinção. Isso não é mais uma democracia. Infelizmente, não posso mais realmente dizer isso e você não tem onde recorrer ou a quem pedir ajuda”, afirmou o filho do ex-presidente.

‘Manipulada’

Em um dos trechos da conversa, o jornalista americano disse que as eleições de 2022 no Brasil foram “manipuladas” e “roubadas” para eleger Lula, sem apresentar comprovações sobre sua declaração. “O que aconteceu no Brasil, Lula venceu em uma eleição que foi, obviamente, manipulada. Está claro que a eleição foi roubada pelo governo Lula. É justo afirmar que, de fora, pareceu roubada”, afirmou Carlson.

Repetindo uma narrativa usada por seu pai, Eduardo colocou em dúvida a lisura do sistema eleitoral adotado no Brasil e criticou a Justiça Eleitoral. “Não posso acusar que as eleições de 2022 foram fraudadas, mas eles também não podem provar que não foram”, disse o deputado do PL.

Em dezembro do ano passado, o Tribunal de Contas da União (TCU) completou a quarta e a quinta etapas da auditoria que conduziu sobre as eleições de 2022 e confirmou a segurança do sistema eleitoral, concluindo que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está de acordo com “as melhores práticas internacionais” e que a probabilidade de fraude é próxima de zero.

Atos golpistas

No fim da entrevista, o parlamentar brasileiro criticou as punições impostas pelo Supremo a envolvidos nos atos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023 e disse que não houve uma tentativa de golpe de Estado na invasão dos prédios dos três Poderes, em Brasília, por apoiadores radicais do ex-presidente.

“Eles dizem que foi uma tentativa de golpe. Mas, em janeiro, num domingo, nenhuma arma foi apreendida, não houve apoio da polícia ou das Forças Armadas. Então, na verdade, foi um protesto que foi longe demais. Não concordo com pessoas quebrando portas do Congresso ou do Supremo Tribunal Federal. Mas essas pessoas estão recebendo punições de 17 anos de prisão”, afirmou Eduardo. Em ato na Avenida Paulista, em São Paulo, no último domingo, Bolsonaro defendeu uma anistia para implicados nos ataques.

Procurados pelo Estadão, o TSE e o Supremo não haviam se manifestado até a publicação deste texto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

MINISTRO DO STF QUE CONDENOU ANTECIPADMENTE BOLSONARO NÃO PODE JUGÁ-LO

 

Ministro do STF tem um longo histórico de entreveros com a legalidade, mas, desta vez, parece ter cruzado a linha ‘vermelha’

Por J.R. Guzzo

Se o Supremo Tribunal Federal fosse uma corte de justiça de verdade e se os seus integrantes tivessem de respeitar as leis que são pagos para aplicar, o ministro Gilmar Mendes não poderia nunca julgar o ex-presidente Jair Bolsonaro nos processos penais que correm contra ele. Mais que isso: teria de responder à violação da Lei Orgânica da Magistratura, o livro de regras dos juízes brasileiros, e se ver submetido a um processo de impeachment no Senado Federal. O ministro, como outros colegas seus, tem um longo histórico de entreveros com a legalidade, mas, desta vez, parece ter cruzado a linha “vermelha” – declarou em público que o réu que ele mesmo vai julgar mais adiante é provavelmente culpado, desde já, do delito pelo qual está sendo acusado.

Gilmar Mendes afirmou, em entrevista ao Broadcast Político, que Bolsonaro parece ter confessado participação em golpe
Gilmar Mendes afirmou, em entrevista ao Broadcast Político, que Bolsonaro parece ter confessado participação em golpe Foto: Wilton Junior/Estadão

Pode isso? É óbvio que não pode – não num sistema de justiça em que as questões são tratadas um mínimo de seriedade. Está tudo errado. Gilmar disse que as declarações de Bolsonaro sobre as chamadas “minutas do golpe” parecem “uma confissão”. Parecem? Em justiça não tem “parece” – ou é confissão ou não é. Pior ainda, ao expor as suas impressões pessoais, o ministro antecipou a sentença que vai dar no caso em julgamento. É proibido fazer o que ele fez. Nenhum juiz pode antecipar sua decisão numa ação ainda não julgada. Não pode, obviamente, tomar partido contra o réu – como não poderia tomar partido a favor. Não pode declarar-se parcial. Não pode, para resumir esta ópera, dar entrevistas à imprensa dizendo o que acha ou não acha da ação que ele vai julgar. É falar “fora dos autos”. É um desrespeito primário à lei.

Não interessa se as afirmações de Bolsonaro, ou de qualquer outro ser vivo, parecem ou não parecem uma “confissão”. Também não interessa se as “minutas” são uma prova – ou não são nada, como alega o ex-presidente. Não interessa minimamente, enfim, que Gilmar esteja certo ou errado em suas opiniões sobre o caso todo. Ele não tem de dizer o que acha. Tem, na hora certa, de assinar uma sentença – e até lá não pode ficar dizendo para que lado vai ser sua decisão. Em qualquer democracia do mundo, diante disso, Bolsonaro poderia sustentar que não está recebendo um julgamento subordinado ao processo legal. Seus verdadeiros juízes são Lula, o PT e o restante de seus inimigos políticos – apenas terceirizaram o STF para cuidar da condenação.

Como acontece em 100% dos casos como esse, o Supremo vai resolver que não há nada de ilegal na conduta de Gilmar Mendes. Não há prisões ilegais. Não há ilegalidade no perdão de multas bilionárias para grandes empresas que confessaram atos de corrupção ativa. Não há nada de errado, nunca.

EFEITOS DA REGUAÇÃO EM DIFERENTES SETORES ECONÔMICOS SÃO CONTROVERSOS

 

Autor(es):

Rodrigo Bandeira de Mello, David Kallas, Paulo Arvate, Marina Gama e Carlos Aveline – FGV

Nas últimas décadas, muitos países emergentes passaram por mudanças institucionais pró-mercado. Tal movimento ocorreu por meio de privatizações e de concessões de serviços públicos. Para dar conta de disputas entre empresas e consumidores em setores que passaram a ser operados pela iniciativa privada, como telecomunicações e energia, foi criado um novo arcabouço regulatório.

Os estudos realizados sobre os efeitos da regulação em diferentes setores econômicos são controversos. Alguns mostram impacto positivo da regulação no crescimento econômico, no mercado de capitais, na eficiência e no desempenho das empresas. Outros estudos, entretanto, indicam que o impacto da regulação é negativo sobre o crescimento da economia, além de contribuir para práticas corruptas, aumentar a concentração no mercado e provocar desemprego.

Essas pesquisas avaliaram fatores como preços, custos e competitividade, mas não avaliaram indicadores tradicionais de desempenho das empresas, como faturamento e lucratividade. Além disso, a maior parte dos estudos foi realizada em países desenvolvidos. Rodrigo Bandeira de Mello, David Kallas, Paulo Arvate, Marina Gama e Carlos Aveline, da FGV-EAESP, realizaram uma pesquisa para verificar o efeito da regulação sobre tais indicadores em companhias de sete países latino-americanos: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Venezuela.

A amostra contou com 1.498 empresas em 31 setores da base de dados Economática. As três variáveis de desempenho consideradas foram retorno sobre ativos, vendas e lucro operacional.

Para avaliar as mudanças institucionais, foram utilizadas as seguintes variáveis do Worldwide Governance Indicators (WGI): controle da corrupção (percepção do uso de poder público para a obtenção de ganhos privados), estado de direito (até que ponto as pessoas têm confiança nas regras de funcionamento da sociedade, como a obediência a contratos e a direitos de propriedade, o papel da polícia e do judiciário e a probabilidade de ocorrência de crime e violência), a qualidade da regulação (medida pela habilidade do governo em formular e implementar políticas e regulamentações que permitem o desenvolvimento do setor privado), a eficácia do governo (que reflete a qualidade dos serviços públicos, a qualidade de formulação e implementação de políticas e o comprometimento do governo com essas políticas), e a opinião assegurada (até que ponto os cidadãos participam na escolha do governo, assim como até que ponto há liberdade de expressão e de associação).

De todas essas variáveis institucionais, apenas uma, a qualidade da regulação, foi relevante em dois estudos estatísticos feitos pelos pesquisadores. E, pelos resultados, quando a qualidade de regulação aumenta, o desempenho das empresas diminui. Os efeitos mais consistentes deram-se no indicador vendas. A cada melhoria de 1p.p no índice de qualidade de regulação, houve uma redução de 14p.p nas vendas das empresas.

Segundo os autores do estudo, isso ocorre porque a regulação, ao mesmo tempo que procura beneficiar o consumidor e a sociedade como um todo, traz limites à atuação do setor privado. Porém, se o governo exagerar nos esforços de regulação, as empresas podem ser desestimuladas a investir em setores que são regulamentados pelo Estado.

Em longo prazo, isso pode ser prejudicial para o bem-estar da sociedade como um todo. “Nossos resultados sugerem que deveria haver um balanço na regulação entre bem-estar social e desempenho empresarial. Os formuladores de políticas deveriam achar um nível da regulação que beneficie a sociedade e proteja os investimentos das empresas”, afirmam os pesquisadores.

ESCALANDO NEGÓCIOS DA VALEON

1 – Qual é o seu mercado? Qual é o tamanho dele?

O nosso mercado será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e poder divulgar os produtos / serviços para vocês clientes, lojistas, prestadores de serviços e profissionais autônomos e obter dos consumidores e usuários a sua audiência.

A ValeOn atenderá a todos os nichos de mercado da região e especialmente aos pequenos e microempresários da região que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona. Pretendemos cadastrar todas as empresas locais com CNPJ ou não e coloca-las na internet.

2 – Qual problema a sua empresa está tentando resolver? O mercado já expressou a necessidade dessa solução?

A nossa Plataforma de Compras e Vendas que ora disponibilizamos para utilização das Empresas, Prestadores de Serviços e Profissionais Autônomos e para a audiência é um produto inovador sem concorrentes na região e foi projetada para atender às necessidades locais e oferecemos condições de adesão muito mais em conta que qualquer outro meio de comunicação.

Viemos para suprir as demandas da região no que tange a divulgação de produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de serviços diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e públicos.

O nosso diferencial está focado nas empresas da região ao resolvermos a dor da falta de comunicação entre as empresas e seus clientes. Essa dor é resolvida através de uma tecnologia eficiente que permite que cada empresa / serviços tenha o seu próprio site e possa expor os seus produtos e promoções para os seus clientes / usuários ao utilizar a plataforma da ValeOn.

3 – Quais métodos você usará para o crescimento? O seu mercado está propício para esse tipo de crescimento?

Estratégias para o crescimento da nossa empresa

  1. Investimento na satisfação do cliente. Fidelizar é mais barato do que atrair novos clientes.
  2. Equilíbrio financeiro e rentabilidade. Capital de giro, controle de fluxo de caixa e análises de rentabilidade são termos que devem fazer parte da rotina de uma empresa que tenha o objetivo de crescer.
  3. Desenvolvimento de um planejamento estratégico. Planejar-se estrategicamente é como definir com antecedência um roteiro de viagem ao destino final.
  4. Investimento em marketing. Sem marketing, nem gigantes como a Coca-Cola sobreviveriam em um mercado feroz e competitivo ao extremo.
  5. Recrutamento e gestão de pessoas. Pessoas são sempre o maior patrimônio de uma empresa.

O mercado é um ambiente altamente volátil e competitivo. Para conquistar o sucesso, os gestores precisam estar conectados às demandas de consumo e preparados para respondê-las com eficiência.

Para isso, é essencial que os líderes procurem conhecer (e entender) as preferências do cliente e as tendências em vigor. Em um cenário em que tudo muda o tempo todo, ignorar as movimentações externas é um equívoco geralmente fatal.

Planeje-se, portanto, para reservar um tempo dedicado ao estudo do consumidor e (por que não?) da concorrência. Ao observar as melhores práticas e conhecer quais têm sido os retornos, assim podemos identificar oportunidades para melhorar nossa operação e, assim, desenvolver a bossa empresa.

4 – Quem são seus principais concorrentes e há quanto tempo eles estão no mercado? Quão grandes eles são comparados à sua empresa? Descreva suas marcas.

Nossos concorrentes indiretos costumam ser sites da área, sites de diretório e sites de mídia social. Nós não estamos apenas competindo com outras marcas – estamos competindo com todos os sites que desejam nos desconectar do nosso potencial comprador.

Nosso concorrente maior ainda é a comunicação offline que é formada por meios de comunicação de massa como rádios, propagandas de TV, revistas, outdoors, panfletos e outras mídias impressas e estão no mercado há muito tempo, bem antes da nossa Startup Valeon.

5 – Sua empresa está bem estabelecida? Quais práticas e procedimentos são considerados parte da identidade do setor?

A nossa empresa Startup Valeon é bem estabelecida e concentramos em objetivos financeiros e comerciais de curto prazo, desconsideramos a concorrência recém chegada no mercado até que deixem de ser calouros, e ignoramos as pequenas tendências de mercado até que representem mudanças catastróficas.

“Empresas bem estabelecidas igual à Startp Valeon devemos começar a pensar como disruptores”, diz Paul Earle, professor leitor adjunto de inovação e empreendedorismo na Kellogg School. “Não é uma escolha. Toda a nossa existência está em risco”.

6 – Se você quiser superar seus concorrentes, será necessário escalar o seu negócio?

A escalabilidade é um conceito administrativo usado para identificar as oportunidades de que um negócio aumente o faturamento, sem que precise alavancar seus custos operacionais em igual medida. Ou seja: a arte de fazer mais, com menos!

Então, podemos resumir que um empreendimento escalável é aquele que consegue aumentar sua produtividade, alcance e receita sem aumentar os gastos. Na maioria dos casos, a escalabilidade é atingida por conta de boas redes de relacionamento e decisões gerenciais bem acertadas.

Além disso, vale lembrar que um negócio escalável também passa por uma fase de otimização, que é o conceito focado em enxugar o funcionamento de uma empresa, examinando gastos, cortando desperdícios e eliminando a ociosidade.

Sendo assim, a otimização acaba sendo uma etapa inevitável até a conquista da escalabilidade. Afinal de contas, é disso que se trata esse conceito: atingir o máximo de eficiência, aumentando clientes, vendas, projetos e afins, sem expandir os gastos da operação de maneira expressiva.

Pretendemos escalar o nosso negócio que é o site marketplace da Startup Valeon da seguinte forma:

  • objetivo final em alguma métrica clara, como crescimento percentual em vendas, projetos, clientes e afins;
  • etapas e práticas que serão tomadas ao longo do ano para alcançar a meta;
  • decisões acertadas na contratação de novos colaboradores;
  • gerenciamento de recursos focado em otimização.

sábado, 2 de março de 2024

GOVERNO LULA III É UM GOVERNO PARLAMENTARISTA

 

História de editora3 – IstoÉ Dinheiro

Disclaimer: o presidente citado no título é Lira, não Lula. Historicamente o Brasil subverte fatos que pesquisadores renomados jamais diriam ser possível. Fazemos o contrário do que afirma a lógica. Invertemos conceitos que toda a tradição científica consagrou. Temos como derrubar a Lei de Newton. Somos uma espécie de Pátria-Mãe da Eterna Exceção à Regra. E há exemplos para todos os gostos, em todos os campos de atuação. Desde o tal Dom Pedro. O cara, da família que era dona do Brasil, foi quem declarou a independência para continuar dona do Brasil (hahahahaha). A partir dessa piada de mau gosto a gente cresceu no endividamento, na desigualdade e na maldade. Por estes cantos zoados de mundo inverter tudo é a lei maior. Somos lugar em que exibir vídeos de assassinatos em veículos de mídia no meio da tarde é corriqueiro. E por que não? Afinal, somos o país que mais mata no planeta (47.722 mortes violentas pelo dado mais recente, o que dá 10,4% do total global).

Mais aberrações? Nestes 135 anos como República, os militares, golpistas e ditadores foram os donos do poder por pelo menos meio século, coisa de 40%. . Somos um lugar miscigenado que flertou com o nazismo alemão. Até os Estados Unidos nos colocarem contra a parede no terço final da Segunda Guerra. Por aqui, parte relevante do empresariado, da elite econômica e dos grandes veículos de comunicação defendeu e patrocinou golpe de Estado — atitude nada republicana, repita-se. E dá-lhe auxílio moradia de 10 paus para o topo do MP como se tudo isso não tivesse nada a ver com aquilo tudo. A gente não precisa de M&As para ampliar nosso espaço de destruição institucional. Fazemos isso organicamente.

Nesse balaio há dois exemplos recentes deste Modus Operandi Invertido no campo da política & economia. O primeiro é o quanto o brasileiro — inclusive suas elites letradas e autodenominadas progressistas — confundem o que é o liberalismo. O termo liberal virou xingamento. Dá pra entender. A palavra foi apropriada pela maioria do parlamento e por nomes da pequenez de Jair Bolsonaro. O Partido Liberal daqui é o único do mundo que ama o Estado gordo, inchado e generoso (com eles). Nossos liberais ocupam comandos em banco estatal (hahahahahaha).

Esse Contradictio in adiecto é ao mesmo tempo o sintoma e a doença, a causa e a consequência. E um paradoxo semântico. Algo como o Partido Nazista ser liderado por um judeu (OK, isso já ocorreu, nos Estados Unidos dos anos 60, com a figura de Daniel Burros). Pois é esse tipo de psicopatia conceitual que nos impede de virarmos adultos político-econômicos. Mal saber o que é liberalismo é o primeiro exemplo de nosso Modus Operandi Invertido. O segundo é a derrota de Lula contra Lira. Pelo menos até este round, em fevereiro de 2024. O presidente palaciano está nas cordas, levando uma surra do presidente parlamentar.

Acabar com as reonerações? Esqueça. Impedir que o Congresso domine o orçamento de ministérios, estatais e autarquias? Esqueça. Cortar emendas de comissão? Esqueça. Responsabilidade fiscal? Esqueça. O Orçamento Secreto está vivo e forte. Escoa pelos caminhos de sempre: Educação & Saúde + Infraestrutura. Ah, mas não se chama mais Orçamento Secreto. Bem, enquanto um animal peludo que abana o rabo e anda com quatro patas ladrar, eu chamarei de cachorro. Se miar, cogito chamar de gato.

A sequência de jabs e cruzados é tamanha que Lula boicota até quem o salvaria, como Fernando Haddad e, por tabela, Simone Tebet — para alegria escancarada de muitos dos colegas destes dois. Sob nossos olhos paralisados, o Brasil de Arthur Lira transformou-se em uma República Parlamentarista. Rasgou-se a Constituição. Numa maneira diferente à de 1961, mas com a mesma desfaçatez. Foi pro lixo o referendo de 1963. Foi pro lixo o plebiscito de 1993. Foi pro lixo o presidencialismo de Lula III de 2023. Em seis décadas repetimos a história. Como farsa. Como drama. E como tragédia. Por aqui, a expressão ‘Para Inglês Ver’ ganha concorrente: ‘Era de Lula, É de Lira’. Chamar o governo de Lula III de ‘Parlamentarismo à Brasileira’ me parece mais adequado. Porque enquanto o animal peludo que abana o rabo e anda com quatro patas ladrar, eu chamarei de cachorro. Se passar a miar, volto a chamar de gato. Nessas, colocar na projeção reformas (como a Administrativa) para dar consistência e tração à economia é perder tempo.

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LULA AMEAÇA A VALE PARA RECUPERAR PODER

 

História de ALEXA SALOMÃO – Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Ameaça. Chantagem. Retaliação. Ou a Vale faz o que o governo quer, ou será penalizada. Essa foi a interpretação dada por pessoas ligadas à companhia para as falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a empresa.

Lula disparou críticas à mineradora em entrevista ao programa É Notícia, da RedeTV!, que foi ao ar na noite de terça-feira (27). O jornalista abordou o tema da sucessão na empresa e lembrou que o governo havia trabalhado pela indicação do ex-ministro Guido Mantega a um posto no alto comando..

O presidente afirmou que não responderia sobre escolhas para a direção, mas fez uma série de comentários ácidos.

“A Vale não pode pensar que ela é dona do Brasil, não pode pensar que ela pode mais do que o Brasil. Então o que nós queremos é o seguinte: empresas brasileiras precisam estar de acordo com aquilo que é o pensamento de desenvolvimento do governo brasileiro. É isso que nós queremos”, afirmou o presidente.

“A Vale está tendo um problema no estado do Pará, está tendo um problema no estado de Minas Gerais. A Vale não pagou as desgraças que eles causaram em Brumadinho, não construiu as casas que prometeram. Criaram uma fundação para cuidar, e a Vale agora fica fazendo a propaganda como se fosse a empresa que mais cuida deste país.”

Quem ouviu o presidente contou à reportagem que é possível tirar aos menos duas importantes conclusões das declarações.

Primeiro que, se a Vale não manda no Brasil, Lula começou a entender que o governo já não manda na Vale como antigamente.

Na privatização, em 1997, foi feito na Vale um acordo de acionistas com prazo de 20 anos. Enquanto ele vigorou, passaram-se os governos Lula e Dilma Rousseff. Nesse período, quem efetivamente mandava na companhia era o governo, exercendo influência na Valepar, holding que agrupava os acionistas. O governo dava pitaco em tudo. Escolha de presidente, negociação para diretoria, direcionamento para investimentos. O conselho assinava embaixo.

Quando o acordo expirou em 2017, na gestão de Michel Temer (MDB), foi feito um novo acordo, com prazo de transição, para que a Vale se transformasse em uma corporate, empresa com ações pulverizadas e sem dono. Toda a governança foi montada para não haver interferências.

A composição do conselho é um retrato dessa nova realidade.

Atualmente, há 13 conselheiros na Vale. Sete são independentes. Representam gestoras de investimentos, como BlackRock. O compromisso desse grupo é qualificado como fiduciário, pois defende em última instância a confiança dos investidores que colocaram dinheiro na Vale via fundos.

Os demais conselheiros representam instituições. A Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil, tem dois conselheiros. Também têm cadeiras o banco Bradesco, o grupo Cosan, do empresário Rubens Ometto, e o conglomerado japonês Mitsui, um dos mais diversificados do mundo.

Por causa dessa organização, o governo e seus emissários encontram dificuldades para conseguir um posto para Mantega no conselho, bem como influenciar a indicação de um novo presidente para a Vale, no lugar de Eduardo Bartolomeo. Seu mandato vence em maio deste ano.

A votação para decidir o futuro de Bartolomeo —que o governo prefere substituir— mostra o tamanho do desafio.

Em uma assembleia sobre o tema, em 9 de fevereiro, houve racha. Seis conselheiros votaram contra a recondução (os dois representantes da Previ, o do Bradesco, o representante dos trabalhadores e dois conselheiros independentes). Seis votarem pela permanência de Bartolomeo (cinco independentes e o representante da Mitsui). Houve uma abstenção, a de Luis Henrique Guimarães, representante da Cosan.

Por isso, a segunda conclusão em relação à fala de Lula é que o governo mandou recado para os conselheiros independentes, avisando que pode tonar a vida da companhia bem mais difícil. Nem mesmo uma Vale tem condições de ir para o tudo ou nada com o governo, explica um executivo que conhece a companhia por dentro.

Empresas precisam manter boas relações com governos em menor ou maior grau. No caso da mineração, a relação é sensível. A exploração mineral é concessão do Estado, conferida pela ANM (Agência Nacional de Mineração). A atividade também é fortemente regulada.

No caso da Vale, inclui-se na lista de dependências outras concessões, como portos e linhas ferroviárias.

A subida de tom do presidente, por exemplo, já encontrou ouvidos no Congresso. O deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) disse à Folha de S.Paulo que está avaliando propor uma CPI para apurar casos citados na fala de Lula, entre outras coisas. Pode iniciar a coleta de assinaturas na semana que vem.

Quem acompanha a Vale alerta que a pressão do jogo político arregimentado pelo governo tem vários riscos, entre eles implodir o conselho da Vale, em um efeito colateral em que todos sairiam perdendo.

Um fundo insatisfeito com as perdas, por exemplo, poderia entrar com uma class action, termo em inglês para ação coletiva, nos Estados Unidos, questionando a competência do conselho para gerir a companhia, uma vez que os papéis da Vale acumulam perdas por causa do impasse.

Apenas neste ano, a ação já se desvalorizou quase 14%.

Também está no radar o risco de um movimento mais enérgico ainda. Se os conselheiros independente se unirem, alcançando 5%, teriam poder para convocar uma assembleia e colocar em votação a destituição do conselho.

No mercado de forma geral, a fala do presidente foi sentida como uma ameaça a todo o setor de mineração. O cenário agora é de insegurança para os investidores.

STF LIVRA A PETROBRAS DE PAGAR 50 BILHÕES A FUNCIONÁRIOS DA CIA.

História de editora3 – IstoÉ Dinheiro

Nos últimos meses, a diretoria da Petrobras, o governo, acionistas e investidores da estatal não dedicaram atenção apenas a variáveis como cotação internacional do petróleo, acirramento das tensões no Oriente Médio ou a guerra da Rússia na Ucrânia. O foco esteve no Supremo Tribunal Federal (STF). Na quarta-feira (28), a 1ª Turma da mais alta Corte brasileira formou maioria para manter a decisão que isentou a Petrobras de pagar mais de R$ 50 bilhões a funcionários da companhia. A causa está relacionada à Remuneração Mínima de Nível e Regime (RMNR), uma rubrica que diz respeito a regimes especiais de trabalho, como adicional noturno e periculosidade.

ministro Flávio Dino, que tomou posse em 22 de fevereiro, foi o último a votar. Na modalidade, os ministros depositam os votos e não há discussão.

Quando a sentença foi proferida, a quantia para o pagamento retroativo era estimada inicialmente pelo sindicato dos funcionários em R$ 17 bilhões. Segundo a defesa da estatal, o impacto da decisão chegaria a R$ 54 bilhões de passivo e mais R$ 2 bilhões de repercussão anual na folha da Petrobras.

Em sua argumentação, Moraes diz que que os embargantes querem rediscutir a tese fixada no julgamento e que isso não é possível por meio dos embargos de declaração, recurso apresentado à Corte. De acordo com o advogado Francisco Caputo, que defende a estatal nesse episódio, a companhia tinha expectativa de vitória no julgamento do recurso.

O voto do relator, Alexandre de Moraes, pela rejeição dos recursos do sindicato, foi seguido por Carmén Lúcia e por Flávio Dino (Crédito:Douglas Magno)

O voto do relator, Alexandre de Moraes, pela rejeição dos recursos do sindicato, foi seguido por Carmén Lúcia e por Flávio Dino (Crédito:Douglas Magno)© Fornecido por IstoÉ Dinheiro

A decisão do STF trouxe alento para os que temiam um impacto sobre as contas da Petrobras. Mas uma declaração do presidente da companhia, Jean Paul Prates, sobre mudanças na política de dividendos da estatal caiu como um balde de água fria. A uma semana da apresentação dos resultados da companhia em 2023, Prates sinalizou que a estatal pode mudar as regras de distribuição de dividendos.

Isso fez desabar as ações da companhia. Os papéis ON (ordinárias, que dão direito a voto) recuaram 5,39%, e os PN (preferenciais), 5,16%. Como resultado, a empresa, desvalorizou R$ 29,9 bilhões em um único dia. Pouco antes do fechamento do pregão, a estatal divulgou nota dizendo não haver “qualquer decisão em relação à distribuição de dividendos”, e que o tema será tratado em assembleia de acionistas dia 25 de abril, “com base na nova Política de Remuneração aos Acionistas, aprovada pelo conselho em 2023”.

O presidente da empresa disse que a Petrobras deve ser cautelosa em relação à remuneração dos acionistas à medida que busca se tornar uma potência em energia renovável. “Os acionistas vão entender”, afirmou Prates, em uma entrevista à Bloomberg. “Eu seria mais conservador do que agressivo. Estamos no meio dessa decisão de nos tornarmos uma empresa de petróleo em transição.”

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PETROBRAS AUMENTA A MISTURA DE BIODIESEL PARA 14%

História de Redação – Istoé Dinheiro

O percentual da mistura de biodiesel no diesel, a partir desta sexta-feira (1º), aumentou de 12% para 14%, o B14. O biodiesel é produzido a partir de fontes renováveis como óleos vegetais e gorduras animais, e é considerado uma alternativa aos combustíveis fósseis, contribuindo para transição energética. O diesel é usado por veículos rodoviário de cargas, como caminhões; transporte coletivo (ônibus) e modelos off-road, como picapes.

A decisão de antecipar o cronograma de aumento da mistura de biodiesel foi tomada em dezembro de 2023, pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).  A previsão era de que o índice fosse alcançado apenas em 2025.

À época, o Ministério da Agricultura e Pecuária afirmou que a medida deve evitar a emissão de cinco milhões de toneladas de CO₂ na atmosfera e reduzir a importação do combustível fóssil.

Além da descarbonização, o modelo traz ganho para segurança energética brasileira, pois economiza a importação de 2 bilhões de litros de diesel, aponta o Ministério de Minas e Energia (MME).

Para o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a medida é também beneficia os produtores agrícolas de diferentes portes. “Fortalecemos não só o nosso agronegócio, mas a agricultura familiar, combatendo as desigualdades e respeitando as vocações regionais. Prova disso é o decreto de reformulação do Selo Biocombustível Social, que editamos recentemente, fazendo com que toda a cadeia produtiva se desenvolva, desde o pequeno cooperado que tem a sua plantação até a grande usina produtora de biodiesel”.

O Ministério de Minas e Energia estima que, para garantir o aumento do biodiesel, a demanda de matéria-prima deve subir, sobretudo da soja, cerca de 6 milhões de toneladas do grão até 2025, quando será adotado o B15.

A pasta também projeta que os gastos com importação do derivado fóssil podem ser reduzidos em R$ 7,2 bilhões e as usinas instaladas devem recuperar a capacidade produtiva ociosa.

A próxima alteração no percentual de mistura do biodiesel será em 1º de março de 2025, quando o diesel passará a ter 15% de biodiesel (B15).

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PETROBRAS TESTA PET ADESIVO DESENVOLVIDO PELO CENPES

História de admin3 – IstoÉ

A Petrobras vai começar a testar, em parceria com a Karoon Energy, um adesivo anticorrosivo à base de PET, 100% reciclado, patenteado pelo Centro de Pesquisas Desenvolvimento e Inovação da Petrobras (Cenpes). A patente verde do novo produto foi concedida em janeiro deste ano. A previsão é de que o ciclo de desenvolvimento do adesivo termine em setembro deste ano, informou a companhia.

“O produto, inédito no mercado, é de fácil aplicação e pode ser utilizado em instalações industriais, como plataformas e refinarias, instalações prediais e até para uso doméstico”, disse a estatal em nota.

Desenvolvido junto com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o PET Adesivo resultou em uma parceria com a empresa Karoon Energy. A empresa participa com a Petrobras da construção de uma planta piloto, onde serão fabricadas as primeiras 60 mil unidades para testes e validação final do produto.

“A Petrobras é uma fábrica de inovação e podemos dizer que este é um produto, literalmente, aderente aos compromissos da empresa: sustentável, redutor de emissões, capaz de agregar valor ao negócio e contribuir para a segurança das nossas operações. Mais um resultado do nosso investimento responsável e atento às demandas da sociedade”, avaliou o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

A estatal prevê obter um retorno estimado de R$ 9 milhões por ano considerando os gastos com manutenção, mão de obra e número de intervenções para reparos.

“Temos um plano de abrangência aprovado e vamos expandir o teste de campo com o produto final em plataformas das Bacias de Campos, Santos e Espírito Santo. A Petrobras quer avançar no desenvolvimento da aplicação e formato do produto e estamos consultando o mercado para identificar parceiros para fabricação e comercialização após o teste final”, antecipou o diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Carlos Travassos.

O que é?

O material pode ser usado em qualquer superfície metálica que tenha dano na pintura. Chamado de PET Adesivo, dispensa preparos como lixamento: basta limpar a área a ser tratada com um pano úmido. Disponível inicialmente em formato semelhante a uma fita adesiva, é de fácil manuseio. Após a retirada da fita que protege a parte adesiva é só aplicar o material à superfície que necessita de reparo, impedindo que a corrosão se alastre. No caso do ambiente marinho, mais agressivo, o PET Adesivo permite que se estanque o processo corrosivo até que seja mobilizada a equipe necessária, em uma campanha planejada, para tratar essa condição.

O Adesivo PET já foi testado em laboratório, em plataformas e refinarias como a Duque de Caxias (Reduc) no Rio de Janeiro e a previsão da empresa é completar o ciclo de desenvolvimento do produto em setembro desse ano.

O produto foi idealizado após uma visita da pesquisadora do Cenpes Teresa Cristina Villano à UFMG, quando o professor Fernando Cotting apresentou um trabalho que estava desenvolvendo com PET reciclado. Por três anos, ela e os pesquisadores Fernando Cunha e Pedro Villalobos trabalharam em parceria com o pessoal da UFMG, informou a estatal.

 

GERADOR DE ENERGIA ELÉTRICA NÃO CRIA NENHUM ELÉTRON AO CONTRÁRIO FORNECE ENERGIA PARA ELES

o gerador de energia 

Luiz de Assis Netto – Física USP  - Quora

Tenho uma dúvida; se energia elétrica tem a ver com a passagem de elétrons por fios elétricos. Um gerador de energia elétrica gera/cria elétrons? Qual a relação entre energia elétrica e elétrons?

Um gerador de energia elétrica não cria nenhum elétron. Ele fornece energia aos elétrons para que eles possam percorrer o circuito. Quando um elétron percorre a bateria do polo positivo para o polo negativo ele ganha energia. Quando ele percorre o circuito, digamos, de um aquecedor elétrico, um motor, um computador, ou seja lá o que for, ele perde energia. Pense no elétron com sendo uma bola de basquetebol que um jogador manda para cima. Quando o jogador lança a bola para cima, ele fornece energia à bola. À medida que a bola sobe, ela vai perdendo energia cinética devido ao campo gravitacional da Terra, que a atrai para baixo, até que essa energia cinética se reduz a zero, quando a bola atinge a altura máxima; ela então começa a cair. Se o jogador então recolhe a bola e a manda para cima de novo, o ciclo se repete.

No interior da bateria, o elétron recebe energia devido a uma reação química exergônica (que liberta energia); no circuito externo, esse mesmo elétron perde energia na forma de luz, som, calor, movimento, ou seja lá o que for que o circuito do aparelho foi construído para produzir. O elétron retorna então à bateria, onde ele recebe energia de novo, e o ciclo recomeça.

Nenhum elétron é criado no processo. Os elétrons já estão na matéria. Os elétrons fazem parte da matéria.

Numa bateria de 1,5 volts, cada elétron no interior da bateria recebe uma energia de 1,5 elétron-volts.

Numa bateria química, o que ocorre é uma reação de oxi-redução. O que é uma reação de oxi-redução? É uma reação na qual um átomo perde elétrons, enquanto outro ganha. A gente diz que o átomo que perde elétrons é oxidado, enquanto que o átomo que ganha elétrons é reduzido. Só que no caso da bateria (pilha), essa reação de oxi-redução se dá através de um circuito externo. O átomo que cede um ou mais elétrons está no polo negativo da bateria; o átomo que recebe um ou mais elétrons está do outro lado, no polo positivo.

Por exemplo, uma bateria química muito fácil de construir em laboratório é esta:

No lado esquerdo, temos uma solução aquosa de sulfato de zinco (1 mol/litro) na qual está mergulhada uma placa de zinco metálico; do outro lado temos uma placa de cobre metálico mergulhada numa solução aquosa de sulfato de cobre (1 mol/litro). As duas soluções estão separadas por uma membrana porosa.

Na reação de oxi-redução que ocorre nesta célula, o zinco é oxidado e o cobre é reduzido:

Zn(metálico) + Cu++ → Cu(metálico) + Zn++

Ou seja: o zinco metálico da placa da esquerda perde dois elétrons por átomo, enquanto o cobre em solução do lado direito (Cu++) recebe dois elétrons e é reduzido a cobre metálico. À medida que a reação se processa, a placa de zinco vai se dissolvendo, enquanto que a placa de cobre vai aumentando de tamanho, pois o cobre em solução vai se convertendo em cobre metálico, que se deposita sobre a placa da direita. A reação pára quando todo o zinco metálico tiver sido consumido. Uma célula como esta produz uma diferença de potencial de 1,1 volts, aproximadamente.

Alessandro Volta mostra sua nova invenção, a pilha elétrica, a Napoleão Bonaparte em 1800. A palavra “volt” vem do nome dele. Pode-se dizer que nesse momento teve início a era tecnológica moderna.

A invenção da bateria ou pilha por Alessandro Volta na virada do século XIX permitiu pela primeira vez produzir uma corrente elétrica que durasse mais do que uma fração de segundo, como ocorre habitualmente com a descarga elétrica entre dois corpos carregados.

 

COMUNICAÇÃO É UMA DAS PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS DE UM PROFISSIONAL DE SUCESSO

 

por PUCRS Online

Considerada uma das principais competências de um profissional de sucesso, a comunicação assertiva é aquela que consegue passar as informações com clareza, dinâmica e respeito, obtendo o retorno esperado.

Esta capacidade demonstra a inteligência social daquele que comunica. Em outros termos, ela que evidencia sua habilidade de se relacionar e a de conquistar a colaboração das pessoas.

Além disso, ser assertivo faz com que você se sinta melhor e que reduza a ansiedade e o estresse. Afinal, você consegue lidar melhor com a sua comunicação de forma mais prática e leve.

Quais os benefícios da comunicação assertiva?

A comunicação assertiva fornece vários benefícios que podem ser úteis, tanto no trabalho, quanto em outras áreas da vida.

Um dos principais vilões do bom andamento de uma empresa são ruídos ou falhas que uma comunicação ineficaz pode gerar. Conflitos, retrabalho e mal-entendidos, geralmente, acontecem quando a mensagem não é transmitida de forma clara ou não há o diálogo.

A assertividade é essencial nesse contexto. Afinal, quando os funcionários são comunicados de forma correta e são ouvidos em suas dúvidas, o trabalho tem muito mais chances de ser produtivo.

A comunicação assertiva traz ainda uma série de outras vantagens, como:

melhora a capacidade de expressão, a imagem do gestor e, consequentemente, da empresa;

aumenta o respeito dos colaboradores, do mercado e da concorrência;

auxilia na resolução de conflitos;

ajuda na capacidade de negociação;

denota mais credibilidade;

reduz o estresse por situações ocasionadas pelos ruídos de comunicação.

Apesar de muitos acharem que a comunicação assertiva é um dom, é também uma habilidade que pode e deve ser trabalhada. Como vimos, ela traz diversos benefícios e, com prática, pode até se tornar uma capacidade natural.

Comunicação assertiva e liderança

A comunicação assertiva vem se tornando cada vez mais essencial para diferenciar um bom líder.

A comunicação é uma das principais ferramentas para manter a equipe unida e com um mesmo foco, especialmente em organizações que aderem o trabalho remoto.

Nesse momento de tantas transformações, o bom líder precisa de assertividade. Afinal, líderes com comunicação assertiva se diferenciam pela proatividade e pela capacidade de transmitir informações de forma clara e objetiva. Outras características importantes para quem assume cargos de liderança é saber ouvir, dizer não quando necessário e agir com imparcialidade.

Dicas para praticar a comunicação assertiva

Agora você já sabe que a comunicação assertiva é uma habilidade que traz muitas vantagens e que pode ser trabalhada.

A seguir, confira algumas dicas de como fazer isso na prática:

Atente às suas falas

Analise a forma como você se comunica e se expressa e verifique se é ofensivo de alguma forma. Contudo, lembre-se de incluir o estilo de linguagem, o tom de voz e expressões faciais e corporais.

Demonstre compreensão

Observe as pessoas com quem você está tentando se comunicar, avaliando como elas se comunicam com os demais. Essa análise vai ajudar a adaptar a sua forma de se expressar com a capacidade de entendimento.

Perceba mais do que palavras

Aprender a compreender a comunicação não-verbal é essencial para entender como as pessoas estão se sentindo ou compreendendo determinada informação. O corpo fala por meio de gestos, expressões e postura.

Fale no momento certo e tenha embasamento

Aprenda a identificar o momento certo para abordar cada assunto. Antes de falar, esteja bem embasado em pesquisas, dados e outras fontes que possam suprir dúvidas ou questionamentos. Isso favorece a capacidade de argumentação e diálogo e, consequentemente, favorece a comunicação assertiva

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